quinta-feira, 8 de março de 2012

PROGRAMA 02



Santuário de Fátima despeja freira idosa
   
Este caso passa-se em Fátima, em Fátima, no Santuário. É verdade! Leram bem... no Santuário!


Eu tenho noção daquilo que estou a dizer... Eu sei que (falo) escrevo para milhões de católicos...

Mas, uma senhora, com oitenta e picos anos, uma freira... é verdade... uma freira, muito bondosa que passou a vida toda a dar parte da sua vida aos outros, dar o seu amor aos outros, juntamente com a sua irmã, doou, doou a sua própria casa. Imaginem a quem...São capazes de imaginar? São capazes de imaginar? São capazes de imaginar...?


Pois... Doou a sua própria casa ao Santuário de Fátima! Digo bem... ao Santuário de Fátima!
E porque é que eu acho este caso muito intrigante?


Reparem! Essa senhora, freira, toda bondosa, juntamente com a sua irmã, uma vida inteira a dar amor aos outros, a dar carinho, a dar tudo o que tinha e, se calhar, a dar o que não tinha...pedia para dar...


Pois é...


Esta senhora está acamada, quase não fala. Esta senhora tem cento e picos euros de reforma... Eu digo bem... cento, não chega a duzentos euros de reforma que esta senhora tem...


E vejam só: a atual Presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, trabalhou, juíza do Tribunal Constitucional, durante doze anos... aos quarenta e dois anos, estava reformada com dez mil euros por mês...!


Você que está aí em casa, não acha isto uma imoralidade?


Eu acho! Todos nós, de certeza, achamos!


Pois, mas a esta senhora, a esta senhora, a esta bondosa criatura, aconteceu uma coisa grave, muito, muito, muito grave...!


O Santuário de Fátima moveu uma ação de despejo contra esta senhora!


Repare!


Ela doou a sua própria casa ao Santuário, deu toda a sua vida aos outros, deu todo o seu amor aos outros... E o que é que tem de volta...? Uma ação judicial de despejo...


É verdade! Deu tudo, tudo, aos outros. Doou a sua própria casa ao Santuário, a esse mesmo santuário onde vão milhões de portugueses, milhões de peregrinos... milhões de euros de receita, a esse santuário que construiu a maior igreja de Portugal... milhões e milhões que lá se gastaram...


Essa senhora, um dia, é confrontada com uma ordem judicial... Na carta, está despejada...!


Independentemente da razão, independentemente de tudo quanto possa ter existido aqui, essa senhora recebe uma carta a dizer que vai ter de abandonar a sua própria casa...


Vive da caridade dos vizinhos!


Cortaram-lhe a eletricidade!


Cortaram-lhe a água!


O Santuário de Fátima teve coragem de fazer isso...!


Independentemente de tudo...


Eu sei... Os portugueses sabem que esta senhora, de certeza, esta senhora não merece isto!


Eu vi com os meus prórios olhos a miséria que esta senhora vive. Por isso, falo aqui repugnado!


Quase duzentos euros de reforma...


Eu gostava de perguntar aos nossos deputados, às pessoas que de responsabilidade do nosso país, se conseguissem só viver com cinco ou dez euros por dia... Não conseguiam! Pois, não dá para leite, pouco mais dá que para leite!


Mas, esta senhora tem que viver e, ainda por cima, lhe acontece isto...

Isto é um caso que está na Justiça. Isto é um caso que merece muito, muito, muito, muito pensamento...Temos que pensar muito, temos que meditar muito... Como é que uma entidade que se diz solidária, que divulga o amor, mesmo que tenha razão, faz uma coisa destas a uma pessoa indefesa...?


Já disse que o caso está em tribunal. A Justiça vai decidir. Mas, meus caros amigos, há uma Justiça Suprema... Há aquela Justiça que olha para toda a sociedade, é a Justiça Divina e essa, um dia, vai acontecer...!

O Xerife falou, tá falado!






