sexta-feira, 16 de março de 2012

Veja o programa do Xerife Penal no seu canal do Youtube
http://www.youtube.com/user/xerifepenas?ytsession=BJqSCKuTdKXILooCUf-aECygUzoiJlqUF68aELkphU2WzE_oCez7FN2Kke-kTSSDQgL0QipGYvwQ4ef9iSCtgNyDgIs75kLR6vljgt_wGt1P2idzdXe98c2Ik21MYmckdCQWPhi2GXkNyK6uVbNfYnWXz_N_Wpoe2jmQ5KANtmR8FJIjxzVFTF2lVrpZ1otXrKdWDTUqGJNXckUBV84aCCn9YTC5hZVzluxMGaP1tCy_5G8JhjX0N3nsI-hU2BVf6zyXMmpuHJ8TsUQwA5-0gQe

quinta-feira, 15 de março de 2012

O Xerife Penas, nalguns dos seus programas vai denunciar alguns casos em que são notadas as grandes dificuldades por que milhares, muitos milhares de portugueses estão a passar.Alguns destes casos são perfeitas injustiças e  demonstrativos da inoperância do poder politico e de algumas instituições.
Deixo aqui alguns exemplos:
15000 alunos não conseguem pagar propinas.
Milhares de portugueses não conseguem pagar o emprèstimo da casa.
Empresa do setor hospitalar lança centenas no desemprego por que o ministèrio da saùde não lhe paga.
Universidades sem dinheiro para contratar, professores e investigadores.

Utilize este blog e escreva o que lhe vai na alma mas com respeito.

PROGRAMA 17


PROGRAMA 16



Mata a mulher, a filha e a neta

      Crime hediondo, em Beja...
      Um homem matou a mulher, a filha e a neta de 4 anos.
      Francisco Esperança... Francisco Esperança cometeu este crime hediondo, em Beja.
      É verdade!
      Nunca houve semelhante coisa naquela cidade alentejana.
      Este homem, um ex bancário, já tinha algum cadastro atrás de si... já tinha algum cadastro atrás de si. Francisco Esperança era um homem complicado. Era um homem que gostava de beber. Era um homem que tinha uma mulher (diziam os vizinhos) que gostava de viver acima das possibilidades... uma mulher que ligava ao jet set.
      Mas, o que é que se passaria nesta casa, em Beja... Mas, o que e que se passaria nesta casa, em Beja?
      Provavelmente, muita coisa... provavelmente, muita coisa...
      Este homem tinha dívidas. Esta família tinha dívidas. Este homem, um ex bancário, o Francisco Esperança, já tinha sido condenado por dar um desfalque no banco onde trabalhava.
      Mas, parece que este homem atraía todo o mal... parece que este homem atraía todo o mal... Tudo o que era mau caía em cima de si...
      Imaginem só que, numa das viagens que ele fazia a Lisboa, atropelou um motard e matou-o.
      Fez um desfalque. Foi condenado.
      Atropelou um motard mortalmente...
      Tudo era mau nesta família... Tudo era mau, nesta família...
      Mas, havia uma coisa linda nesta família... havia uma coisa linda! Uma menina de 4 anos, uma menina de 4 anos que, provavelmente, assistiu, naquelas quatro paredes, a muito sofrimento, a muito álcool... a muito álcool.
      Francisco Esperança era um homem que bebia... era um homem que bebia muito (dizem alguns amigos). Mas, que, quando estava bom, quando não bebia, acho que era um homem agradável... acho que era um homem agradável.
      Mas, o que é que terá acontecido... o que se terá passado na cabeça deste homem para cometer um erro... um erro destes... para cometer um crime... um crime...? Morte da mulher...
      Assassina a mulher.
      Assassina a própria filha.
      Assassina a própria neta.
      À catanada!
      Mas, mais ainda...!
      Este homem vai correr para o parque da cidade já com os mortos em casa... estiveram, talvez, uma semana...
      Telefonemas... O namorado da filha telefonava e ele dizia que estava tudo bem... que estava tudo bem...!
      Já estavam mortas!
      O que é que se terá passado? O que é que se terá passado?
      As autoridades estão a investigar.
      Mas, agora, o que é que pode acontecer na cabeça de uma pessoa para fazer... para cometer um ato destes?
      Alguém conseguirá explicar isto?  Alguém conseguirá explicar o motivo de matar, à catanada, a própria mulher, a própria filha e a própria neta?
      Será que não haverá, aqui, outros motivos? Será que não haverá, aqui, outros motivos?
      O Xerife Penas investigou... investigou, leu, leu muito sobre este caso.
      Há um motivo que muita gente ainda não percebeu... que muita gente ainda não percebeu. Muito pouca gente terá reparado num pormenor...
       Este homem sofria de síndrome depressiva crónica... síndrome depressiva crónica! Tinha síndrome depressiva crónica há mais de 20 anos... Um advoga que o defendeu, quando ele deu o desfalque no banco, conseguiu provar, através de testes médicos. Exames periciais da altura referiam: "Francisco Esperança tem síndrome depressiva cronica".
      Na altura, o juiz desvalorizou o facto... o juiz desvalorizou o facto...
      Mas, este homem era um homem doente, para além de tudo o que possa acontecer, para além de tudo o que possa ter acontecido mais e que, neste momento, se suspeita... O namorado da filha suspeita, suspeita que tinha sido o pai da namorada o próprio pai da criança...
      Será?
      Não sabemos.
      Será?
      É uma suspeita que agora está no ar...
      Mas, uma certeza eu tenho: este homem tinha aquela doença. Isto está provado, provado... está escrito. Os médicos o disseram.
      O juiz, na altura, não quis saber...
      Este homem devia ser sempre acompanhado.
      Este homem, ainda por cima, tinha o vício do álcool... bebia bastante... não sabia o que fazer...
      Devia ter sido acompanhado.
      Este homem matou.
      Este homem, quando caiu na real, suicidou-se, suicidou-se na própria cadeia.
      Quanto ao resto das suspeições, as autoridades vão averiguar. E, um dia, se saberá o veredicto final.
 
