quinta-feira, 8 de março de 2012

PROGRAMA 01



     

Mata irmãos à facada por razões económicas

O primeiro caso é um caso que se passou na cidade do Porto, na parte mais rica da cidade do Porto, na Foz do Douro.Uma família abastada, muito abastada… muitos bens!
É um caso da minha própria família!
Imaginem a emoção com que vos vou dizer isto…!
Três irmãos. Infância muito boa. Pessoas de meia-idade. Geriam a maior padaria da cidade do Porto. Muitos milhões de faturação.
Eu era visita deles! Conhecia aquele ambiente!
Pois é, pois é. Mas, se calhar, não os conhecia tão bem… Havia algo que me escapou…
Mas, imaginem! Na cidade do Porto!
O caso que vos vou contar aconteceu!
Local quase de peregrinação…ao sábado de manhã, grandes figuras ilustres da cidade iam lá comprar o pão!
Pois é…
Mas, aqueles irmãos tinham uma desavença, uma desavença que só eles conheciam!
Morreu o pai, morreu a mãe… geriam o negócio sozinhos.
Pois é…
Uns dias, houve uns dias em que eu passei férias com eles, todos juntos… Pareciam mesmo uma família feliz!
Mas, houve um dia em que o irmão mais novo não estava bem conforme ele era… Algo se passava, ali… Perguntei-lhe:
- Tens alguma coisa?
- Não, não tenho nada!
Pois é…
Aquele homem, casado, professor, duas filhas lindas, não era, de facto, a mesma pessoa…
Pois, mas o que terá acontecido? Para o que é que terá acontecido…? Um dia, fui acordado com um telefonema… uma grande catástrofe aconteceu na Rua Gondarém, na Foz do Douro!


Bombeiros à porta, policias à porta… Mas, o que terá acontecido?



Nem eu imaginava o que aconteceu… nem eu…!Mas, o que terá acontecido?
Um dia antes, eu estive com aquela pessoa, um dia antes, eu estive com aquela pessoa…! Vinte e quatro horas depois, eu não imaginava que tinha estado com um assassino… eu não imaginava que tinha estado com um assassino…!
Senhores leitores, isto aconteceu na cidade do Porto… numa família que tudo tinha! Mas, afinal, algo falhava…
Como é que é possível que, numa reunião de negócios, de distribuição dos lucros, aquele dos três irmãos… aquele que eu achava que melhores sentimentos tinha, matou… matou os dois irmãos à facada!
Imaginem!
Eu próprio, depois, fui interrogado pelas autoridades, inclusivamente!
Não sonhava que isto pudesse vir a cair na minha família!
Pois é… Mas, isto aconteceu!


À facada, matou dois irmãos!
Sangue frio!

Eu pergunto a mim mesmo como é que isto me passou ao lado…
Pois é…
E agora…?
Ele fugiu… tentou suicidar-se… não conseguiu!
Deixou sangue do sangue…!
Famílias, agora, completamente desavindas! As viúvas… os filhos dos que morreram… as filhas do que cá ficou… tudo completamente destroçado! Eu próprio destroçado! Não sabia se havia de lamentar os mortos, se havia de ajudar o vivo…! Imaginem este dilema!
E tudo para quê? Dinheiro! Dinheiro! Dinheiro!
Se eu imaginasse que isto podia acontecer, se calhar, naquele dia, ele teria ficado em minha casa. Não ficou! Veio matar!
Este, Senhores leitores (telespectadores), é um caso tremendo, tremendo, tremendo!
Ninguém pensaria que naquela família de muito dinheiro, inclusivamente de valores morais… porque eram pessoas que se dedicavam a causas sociais… aconteceu a morte da forma mais violenta que eu possa imaginar!
Matar dois irmãos à facada! Um deles doente!
E, no momento em que eu estive com ele, não mostrou o mínimo arrependimento!
Eu penso: mas, eu tinha esta pessoa na minha família!
Eu penso: era um dos meus grandes amigos!
Mas, cometeu um crime!
E agora? E agora? E agora? - pergunto eu. E agora...?A polícia interveio, investigou, o tribunal decidiu! Mas, há uma coisa que a polícia nunca vai conseguir perceber nem a Justiça vai conseguir entender... Como é que um ser humano bondoso, toda a vida bondoso, comete um crime destes…?
Independentemente da sua condenação, há uma coisa que já ninguém pode evitar: mortes!
Este caso, conforme vos disse, é muito, muito, muito difícil de aqui relatar. Porque é um caso também meu. É um caso que, se calhar, eu podia ter evitado se naquele dia, ele dormisse em minha casa.
Pois é…
É bem verdade quando se diz que, em cada um de nós, pode estar um assassino, pode estar uma pessoa que pode ir parar à cadeia, que pode matar, pode roubar, que pode fazer tudo!
Pois é!
Agora, esperemos pela Justiça Divina… esperemos que a Justiça Divina venha, um dia, a dar uma clemência a esta pessoa que era boa... que eu acho, continua a ser boa!
Não o vamos agora maltratar! Vamos tentar acarinhá-lo! E vamos com este caso, e é este o motivo pelo qual eu vos o trago aqui, fazer dele exemplo para que outras famílias pensem mais na humanidade das pessoas, que pensem mais naquilo que a vida vos pode dar de bom e que deixem para trás um bocado o dinheiro…!