Filho adoptivo mata mãe adotiva

    
Hoje, trago-vos outro caso.
É um caso também que merece muita reflexão...
Este caso passou-se em Coimbra.
Nós ouvimos agora, nós ouvimos, agora, falar muito em adoção...
Pois é...
Uma médica, muito amor também, com muito amor para dar, unanimemente considerada uma grande profissional na sua área, atendendo todos os seus doentes com um sorriso nos lábios, distribuia boa disposição no seu local de trabalho, uma pessoa íntegra.
Eu tive oportunidade de conhecer colegas dela... Toda a gente me dizia: “Era uma pessoa excecional”.
Pois bem, um dia, resolveu adotar uma criança... Queria ser mãe. Adotou essa criança, um rapaz. Esse menino passou a ter tudo, brinquedos, alegria, um lar para brincar, tudo, tudo, tudo, tudo! Era uma maravilha! O miúdo entra na escola, bom aluno, foi inscrito numa academia desportiva, praticava desporto, tinha tudo e tinha uma família...
Pois é...
É muito natural que a mãe que era médica tentasse influenciar o seu filho para ele também ser... Perfeitamente natural...
E o filho o que fez? Você sabe? Você que está aí, em casa, sabe?
Naturalmente, seguiu os conselhos da mãe e foi estudar medicina. Toda a gente sabe que é um curso difícil...
Mas, agora, será que estava tudo bem aqui? Será que estava tudo bem aqui?
Talvez sim, talvez não...
E como era o rapaz com os outros colegas? O que é que os outros colegas dizem dele?
Rapaz magnífico, amigo do seu amigo, muito bondoso, muito afável, gostava de ajudar quem precisasse, excelente colega, excelente aluno...
Mas o que é que terá acontecido aqui? O que é que terá acontecido aqui?
Um dia, veio a casa onde a mãe dormia e, num ataque de raiva... o que é que ele terá feito?


Matou a sua própria mãe!


A mãe dormia...
À facada...




Esta senhora que lhe deu tudo, tudo, tudo!
O que é que terá feito? O que é que terá acontecido na cabeça deste jovem para ele ter feito uma coisa destas?
Todo o mundo de boca aberta...
Mas, ele tentou dizer que não foi ele!
Ele pensou o crime!
O que é que terá feito? O que é que terá acontecido na cabeça daquele jovem para pensar este crime?





Ficou muito choroso. Não sabia o que fazer. Não sabia mesmo o que fazer...
Tentou enganar a autoridade...
Pois é...




Mas, não há bela sem senão...
Pergunta a polícia judiciaria: “Por onde é que entrou o ladrão?”
Não há vidros partidos... Não há porta estroncada...
O assassino estava em casa! O assassino estava em casa!
Ninguém queria acreditar... O avô dizia que não, a avó dizia que não...
- Não pode ser, senhores investigadores. Ele não podia fazer uma coisa destas!
E a polícia judiciária:
- Foi!
- Não pode ser! - diz o avô.
- Não pode ser! - diz a avó.


Mas, exames periciais demonstraram que foi mesmo!
Mas, agora, perante estes factos, a opinião pública, as pessoas de Coimbra, as pessoas do centro de saúde, os utentes, as pessoas que tinham consultas com essa médica, todas elas diziam: “Como e possível, como é que isto pode ter acontecido a uma pessoa desta dimensão? Como é que esta pessoa pode ter morrido assim?
Mas, eu acho que terá acontecido alguma coisa...
E o que aconteceu foi que provavelmente aquele menino mimado, aquele menino que tinha tudo, provavelmente a mãe se destraiu com alguma coisa... Provavelmente, a mãe não conseguiu perceber bem a índole daquele rapaz, a índolo, aquilo que ele pensava, aquilo que lhe ía na cabeça...


Mas, repare... Aquilo que eu acho é que este caso vai ser julgado, este caso vai ser julgado... a Justiça vai decidir... Mas, mais uma vez, digo a Justiça Divina, um dia, será mesmo implacável! A Justiça Divina será mesmo implacável!


Xerife Penas falou, tá falado!

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