      O Xerife Penas falou, tá falado!



Escravizou a mulher durante 44 anos

    Agora... este caso...
      Como é possível escravizar uma mulher durante 44 anos?
      Repare... 44 anos a escravizar uma mulher...
      Mas, como é possível acontecer isto em Portugal?
      Este homem vivia no meio de uma população... Também não vivia no meio da selva... Isto era uma casa, isto era uma casa em Sérem de Baixo, Águeda, no meio da população...
      Os vizinhos sabiam! Os vizinhos sabiam!
      Houve vizinhos que disseram: "Chamamos, várias vezes, a GNR! A GNR chegava lá e a Maria Eugénia dizia: "Não me levem o meu Manel... não me levem o meu Manel!"
      Este homem de 80 anos, Manuel Pereira, escravizou a mulher, Maria Eugénia que, agora, tem 66!
      Mas, a GNR nunca, nunca agiu...
      Agora, imaginem ao que isto chegava...
      A mulher comia restos e ele comia do bom e do melhor... a mulher comia restos...!
      Os vizinhos davam-lhe roupa, ele cortava a roupa toda, toda mesmo.
      Ele batia-lhe.
      Ele amarrava-a.
      Ele punha-lhe correntes nos pés para ela não fugir.
      Ele amarrava-lhe as pernas.
      Ele fazia-lhe tudo e mais alguma coisa.
      Batia-lhe.
      Dava-lhe uma colher de sopa, dava-lhe uma pancada.
      Dava-lhe um osso para ela comer, mais outra pancada.
      Partia-lhe os dentes.
      Partia-lhe os ossos.
      Nunca a levava ao médico.
      Mas, o que é isto, meus senhores? O que é isto, meus senhores?
      Não me venham dizer que essa senhora estará no seu perfeito juízo...não me venham dizer isso...
      Mas, quem é que quer ter uma escravatura durante 44 anos? Quem é que quer ter?
      Eles não tinham dificuldades económicas, mas viviam na miséria. Não havia água. Não havia luz. Não havia gás. Mas, o homem comia do bom e do melhor, este Manuel Pereira...
      Mas, a mulher, coitada, quando a GNR atuou mesmo, que chegou lá e o levou para a esquadra, ela gritava: "Não levem o meu Manel! não levem o meu Manel!"
      Mas, como é que nós podemos compreender isto? Mas, como é que nós podemos compreender isto?  
      Mas, a verdade é que isto foi mesmo assim... a verdade é que isto foi mesmo assim!
      Isto é um caso completamente inacreditável... inacreditável!
      Pois é...
      A GNR atuou. A GNR atuou.
      Este Manuel Pereira foi enviado para um juiz. O juiz disse: "Você não se pode aproximar da Maria Eugénia! Você não se pode aproximar da Maria Eugénia!" 
      A Maria Eugénia está, agora, numa instituição psiquiátrica de Aveiro. A Maria Eugénia está, agora, a ser tratada. A Maria Eugénia provavelmente vai perceber também que agia mal quando estava conivente com ele, quando aceitou... quando aceitou todo aquele sacrifício de 44 anos.
      Desta vez, a GNR atuou. As instituições atuaram em Portugal.
      Ainda bem... ainda bem, diz o Xerife Penas. Ainda bem!
      Dêem conhecimento às autoridades destes casos! Insistam! Insistam! Insistam!
      É um caso revoltante!

      Mas, o Xerife Penas falou, tá falado!
 

PROGRAMA 15

Padrasto viola menina de 9 anos

    Em Braga, padrasto, bêbado, viola menina de 9 anos.
      É verdade! Você leu bem...
      Padrasto bêbado, em Braga, viola menina de 9 anos.
      Mais um cenário de horror, numa casa em Portugal... mais um cenário de horror, horror...
      Imaginem o que se passava nesta casa...
      Um homem que vivia do rendimento mínimo conseguia gastar todo aquele dinheiro em álcool. A mulher, o que ganhava era para sustentar a casa. A menina de 9 anos,, inteligente, boa aluna na escola, era uma menina triste (não podia deixar de o ser, não podia deixar de o ser...). Mas, mesmo assim com todas estas limitações... mesmo assim, com todas estas limitações, a mulher, a dona de casa (era mesmo o chefe da casa), lá conseguia, lá conseguia fazer com que a menina continuasse a estudar, fosse boa aluna... E, neste momento, com 9 naos, já estava a entrar no quinto ano.
      Mas, agora, reparem... agora, reparem o que é que acontecia com esta menina... o que é que acontecia com esta menina...
      O padrasto, desde há quatro anos... Começou a violar a menina aos cinco anos...
      Quando a mãe via televisão e cansada, muito cansada adormecia a ver televisão, este homem bruto, este homem bruto... Sabem o que é que ele fazia?
      Levava a menina para uma arrecadação, despia a menina...
      Começou por pequenos avanços, por pequenas carícias, mas, depois, violava-a constantemente. Violava-a constantemente! Chegou ao ponto de obrigá-la a masturbá-lo... chegou ao ponto de obrigá-la a masturbá-lo!
      Mas, agora, repare como é que um animal... como é que um animal pode despertar a consciência dos vizinhos e levar a que este filme, todo este filme de terror, que este crime fosse desvendado pelas autoridades...
      Num determinado momento da noite, quando a mãe dormia profundamente e o padrasto se entregava aos prazeres sexuais desta menina de 9 anos (que não podia dizer nada porque ele a ameaçava de morte), um cão que ele tinha lá em casa começou a ladrar, ladrar, ladrar muito... não se calava...
      Os vizinhos, alertados, alertados pelo latido do cão, investiram, investiram e... O que é que viram?
      Viram este bruto este bruto que estava a violar a menina, a filha da sua própria mulher, a filha da sua própria mulher...
      Abençoado cão! Abençoado cão que conseguiu fazer o que nenhum humano conseguisse! Ele deu o alerta... o cão deu o alerta!
      Esta menina, esta menina que sofreu durante quatro anos...
      Mais um caso de horror praticado no ser de uma criança... mais um caso de horror praticado com uma criança... mais um...
      Mas, o "amigo do homem", desta vez, amigo da menina, lá estava ele... ladrou, ladrou, ladrou!
      Chegou o vizinho e viu.
      E esta mulher que nunca desconfiou de nada... Mas, também, como é possível nunca ter desconfiado... como é possível nunca ter desconfiado?
      Chegaram as autoridades. Chegaram as autoridades. As autoridades intervieram. As autoridades intervieram. O juiz ouviu. O juiz ouviu. O juiz foi pedir exames periciais. E estava lá, preto no branco: "violação".
      Não era brincadeira do vizinho... não era brincadeira da menina...
      "Violação confirmada".
      Este caso está, agora, a ser julgado. Este caso está, agora, a ser julgado.
     "Prisão preventiva", decretou o juiz. "Prisão preventiva", decretou o juiz.
      Ainda bem... ainda bem que esta casa tinha um cão... ainda bem que esta mulher ainda conseguiu dar de comer a um cão... ainda bem!
      É um caso... mais um caso tremendo, tremendo, tremendo!

