quinta-feira, 8 de março de 2012

PROGRAMA 05




Professor universitário aliciava homens


    É isso! É isso mesmo...! Você que está a ler-me, leu muito bem!

Um professor, Mário Mendes, da Universidade de Évora, aliciava homens por telefone.
Mas. agora, agora, pergunta você: "Porquê? Com que intenção?
Este homem inteligente, muito criativo, fazia-se passar por uma loira, uma loira esbelta com um sotaque de Cascais, da cosmopolita Cascais. Este homem, com uma voz bem timbrada de mulher (até nisso, ele era inteligente), muito bem colocada...o que é que este homem fazia, afinal? O que é que este professor, Mário Mendes, fazia, afinal? Repare! Este homem é professor universitário, é professor de uma das melhores universidades do país, das mais antigas, que é a Universidade de Évora....

Mas, então, o que é que este homem fazia? Este homem... Imagine, imagine...este homem fazia-se passar por uma mulher linda.
Com que intuito? Com que intuito? Com que intuito? - pergunto eu. Com que intuito?
Pois é...
Este homem queria namorar pela internet, só namorar pela internet, redes sociais, troca de e-mails...
Este homem era um tarado...
Mas o que é que, o que é que era mais este homem? O que é que este homem era mais? O que é que este homem pretendia mais?
Este homem pretendia passar o tempo desta maneira... Mas, se calhar, não só... se calhar não só...
Este homem tinha um íntimo muito mau... este homem tinha um íntimo muito mau...
Sabem porquê?
Gostava de ver sofrer as vítimas...
Mas, por que é que gostava de fazer sofrer as vítimas?
Qual era o método que ele usava?
Este professor universitário continuava, no tempo, a namoriscar vários homens, fazendo-se passar por uma Sofia linda de Cascais...
Este professor universitário, da Universidade de Évora...
O seu nome?
Mário Mendes, Mário Mendes, é Mário Mendes...
Este homem, com uma personalidade completamente desviante, quando, quando as suas vítimas percebiam que, afinal, algo estava mal, e queriam terminar com as conversas nas redes sociais, o que é que este homem fazia?
Infernizava completamente a vida destas pessoas! Infernizava completamente a vida destas pessoas!
Este homem pintava-lhes a casa!
Este homem mandava fotografias para as mulheres perceberem que eles andavam com outra mulher!
Ele fazia tudo, tudo, tudo!
Estas pessoas não tinham mais segredos...
Estas pessoas não tinham mais à-vontade para andar na rua...
Mas, este homem era muito mais ardiloso...
Imaginem! Imaginem o que este homem foi capaz de fazer...
Este homem contratou um agente da Polícia Judiciária!
Este homem contratou vários detetives privados!
Pagava-lhes, pagava-lhes, pagava-lhes, aos detetives privados e ao agente da Polícia Judiciária, também, também pagava!
Este Mário Mendes era muito inteligente, muito perigoso...
Mas, imagine, imagine, você, aí em casa, que tem o seu telemóvel, que um operacional da Optimus, que um operacional da Optimus, também lhe fornecia números de telemóvel a este homem... Um operacional da Optimus dava-lhe números de telemóveis para ele poder ligar...
Este homem a todos dizia: "Estas pessoas devem-me dinheiro! Senhor agente, investigue, investigue! Eu quero receber o dinheiro que lhe emprestei!" "Senhor detetive, eu estou a lhe pagar! Investigue! receber este dinheiro! Eu tenho de fazer ver a este homem que ele tem de me pagar!" "Senhor operacional da Optimus. ajude-me, ajude-me! Dê-me números de telemóvel destas pessoas! ajude-me, ajude-me. eu dou-lhe uma comissão! Ajude-me, ajude-me!"
Este homem, assim, a todos enganava...
E, agora, imagine o que este homem fez...