Xerife Penas falou, tá falado… neste caso!

 


Mata o cão do vizinho e o próprio vizinho


Mas, se pensam que está tudo dito, trago-vos um outro caso também algo complicado e muito, muito difícil de entender.
Você que está aí em casa a seguir este blog tem um cãozinho tão lindo, tem um gatinho que até lhe passa a mão no pêlo...
Quanto é agradável!
Eu tenho cães em casa!
Quanto é agradável, quando chego a casa, ele começa a saltar, ele brinca, ele salta, ele faz tudo!
Mas, este caso que vos vou contar agora e que e passou em Castelo Branco, é um caso deveras intrigante, muito, muito intrigante...!
Um homem com um cão, lindo, lindo, lindo, um dia, apercebeu-se que alguém lhe matou o cão.
Mas, meus amigos, matar um cão... como?
O homem, completamente destroçado, tenta perceber como é que o cão morreu.
Não ouviu barulho... Como foi? Veneno? Terá sido?
Faz uma investigação por conta própria, mas também pediu a ajuda às autoridades.
É normal.
Quem gosta de um animal, quando o vê morrer, é quase como ver morrer um membro da sua família.
É normal.
Eu faria o mesmo! Eu faria o mesmo!
Nós estamos em Castelo Branco, nós estamos em Portugal!
Os animais têm direitos.
Mas, a grande surpresa surge...!
Quem matou o animal foi o vizinho, o vizinho...!
Aquele que o cão já tinha feito com que ele não fosse assaltado porque latiu quando a casa do vizinho ía ser assaltada.
Pois é...!
E agora? E agora?
O que é que leva um cidadão a matar um cão? Porque o animal, é normal, fez um pouco mais de barulho, ladrou um pouco mais alto...! Naquele momento, esse senhor esqueceu-se do bem que o cão lhe tinha feito ao espantar o gatuno da sua própria casa...
É verdade! É verdade!
Castelo Branco, Portugal...
Desrespeito total por um animal...
Pois...!
Mas, se pensa que já sabe tudo sobre este caso, não, não sabe, não...
Pois é...!
Você sabe o que é que o homem que matou o cão fez? Quando descobriu que a polícia estava a chegar a ele, pegou numa arma e... matou o dono do cão... à queima-roupa!

 


Dá um tiro... pum!

O homem levanta-se, leva outro tiro...pum e pum...pum, em plena rua!

O dono do cão foi assassinado!


Anda tudo louco! Só pode! Anda tudo completamente louco!
Em Castelo Branco...
Um cão salva o vizinho do seu dono de ser assaltado, é morto à paulada e, ainda por cima, o dono do cão é morto... a sangue-frio...
Este é um caso que está na Justiça...
Quem sou eu, quem sou eu para dar, aqui, uma sentença?
Mas, independentemente da sentença que vier a ser dada pelo juiz, pelo tribunal, o Xerife Penas diz: “os animais têm direito à vida, os animais têm direito à vida, mas, as pessoas muito mais!



A Justiça vai decidir, mas Deus vai dar, de certeza, a sua própria sentença! Haverá, aqui, de certeza a Sua sentença! A sentença divina que pesa sobre todos nós...




O Xerife Penas falou, tá falado!

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