      Mas, o Xerife Penas falou, tá falado!



Bancário mata a filha por não conseguir viver separado dela e tenta suicidar-se

    Agora, você que está aí em casa, mais uma vez, vai ficar a pensar...
      Como é que as pessoas conseguem ter procedimentos afetuosos, bonitos, amorosos e, depois, num instante, transformam-se, são violentos e... matam... matam... matam aqueles de quem mais gostam?
      Mais um caso triste que eu conheci... Mais um caso triste que eu conheci...
      São Mamede de Infesta...
      Um gestor. Um homem das finanças. Um homem culto, Um homem muito inteligente. Mas, este homem não conseguiu lidar... não conseguiu lidar com um momento da sua vida... um momento triste para ele... um momento muito, muito, muito triste para ele! Esse momento foi a separação. Não conseguiu entender a sua separação. Mas, mais do que a separação da mulher, este homem nunca conseguiu entender a separação da sua filha! Ele não conseguiu viver sem a sua filha!
      Nos dias em que estava com ela, o homem era outro, o homem era um homem alegre, era um homem divertido... Todo o tempo era para a filha, uma filha de sete anos... Todas as crianças são lindas, esta também, certamente, seria linda...
      Mas, o que é que terá feito este homem? O que é que terá feito o João Pinto de 45 anos, gestor? O que é que este homem terá feito? O que é que se terá passado na cabeça deste homem?
      Este homem não conseguia lidar com a ausência da filha... este homem não conseguia lidar com a ausência da filha. Era... era o inferno, para ele, os dias em que ela estava com a mãe! Ele telefonava-lhe, ele ia buscá-la à escola (muitas vezes, sem a mãe saber)... Ele fazia tudo para estar com a filha. Disseram-me que ele até comprou uns binóculos para ver a filha ao longe... ele até comprou uns binóculos para ver a filha ao longe...!
      Imaginem o sofrimento deste homem...
      Ele que pediu a guarda da filha e não a conseguiu...
      Pois é...
      Este homem, um dia, passou-se completamente... passou-se completamente!
      E sabem o que ele fez? Sabem o que este homem fez?
      Pegou num cinto e estrangulou a filha! Pegou num cinto e estrangulou a filha antes de a entregar à mãe! Não conseguiu resistir!
      Este homem estava a precisar que alguém o ajudasse psicologicamente. Ninguém conseguiu perceber aquilo que este homem estava a precisar! No seu emprego, com os seus vizinhos, com os seus amigos, ninguém conseguiu perceber o sofrimento deste homem.
      Ele pegou no cinto... "Já não te vou entregar, hoje... já não te vou entregar, hoje! Já nunca mais te vou entregar e vais morrer! Eu amo-te, mas vais morrer!"
      Asfixiou a filha! Asfixiou a filha!
      A seguir, ligou para a mulher e disse: "Matei a nossa filha! Matei o meu grande, grande amor e, agora, vou-me suicidar, eu! Agora, vou-me suicidar eu!"
      Este homem sofria... sofria... sofria... sofria... sofria!
      Não conseguiu suicidar-se. A polícia detetou-o a tempo... a polícia detetou-o a tempo! O homem, às cinco da manhã, deitou-se ao mar... deitou-se ao mar, mas alguém conseguiu salvá-lo.
      Ele queria morrer... ele queria morrer... ele queria morrer com a sua filha! 
      Este homem sofreu, sofreu, sofreu!
      Um caso triste... É um caso, muito, muito, muito triste!
      Não tenho palavras para ele...
      A decisão fica tomada. A decisão ficou tomada... prisão preventiva,
      O caso está a ser julgado...
      Mas, este homem sofre...
      Espero que, agora, na cadeia, tenha o acompanhamento necessário... tenha o acompanhamento necessário!

      Mas, o Xerife Penas falou, tá falado! 