Este professor catedrático, este Mário Mendes, professor da Universidade de Évora, infernizava a vida do seu próprio pai, infernizava a vida do seu próprio pai! Os pais dele, os pais dele, em tribunal, depuseram contra ele... Aceitaram bem a primeira sentença que o juiz deu...
Mas, este homem inteligente, muito inteligente, também comete erros... também, cometeu o seu erro...
E, agora, imagine! E, agora, imaginem a astúcia de um polícia, a astúcia de um simples agente da PSP... E foi ele, esse simples polícia da PSP... e foi ele que conseguiu desmascarar toda esta cabala.
Este homem, este professor catedrático, de Évora que infernizou muita gente, muitos homens, muitos homens, cometeu um erro... e a polícia estava lá...
O agente da PSP, à paisana, percebeu que um homem, com um balde de tinta, se preparava para sujar a vivenda de uma dessas pessoas que estava a ser vítima dele, que estava a ser infernizada.
Deu em correr atrás dele... Azar...olhe, tinha uns sapatos, tinha uns sapatos daqueles de desatacar os atacadores... não conseguiu apanhá-lo.
Mas, a ironia do destino, a ironia do destino...
Este polícia era ele, devia ser ele a chave... Quem tinha a chave... Era ele que ía fazer com que este homem fosse preso. que este homem fosse apresentado em tribunal...
Porque, numa rusga, numa rusga, e quando a polícia já lhe estava a apertar a malha, em sua casa, ele reconheceu-o, ele viu-o em Évora... Tinha sido aquele homem que ele tinha visto em Lisboa. antes uns dias, em Lisboa, a tentar sujar, com latas de tinta, a casa de uma dessas pessoas que estava completamente arrastada.
Ele já não tinha mais argumentos para a mulher... já não tinha mais argumentos para os filhos... A mulher dizia: " Então, tu andas com uma loira... então, tu andas com uma loira...!" E os filhos: "Então, tu andas assim...? É assim que se procede?"
E o homem não tinha nada, não tinha mesmo nada a ver com aquilo, estava com a família completamente destroçada...
Mas, agora, se pensa que sabe tudo deste caso, ainda não sabe! É que ainda não sabe mesmo, sabe... Você, aí em casa, não sabe a capacidade, a inteligência deste homem, a astúcia deste homem, deste professor universitário, da Universidade de Évora, chamado Mário Mendes...
Vocês sabem, vocês sabem o que este homem fez, andava a infernizar a vida do pai, a infernizar a vida a vida de todas estas pessoas....
Mas, este homem ainda fez pior... Este homem ainda fez pior...
Este homem descobriu, descobriu onde trabalhava uma das suas vítimas e não é que teve o desplante de lhe enviar bouquets, bouquets para a empresa para que todos os colegas soubessem, para que os donos da empresa soubessem, os administradores... Pôs o emprego dessa pessoa em causa...
Enviava-lhe bouquets a dizer:"Vais morrer!"
Você já viu bem isto? Isto pode perdoar-se?
Pois é, pois é!
Este caso, este caso já foi julgado, este caso já foi julgado...
Mas, a advogada, a advogada de algumas destas pessoas interferiu, interferiu, não concordou com a sentença, não concordou com a sentença que foi dada.
Este homem, se calhar, ainda vai ter uma sentença ainda mais dura... este homem, se calhar, ainda vai ter uma sentença ainda mais dura...
Mas, agora, ainda repare...
Você acha que bem que um professor da Universidade de Évora, uma universidade de alto prestígio, você acha que este professor tem condições para continuar a lecionar? Você acha que este professor tem condições para continuar a ser professor de doutores? Eu não sei, eu não sei...
A Justiça vai falar...
Por mim, é caso encerrado.