      



  

PROGRAMA 14

Violava a irmã deficiente mental e ameaçava o pai


    Violava irmã deficiente mental... violava irmã deficiente mental, na Póvoa do Varzim... na Póvoa do Varzim.
      Vejam este caso muito, muito, muito degradante. Já todos sabiam que, nesta casa, havia um consumo exagerado de álcool. Já toda a gente sabia que era uma família problemática, muito, muito problemática.
      Um homem de 71 anos passava a vida a jogar às cartas no café. Mas, era um homem bom... era um homem bom. Mas, era também um homem do álcool... era também um homem do álcool. Um homem viúvo cujo passatempo principal era jogar às cartas.
      Mas, agora, reparem o drama desta família...
     Um desempregado de 41 anos que também era bêbado, que o seu estado normal era andar bêbado, violava a sua própria irmã... violava... violava a sua própria irmã ... e já há vários anos... já há vários anos!
      A assistência social ia a esta casa. A assistência social... repare... ia, ia a esta casa.
      Álcool por todos os lados! Álcool por todos os lados!
      Os vizinhos sabiam da miséria que lá acontecia. Os vizinhos sabiam de toda aquela miséria.
      Mas, repare, repare no que acontecia também nesta casa...
      A irmã, filha do homem de 71 anos que jogava às cartas no café era deficiente profunda... era deficiente profunda! Quase não falava! Quase não andava!
      Esta mulher triste, triste, quando algum vizinho a visitava, muito triste, muito chorosa, muito chorosa...
      Mas, o que é que se passava... o que é que se passava nesta casa? O que é que se passava dentro daquelas quatro paredes com esta mulher deficiente profunda?
      O pai no café.
      O filho bêbado constantemente, constantemente...
      Um dia alguém fez uma visita de surpresa... Quis entrar naquela casa... Uma pessoa mais atenta... Uma pessoa mais desconfiada quis entrar naquela casa.
      Entrou.
      E o que é que viu?  E o que é que viu?
      Viu o irmão bêbado a violar a sua própria irmã... a sua própria irmã, deficiente mental profunda! Ele batia-lhe. Ele pô-la nua. Ela estava com o corpo todo nódoas... só todo negro...
      Este homem era tremendo... tremendo!
      Mas, o que se veio mais a saber? O que é que se veio mais a saber?
      Por que é que aquele homem de 71 anos, pai do violador, e pai da deficiente mental (mas, muito, muito profunda)... por que é que ele passava o tempo no café?
      Nunca, nunca ninguém tentou perceber porquê... nunca ninguém tentou perceber porquê...
      Mas. a você que está aí em casa, eu, agora, vou dizer...
      Sabe por que é que o homem, este idoso de 71 anos passava o tempo no café a jogar às cartas? Sabe porquê?
      Era para fugir à violência do seu próprio filho... É que ele também lhe batia...
      Tinha vergonha...
      Não conseguia dizer isto... não conseguia dizer que o filho, aquele monstro que violava a irmã deficiente mental profunda, também lhe batia... também lhe batia.
      Este violador só não arranjou coragem para uma coisa... Este violador da Póvoa do Varzim só não arranjou coragem para violar a irmã na presença do pai. Por isso, é que ele dizia: "Ou vais para o café ou levas. Ou ficas, lá, no café, até às tantas, ou levas!" Porque ele não queria que ele sentisse o barulho que a irmã fazia... Ele não queria que ele sentisse o barulho que a irmã fazia...
      Este homem bruto... bruto!
      Pois é...
      É um caso degradante... mesmo muito, muito degradante!

     Mas, o Xerife Penas falou, tá falado!
     
     

 

Mata a filha, tenta matar a mulher e suicida-se

    Agora, mais um caso de que eu conheci... Mais um caso difícil de explicar...
      Eu não conhecia as pessoas envolvidas. Mas, conhecia algumas pessoas que sabiam e já desconfiavam daquilo que podia vir a acontecer nesta casa, em Nine... em Nine, Vila Nova de Famalicão.
      É verdade!
      Um ambiente degradante...
      O Hélio Carneiro era um homem toxicodependente. Para além disso, era um homem também dedicado ao tráfico de droga.
      Discussões em cima de discussões... muitas discussões, mesmo...
      Muitas vezes, os vizinhos tiveram de intervir.
      As autoridades sabiam... as autoridades sabiam o que se passava dentro daquela casa. Muitas vezes, não era só em casa... era também na rua.
      Este Hélio Carneiro era um homem extremamente complicado para com as pessoas que o rodeavam, mas, muito afável para com os outros, para com os vizinhos. Era um homem amável, mas, para além dos problemas que teve, para além de já ter estado preso por tráfico e consumo de droga, este homem não estava a conseguir lidar com as sucessivas tentativas que a sua mulher fazia, a Andreia, de se separar dele. Este homem não conseguia viver sem a mulher... não conseguia viver sem ela. Não conseguia viver quando ela a dizia: "Vou-me separar!"
      Ele desatava. Partia tudo... partia pratos... partia tudo. Batia-lhe...
      Mas, havia uma menina deste casal... Havia uma menina deste casal.
      Uma criança linda... era uma criança linda, mesmo... a Nádia...
      Pobre Nádia... 8 anos...!
      Muito cedo, ela conviveu com a prisão do pai.Muito cedo, esta menina de 8 anos conviveu com o mundo do crime.
      Esta menina triste. de olhos lindos, teve um fim, muito, muito triste! Mas, mesmo muito, muito triste!
     Numa daquelas desavenças... numa daquelas desavenças, o homem, que, entretanto, tinha comprado uma pistola...
      Pum!  
      Mata a filha!
      Tenta matar a mulher... dá-lhe um tiro na cabeça!
      E, a seguir, mata-se a ele próprio... suicida-se!
      Naquela povoação, toda a gente sabia o que acontecia. Naquela povoação, onde toda a gente sabia o que acontecia... em Nine, Famalicão... não houve uma alma caridosa que conseguisse evitar estas duas mortes!
      Uma menina morreu a sangue frio... oito anos... Morreu!
      Foi o seu próprio pai o autor do disparo!
      A mãe ficou a agonizar. A Andreia, de 30 anos, ficou a agonizar...
      Foi uma professora da Nádia que desconfiou que algo estava mal... que desconfiou que algo estava mal. Mas, desconfiou no próprio dia do crime.  No próprio dia do crime, ela chamou as autoridades que estava desconfiada, de que andava desconfiada... andava desconfiada...!
      A GNR irrompeu por uma janela dentro e ... viu este crime hediondo... Sangue por todos os lados... Uma menina morta no chão da cozinha... O pai, no quarto, morto... A mãe agonisava... A mãe agonizava também...
      Não morreu! Não morreu!
      Isto é tremendo! Isto é tremendo! Isto é tremendo!
      A mãe está viva. Os médicos conseguiram safar... O INEM entrou em ação rapidamente... conseguiu devolver-lhe a vida... a esta jovem de 30 anos!
      Mas, o que eu lamento tremendamente, o que eu lamento tremendamente é como ninguém, ninguém, ninguém alertou as autoridades para o crime que já se cozinhava há algum tempo.
      É triste! É triste! Mas, isto aconteceu...

      Xerife Penas falou, tá falado!

terça-feira, 13 de março de 2012

PROGRAMA 13

Diretor geral da ACT usa cartão de crédito público para pagar o próprio jantar e garrafa de vinho de € 200


    José Luís Forte... é mesmo esse o nome... este senhor, José Luís Forte, diretor geral da Autoridade para as Condições de Trabalho...
      Este é mais um caso que me custa... este é mais um caso que me custa a engolir. Sabe porquê? Sabe porquê?
      É que este caso mexe no meu bolso... este caso mexe no meu bolso. E mexe porquê? E mexerá porquê? Mas, por que é que me vai mexer?
      Eu já lhe vou explicar...
      Haverá algum contribuinte... haverá algum contribuinte em Portugal que possa admitir que uma autoridade, um organismo estatal desperdice, desperdice (é o termo) dinheiro... muito, muito, muito dinheiro?
       A Autoridade para as Condições de Trabalho tem uma função. A função da Autoridade para as Condições de Trabalho é fiscalizar. Fiscalizar se há vigarices... se há vigarices, se há condições de higiene, se há condições de saúde e salubridade.
      Pois é...
      E se eu vos disser que a Autoridade para as Condições de Trabalho está acusada de corrupção... E se eu vos disser que a Autoridade para as Condições de Trabalho está acusada de corrupção?
      E, agora, vejam... vejam o desplante das pessoas que dirigem alguns organismos do Estado... E, aqui... digo diretamente...
      José Luís Forte, diretor geral da Autoridade para as Condições de Trabalho é um destes senhores que está sob suspeita.
      O Ministério da Economia, quando soube o que se estava a passar, neste organismo do Estado, mandou investigar, mandou auditores do seu próprio ministério, investigar.
      E sabem o que eles viram, entre outras coisas... Sabem o que eles viram, ente outras coisas? 
      Isto é o que me vai revoltar... aquilo que eu vou dizer... isto é o que me revolta!
      Este senhor tem o desplante de, num restaurante, em Lisboa, num momento destes em que o nosso país atravessa, este senhor teve o desplante de pagar, com o cartão de crédito desta instituição, um jantar onde...(imaginem o seguinte) pagou, por uma garrafa de vinho, 200 euros! Pagou, por uma garrafa de vinho, 200 euros.
      Esta documentação foi apreendida. Esta documentação existe. Este jantar existiu. Está comprovado. Os auditores têm essa fatura.
      Agora, eu estou na legitimidade de desconfiar... Deve haver mais... deve haver mais...! Tenho essa legitimidade!
      Duzentos euros! Duzentos euros, pagou José Luís Forte. diretor geral da Autoridade para as Condições de Trabalho, por uma garrafa de vinho...!
      "Ó José Luís Forte, você beber a garrafa de vinho de 200 euros, não tenho nada contra... Agora, pagá-la também com o meu dinheiro, isto é que eu tenho contra! Isto é o que tenho que dizer!"
      Pois é!
      O Xerife Penas, sobre este caso, já falou tudo.

      Xerife Penas falou, tá falado!

 

Mãe mata recém-nascido na presença da filha de 13 anos

    Mais um caso tremendo... Mais um caso hediondo!
      Em Lousada... em Lousada! É a localidade onde onde este caso se passou.
      E, agora, vejam por que é que isto é hediondo... vejam por que é que eu digo que isto é hediondo!
      Uma mãe, Maria José Vilela, matou o próprio filho, recém-nascido, na presença de uma outra filha com 13 anos!
      Imaginem...
- Ó mãe, o que é que estás a fazer?!
- Está calada, filha!
- Ó mãe, olha o que estás a fazer!
- Está calada, filha!
      A Maria José a todos enganou. A Maria José enganou a sua própria patroa. A sua patroa trouxe-a a casa quando ela sentiu as dores do parto. Ficou algo desconfiada... ficou algo desconfiada. Mas, ela conseguiu enganar bem a gravidez.
- Ó mãe, não faças isso!
- Está calada, filha, está calada, filha! Está calada! Está calada!
      Mas que tristeza...!
      O que é que pode levar uma mãe a cometer um crime destes? O que é que pode levar uma mãe a cometer um crime destes?
      Mas, este caso... este caso não acaba aqui... este caso não acaba aqui...
      Esta senhora estrangulou o recém-nascido.
      Tentou metê-lo na sanita. Não conseguiu.
      A filha a puxar pelas saias...
      Ela a largar ainda sangue...
- Está quieta filha!
      O que é que esta mulher fez? O que é que esta mulher fez?!
      Pega num balde de água... 
      Pegou num balde de água, que até era de uma vizinha, e...
      Pumba!
      Meteu lá o recém-nascido.
      Matou-o!
      Afogou o recém-nascido num balde com água.
      Entretanto, a patroa desconfiou. Chamou a GNR. A GNR veio e detetou o balde com a criança lá dentro... detetou o balde com a criança lá dentro.
      Interrogou a mulher.
      Ela disse que não... que não era ela... que não era dela...
      Interrogou... interrogou.
      A filha disse, com 13 anos: "Senhor Guarda, foi a minha mãe que matou o meu irmão! Foi a minha mãe que matou o meu irmão!"
      "Mas, por que é que esta mulher fez isto? Por que é que esta mulher fez isto?" - perguntam os vizinhos.
      Por que é que esta mulher enganou toda a gente? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê?
      Sabem porquê...?
      O namorado desta mulher era tetraplégico...o namorado desta mulher era tetraplégico... não podia ter filhos... não podia ter filhos!
      Quem era o pai?
      Isto ainda não se sabe. Quem é o pai ainda não se sabe.
      Esta mulher foi julgada no tribunal de Penafiel. Esta mulher já sofreu uma sentença.
      Mas, agora...? E a criança de 13 anos? E a criança de 13 anos que ficou...? E a criança de 13 anos que viu este crime hediondo, tremendo...?
      É bom, é bom que as autoridades competentes... é bom que as autoridades competentes façam uma intervenção junto desta criança. O pai adotivo é tetraplégico, não tem grandes condições...
É bom que as autoridades estejam atentas a isso!
      Mas, este caso revoltante... esta caso revoltante... espero eu, espero eu, seja exemplo para os vizinhos que vejam casais que tenham comportamentos de risco que os denunciem às autoridades competentes! Que os denunciem às autoridades competentes! É essa a minha esperança!

      Xerife Penas falou, tá falado!
     









PROGRAMA 12


 

Mata a mulher sem ter consciência

      Homem mata a sua mulher em Valpaços.
      Este caso arrepia-me mesmo, arrepia-,e porque é um caso em que um homem mata, sem saber que está a matar.
      É verdade.
      Este homem matou sem saber que estava a matar.
      Armando Santos, 73 anos, vivia numa freguesia do concelho de Valpaços, Alvites, era um homem bom.
      Um casal que se dava bem... um casal que se dava bem.
      Mas, a interioridade do nosso país tem alguns casos difíceis de explicar. Os velhos ficaram na terra. Os filhos vão para o estrangeiro. Os filhos perdem, muitas vezes, os laços... perdem, muitas vezes os laços com os seus familiares. Voltam à terra uma vez por ano, às vezes, nem sempre. Esquecem-se daqueles, esquecem-se daqueles que os puseram na luz do dia. Esquecem-se, muitas vezes, dos seus pais.
      E agora, agora, vejam o que é que aconteceu a este Armando Santos...
      O Armando Santos era um homem doente, era um homem bom, mas um homem doente.
      Ninguém conseguiu perceber a sua doença... ninguém conseguiu perceber a sua doença...
      Estamos a falar de um casal muito, muito fechado em si. Saía, de vez em quando, para os campos. Tinha o seu cão em casa. Tinha o seu gato em casa. Mas, falava com muito pouca gente.
      Este homem sofria, a mulher sofria com ele... Este homem sofria, a mulher sofria com ele.
      Mas, de que é que sofria, afinal, este Armando Santos de 73 anos, de Valpaços? De que sofre este homem de 73 anos, em Valpaços?
      Uma doença irreversível.
      Ele tinha uma doença irreversível. Eu conheço essa doença. Eu tive um familiar que viveu comigo muitos anos. Eu sei o carinho que tinha que ter com ele. Eu sei o acompanhamento que tinha que ter com a minha avó...
      Alzheimer.
      Este homem sofria de alzheimer.
      Eu sei o que as pessoas portadoras de alzheimer têm que ser muito bem acompanhadas. Tornam-se violentas... não sabem porquê... Deixam de conhecer pessoas momentaneamente, voltam a conhecer... Podem matar... podem matar!
      Armando Santos matou a mulher... Armando Santos matou o amor de toda uma vida.
      Armando Santos matou à paulada, à chaulada (dizem eles, dizem alguns), ele matou-a!
      O homem corre apavorado pela aldeia. O homem corre apavorado pela aldeia... Ele disse que tinha matado a mulher... ele disse que tinha matado a mulher.
      Mas, o que é facto é que o crime aconteceu... o facto que é facto é que o crime aconteceu!
      Este homem, este homem já tinha sido vigiado. Já tinha ido ao centro de saúde. Já quase... já havia alguém, alguém... os sintomas eram muito evidentes...
      Mas, este país não sabe olhar, muitas vezes, pelos idosos que vivem sozinhos... Este país não sabe olhar, não sabe, não sabe...
      Mas, a família, aqui... Este homem tem filhos... Este casal tinha filhos... Ninguém quis saber como é que eles moravam. Ninguém quis saber destes problemas. E o crime aconteceu... o crime aconteceu.
      O homem foi preso... o homem foi preso.
      E sabem o que ele disse ao juiz, no dia do julgamento?
      "Onde é que eu estou? Hoje, é o dia do funeral da minha mãe e eu estou aqui, não sei onde. Onde é que euestou? A pessoa que morreu é minha mãe... a pessoa que morreu é minha mãe. Eu quero a minha mulher! Onde é que está a minha mulher?"
      Todos os exames médicos... todos os exames médicos mostraram que este homem tem alzheimer.
      Este homem pode ser um homem perigoso, precisamente por causa da doença.
      E, agora? - pergunto eu. Quais foram as precauções tomadas? Quais foram as precauções tomadas?
      Zero... zero.
      Os filhos ficaram atónitos. Não sabiam... não percebiam nada. Estavam no estrangeiro.
      Será que o dinheiro é superior a tudo?
      Será que o dinheiro compra o amor dos pais?
      Será que eles não poderiam ter tido uma interferência direta aqui e evitar a morte da sua mãe?
      Este caso está a ser julgado no tribunal de Valpaços.
      Este caso está a ser bem julgado por um juiz... por um juiz... por um juiz que sabe... que percebeu... que sabe o que está a fazer.
      O juiz decidiu: "Este homem é inimputável.
      Toda a gente se levantou, na audiência, e apoiou a decisão deste juiz que considerou uma pessoa inimputável. Os factos eram mais do que evidentes... os factos foram muito, muito evidentes.
      Mas, agora, agora? - pergunto eu. O Estado, agora...?
      O Estado, agora, tem que dar condições a este homem para continuar a viver até que a morte o chame. Só que tem de continuar a viver, ,as, devidamente acompanhado. Não pode ser colocado sozinho. Ele não pode ser colocado sozinho no mundo.
      O juiz disse: "Tem que haver uma instituição que tome conta deste homem".
      O juiz entregou-o a uma instituição.
      Bem, muito bem! - digo eu.
      Eu trago este caso para alertar pessoas... para alertar aquelas pessoas que conhecem os idosos, que sabem onde eles moram, que os visitem, de vez em quando, que tentem perceber se há algum problema com eles porque eles sofrem na solidão, eles sofrem muito na solidão. É por causa disso que eu trago, aqui, este caso.

      Xerife Penas falou, tá falado!  


Mãe de 17 anos agride a filha recém-nascida

    Um caso tremendo... um caso hediondo...
      Eu tinha falado, aqui, em casos em que as crianças são vítimas... crianças de 2, crianças de 3, crianças de 7, crianças de 10, por aí fora... Mas, uma criança começar a ser vítima de maus tratos logo nos dois primeiros dias da sua existência, nunca tinha passado um caso destes... nunca tinha acontecido um caso destes.
      Como é que você pode compreender uma mãe, uma mãe que começa a maltratar o seu próprio filho, aquele que ela trouxe dentro de si nove meses, ao segundo dia da sua existência... ao segundo dia da sua existência? 
      É verdade!
      Dois dias... dois dias... Você está a ler bem... Dois dias...
      Este caso passou-se no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. É o maior hospital de Portugal... o Hospital de Santa Maria.
      A Diana, uma jovem de dezassete anos... a Diana que também não teve sorte na vida... A Diana, ao que parece, também era de uma família onde os bons costumes não são propriamente um exemplo...
      Mas, a Diana apresentou-se no Hospital de Santa Maria. Disse que aquele bebé ia ser o amor da sua vida, porque tinha passado muito... que se ia sacrificar, que ia trabalhar, que ia trabalhar, que ia fazer tudo, para dar tudo de bom àquela criança a quem ela acabava de dar à luz...
      Aquela criança passou a ser, logo nas primeiras horas da sua vida,um deus para os profissionais daquele departamento do hospital. Aquela criança tinha carinho das pessoas que trabalhavam naquele hospital.
      Mas, se calhar, ao dedicarem atenção à criança, esqueceram-se também (se calhar) de um pormenor... É que a mãe tinha apenas dezassete anos... a mãe tinha apenas dezassete anos... A mãe que tinha um comportamento problemático, antes... A família que era, também, problemática, antes...
      Se calhar, a Diana não estava preparada para ser mãe... a Diana não estava preparada para ser mãe...  
      Pois é... pois é!
      E sabem o que é que aconteceu? Sabem o que é que aconteceu em pleno Hospital de Santa Maria, em Lisboa?
      Quando as enfermeiras insistiam com a Diana:
- Diana, vais ter que amamentar a tua filha. Vais ter que lhe dar a mama... vais ter que lhe dar a mama!
      Ela dizia:
- Eu não vou dar!
- Mas, vais ter que dar!  
- Eu não vou dar!
- Mas, vais ter que dar!
- Eu não vou dar!
- Mas, vais ter que dar!
      Mas, assim... assim, numa desatenção... Sabem o que a Diana fez?
      A Diana, a mãe, a mãe da própria criança começou a esbofetear a criança com dois dias... com dois dias... com dois dias!
      Imaginem que lhe partiu uma perna! É a mesma coisa que partir uma perna a um passarinho.. uma criança com dois dias, é a mesma coisa que partir uma perna a um passarinho! 
      Como é que é possível? Como é que é possível isto ter acontecido?
      Aconteceu isto num hospital... aconteceu isto... a própria mãe fez isto...
      Eu já não falo nos profissionais de saúde que podem ter uma desatenção... Agora, a mãe fazer isto...!
      Tem que ser incriminada! Tem que ser incriminada, apesar dos seus 17 anos! Ela sabia o que estava a fazer! Ela disse que a criança ia ser bem-vinda... que a criança ia ser bem-vinda para provocar, para provocar a desatenção. Ela ... muito provavelmente, já estava a premeditar. E, se calhar, queria assassinar a criança...
      Este caso é um caso, mesmo, mesmo repugnante!
      Isto põe-me os nervos em franja... isto põe-me os nervos em franja!
      Mais uma vez, a família falhou, aqui... mais uma vez, a família falhou aqui... Primeiro que tudo, foi a família que falhou aqui!
      Mas, o Xerife Penas também já falou tudo quanto tinha que falar neste caso.

      Xerife Penas falou, tá falado! 


PROGRAMA 11



Erro médico, homem é operado ao pénis por engano


      Este caso é repugnante!
      Um médico operou o pénis de um homem por engano.
      É verdade! É verdade!
      Imaginem este martírio...
      Um médico urologista, em Lisboa, numa conceituada clínica de Lisboa, operou o pénis de u, homem por engano.
      Este homem dirigiu-se à clínica porque sofria de impotência sexual, mas, ainda era um homem relativamente novo.
      O médico, após alguns exames, resolveu que o homem sofria de impotência sexual, mas, que tinha de fazer uma operação ao pénis.
      O homem ficou pensativo...
- Senhor doutor, mas será que eu, com esta idade, nunca mais vou ter uma relação sexual?
      O homem ficou tranquilizado com as palavras do médico.
- Tenha calma, homem! Você está numa grande clínica. Você está com um profissional!
      O homem sujeitou-se à operação.
      Passaram dias.
      Passaram anos.
      Sofrimento atrás de sofrimento...
      Dezenas e dezenas de comprimidos...
      E a impotência... a impotência continuava.
- Mas, que problema eu tenho, Senhor doutor? Mas, que problema eu tenho, Senhor doutor? A final de contas, eu continuo pior até, se calhar, Senhor doutor!
      Mais exames.
      Mais comprimidos.
      O homem começou a ficar completamente tresloucado.
      O homem já não sabia o que fazer.
      O homem mal já conseguia andar.
      O homem estava hipertenso.
      O homem já não tinha força nenhuma muscular.
- Senhor doutor, eu estou a acabrunhar!
- Calma, homem, que estas coisas demoram tempo. Isto demora tempo.
      O homem começou a consultar mais pessoas. O homem consultou a internet. O homem fez tudo! E alguém, alguém lhe disse: "Tu estás a ter im tratamento errado. Tu deves, de certeza, estar a ter um tratamento errado!"
      Este homem... imaginem o que ele descobriu...
      Este homem, durante quatro anos, andou s ser mal tratado.
      Este homem, durante quatro anos, sofreu, sofreu, sofreu...
      Novos exames chegaram...
      Este homem sofria deesclerose múltipla!
      Este homem, afinal, não sofre daquilo a que o médico o operou!
      Não precisava de ter sido operado ao pénis...
      Este homem sofre de esclerose múltipla!
      E agora? E agora? Você que está, aí, a ler-me, sabe qual é o aberrante desta história? Sabe qual é o mais aberrante desta história?
      É que este homem foi para tribunal. Este homem colocou esta clínica e esta médico em tribuanal.
      A Ordem dos Médicos defendeu este médico.
      A clínica tentou defender-se por todos os lados e mais alguns...
      Várias sentenças, várias dentenças foram dadas, sempre, sempre, sempre a favor deste lesado. A última destas diz o seguinte: "Este senhor tem total razão... este senhor tem total razão".
      O médico foi condenado.
      A clínica foi condenada.
      Mas, agora?
      Agora, não querem pagar! Voltaram com uma nova questão em tribunal. Não querem pagar a condenação...
      O médico diz que este homem não sofreu quase nada...
      A Ordem dos Médicos diz que este homem não teve nenhum sacrifício...
      "Como é que agora vamos pagar?"
       Como é que este homem vai ser ressarcido?
       Foram quatro anos, repare... quase cinco, de sofrimento.
       Será que os poderosos deste país continuam a sê-lo ainda... continuam a ser ainda mais poderosos?
      Agora, agora, agora, que já nem a saúde nos está a salvar...
      Este caso, como eu vos dizia, é repugnante.
      Mas, o Xerife Penas já disse o que tinha a dizer sobre este caso.

      Xerife Penas falou, tá falado!



Menina de 14 anos é abusada sexualmente pelo pai adotivo

    Você que está aí em casa, meu caro leitor, imagina o que é uma jovem de 14 anos passar a sua vida sempre, sempre a sofrer?
      Eu digo... eu digo... só de pensar... ao ter conhecimento deste caso... só de pensar... só de ter contactado bem por dentro deste caso, arrepio-me, arrepio-me...
      Este caso é repugnante!
      Imaginem...
      Uma criança nasce num ambiente de álcool, de droga... O pai matou. Foi condenado por assassínio. Foi condenado por um assassínio.
      Esta criança, agora, com 14 anos, a quem, por respeito, vou chamar Maria, só isto... só isto já não chegava... só isto já não chagava? Esta criança sofreu desde que nasceu!
      O tribunal, na altura, decidiu que esta criança tinha que ser adotada. Foi para a adoção.
      A imagem que todos nós temos de uma criança que é adotada é uma criança que vai ser muito mais amada. Normalmente, as crianças adotadas são adotadas por casais que querem ter filhos e não podem...
      Mas, também é preciso ter cuidado... Mas, também é preciso ter cuidado! Os agentes das associações, os agentes dos institutos do Estado, têm também que ter muito cuidado...!
      Sabe, agora, o que aconteceu a esta criança, a esta menina de 14 anos? Sabem o que é que lhe aconteceu?
      O martírio continuou, mas continuou para pior... o martírio continuou para pior...
      Os técnicos da Segurança Social não tiveram o cuidado, cuidado, digo eu... não tiveram o cuidado! Entregaram esta criança a um casal problemático, muito, muito, muito problemático...
     E, agora, imaginem...
     Ao fim de algum tempo, o chefe da casa, um homem com 41 aos... um homem com 41 anos começou a fazer avanços sexuais para com esta criança...
      Quer dizer, ainda não bastava todo o sofrimento que ela teve... pai alcoólico, assassino... mundo da droga, do álcool... tudo a viver em casa... e vai para uma casa onde começou a ser um objeto sexual...?
      Vocês viram bem isto?
      Qual foi o cuidado? Qual foi o cuidado que a Segurança Social teve?
      Imaginem, agora... Ainda não sabem tudo...
      Vou-vos contar mais um passo importante desta criança, desta Maria que, atualmente, tem 14 anos.
      Já não bastava isto...
      Esta menina é deficiente... esta menina é deficiente... tem uma deficiência física. Precisa de uma prótese... precisa de uma prótese que deverá custar 2 500 euros...
      Vamos todos ajudar esta menina! Vamos exigir que a Segurança Social ajude esta menina... esta menina de Vila Nova de Gaia, 14 anos... 14 anos de sofrimento... 14 anos de terror!
      Quem não adora crianças? Mas, quem não adora crianças...?
      Você já imaginou... você, minha senhora, que tem aí ao colo o seu neto ao lado, você que tem aí o seu filho ao lado... tem tudo...
      Esta criança, até hoje, não teve nada... nem amor... nem amor ela conseguiu ter ainda!
      Você já viu bem... você já viu bem? Em Vila Nova de Gaia...
      Digam lá se isto não é revoltante... digam lá se isto não é revoltante!
      Para mim, é! Para mim, é! Muito, muito, muito, muito revoltante!
      Temos que apelar! Temos que apelar aos portugueses, vamos alertar às pessoas, aos vizinhos, a toda a gente que acha, onde há violência, vamos alertar para isto!
      Não vamos ter mais Marias de 14 anos a ter este sofrimento!

      Xerife Penas falou, tá falado!