Xerife Penas falou, tá falado!

            
     

Avô abusava de meninas do infantário do seu netinho


Um avô, um avô querido, como se dizia... Um avô que aproveitou as amiguinhas do seu netinho para, depois, as aliciar.
Este caso até a mim estremece... Até estremeço, até estremeço com este caso...!
Se eu vos disser que sou padrinho de umas crianças de 4, 5 anos e que tenho um filho que é padrinho de uma criança de 3 anos, uma criança que anda no infantário... crianças de 4, 5 anos...
Costuma-se dizer: "São a alegria do país, são a melhor coisa do mundo... são as crianças".
Mas, por que é que este caso, por que é que este caso é muito chocante para mim? Por que é que este caso de que vos vou falar é muito chocante para mim?
Quando eu andava na escola, no meu tempo, escola primária, eu tinha uma avó que me levava o lanche. Ai, como era bom comer o lanche da minha avó...! Ai, como era bom comer o lanche da minha avó...! Aqueles miminhos que ela fazia...! Aquelas compotas que ela fazia...! Muito lindo...! Muito lindo...! Recordo-a, recordo-a com saudade...!
Mas, será que este homem que, todos os dias, visitava o neto no infantário era um avô como a minha avó? Era um avô lindo?
Pois... É que se fosse, não estava aqui, agora, a falar disto... não estava aqui, agora, a falar disto...!
Sabem o que este homem fazia? Sabem o que este homem fazia?
Este homem não tem explicação... este homem não tem explicação... Não há categoria nenhuma para o classificar...
Este homem, numa capa de santo, era um diabo... este homem, numa capa de santo, era um diabo!
Isto passou-se em Gondomar, num infantário, em Gondomar.
O que é que este avô fazia?

Este homem, todos os dias, ia ao infantário do neto, ia visitar o neto.
Mas, que lindo... Isto é bonito!
Este homem comprava rebuçados...
Ai que lindo avô...!
Pois é...
Ele chamava as amiguinhas do neto, ele chamava as amiguinhas do neto, crianças de 4, 5 anos... crianças de 4, 5 anos... Este avô, este avô, depois, depois de dar um rebuçadinho ao neto, depois de lhe passar a mão pela cabeça, dizia: "Ai, meu filho, o teu avô, daqui a um bocadinho, está aqui, vem te buscar novamente. Vai para lá, vai para a senhora professora... já estão a chamar por ti... já estão a chamar para ires para dentro da aula... Eu sei que te estás a portar bem... eu falo com as senhoras professoras... Tá tudo lindo... Vai já, vai já... Não demores muito"!
Mas, o que é que ele queria, na realidade? O que é que ele queria, na realidade?
Ele queria que o neto fosse rapidamente para dentro da sala! Ele queria que o neto fosse rapidamente para dentro da sala!
Para fazer o quê?
Para aliciar as meninas!
Ele, através da vedação da escola, do jardim, em Gondomar, aliciava as meninas, apalpava as meninas, punha os órgãos sexuais de fora... Aliciava-as... Mais um rebuçadinho, mais um chocolatinho, mais um leite achocolatado...
Este homem, este homem sem vergonha completa, escondia-se... dizia: "Vou ver o meu neto! Ai que lindo neto que eu tenho!"...
Mas, o que ele queria era apalpar as meninas... Ele abusava de meninas de 3, 4, 5 anos...
Você já viu o que é isto? Você já viu?
Repare...
Você que tem o seu filho na escola, a sua filha na escola... estar sujeito a uma situação destas...
Isto não é revoltante? Diga! Isto não é revoltante? Ai se fosse alguém da minha família...!
Mas, este homem, este homem de 70 anos também é inteligente...
Mas, alguém viu... Alguém começou a cuscar alguma coisa... Alguém começou a perceber alguma coisa...
Chamou a polícia!
Veio a polícia...
Mas, o homem parecia mesmo um santo...
Durante vários dias, a Polícia Judiciária vigiava-o... a polícia judiciária... não estamos a falar de uma polícia principiante... a polícia judiciária, vários dias a fio, montou o cerco, montou vigilância...
Mas, o homem era mesmo um santo... Ele tinha, eventualmente, um dom de adivinhar... Este homem, durante vários dias nada fez... Este homem, durante vários dias nada fez...
A polícia chegou a estar convencida de que era uma cabala! A polícia chegou a estar convencida de que isto não era verdade!
Pois é...
Mas, ele não resistiu... Mas, ele não resistiu...
E veio um dia...
Ele fez mesmo tudo e até fez ainda pior...Ele fez coisas que, até ali, nunca tinha sido visto a fazer.

E a polícia atuou. A nossa polícia, a nossa polícia, a Polícia Judiciária acabou, ali, com o mal, com um grande mal que poderia ser ainda muito maior...!
Este caso é revoltante! Este caso é revoltante mesmo!
Este homem está preso! Este homem está preso!
Este homem vai ser condenado, digo eu...! Preso e bem preso!
Por mim, está o caso encerrado!

Xerife Penas falou, tá falado!
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário