sábado, 26 de maio de 2012

Boy with many jobs!




O Xerife Penas recebeu um e-mail de um dos seus assistentes que denuncia a posição privilegiada de mais um boy, sendo este do PSD.
Pois…
Muito preocupa ao Xerife Penas esta corrida incessante pelos jobs for the boys! Até porque raramente as pessoas que vêm a assumir funções de relevo nas empresas públicas ou até mesmo privadas têm real capacidade para tal. Pois, isto é revoltante por duas ordens de razão. A primeira diz respeito à justiça e à igualdade de oportunidades de acesso aos postos de trabalho, sobretudo aos postos de chefia que são os mais bem remunerados. A segunda, diz respeito à necessidade de progresso da própria nação, na medida e que a gestão de entidades públicas e privadas por pessoas incompetentes, tem levado o nosso país à situação económico-financeira deplorável a que chegou.
Mas, vejamos, então, o conteúdo deste e-mail que dá muito… muito que pensar…

Xerife Penas falou, tá falado!


um exemplo edificante....
O homem nem tem tempo para ir ao barbeiro! Um dia dá-lhe um enfarte, morre,
e a taxa de desemprego em Portugal desce 10%
Um exemplo edificante.
Conhecem este senhor?

Chama-se António Nogueira Leite.
Quantas horas terá o dia para este senhor?
Tem cá umas olheiras... por elas e por causa do trabalho que desenvolve terá seguramente muito mais que 24.
Senão vejamos:
Foi recentemente nomeado como vice-presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos e, nesta unica função,
a ganhar mais de 20 mil euros por mês (nada mal).
Mas, este académico que foi conselheiro de Pedro Passos Coelho (quem diria?), tem mais umas funçõesitas
(de onde lhe escorrem mais uns eurozitos),
Efectivamente é só, actualmente:
- administrador executivo da CUF,
- administrador executivo da SEC,
- administrador executivo da José de Mello Saúde,
- administrador executivo da EFACEC Capital,
- administrador executivo da Comitur Imobiliária,
e
- administrador (não executivo) da Reditus,
- administrador (não executivo) da Brisa,
- administrador (não executivo) da Quimigal,
- presidente do Conselho Geral da OPEX,
- membro do Conselho Nacional da CMVM,
- vice-presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank,
- membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações,
- vogal da Direcção do IPRI,
e
- é membro (quem diria?) do Conselho Nacional do PSD desde 2010, mas isto depois de ter sido governante
pelo PS (e esta hein !?).
Não digam que o senhor não tem o sentido da oportunidade.
Merece o que ganha pois trabalha que se farta!!!
É porque este senhor ocupa simultaneamente 14 postos de trabalho de alto nível (excluindo os políticos)
e por outros milhares de exemplos similares da nossa praça que há tanta gente desempregada.
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A maior desgraça de uma nação pobre é que
em vez de produzir riqueza, produz ricos.
(Mia Couto)
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O mágico fez um gesto e desapareceu a fome, fez outro e desapareceu
a injustiça, fez um terceiro e desapareceram as guerras.
O político fez um gesto e desapareceu o mágico.
(Woody Allen)

Governantes de Portugal apostem no investimento!

Governantes de Portugal, ponham os olhos e revejam aquele documentário feito pela SIC sobre Jorge Mendes!

Este governo até o condecorou recentemente...

Às pessoas que condenam e maltratam o futebol português, agora vejam bem os milhões de euros que este senhor já fez entrar em Portugal.



Mas há mais exemplos que o governo podia seguir para tirar Portugal da crise. Um desses exemplos é Cristiano Ronaldo. Quando o Real Madrid o contratou, ao Manchester United pagou 100 milhões de euros. Falou-se na altura que o presidente do clube madrilista estava louco. Se fizermos uso da nossa memória, ficamos a saber que este mesmo senhor já noutros anos tinha contratado Zidane e Figo por números assombrosos, e passados alguns anos poucos esses investimentos estavam pagos e repagos tal foi o incremento dado ao merchandising do clube.


Caros Governantes portugueses, o Ronaldo, passados 3 anos, já dá lucro ao clube e a conclusão que se deve tirar daqui é que é investindo que se sai da crise. Tem é que se saber investir! E,  se nenhum governante português souber fazê-lo, que vá a Santiago Barnabéu que poderá aprender alguma coisa... Ou então, em vez de falarem com a troika, peçam ao Jorge Mendes que ele, certamente, aceitará ser consultor do governo...!



A bem da Nação, Xerife penas falou, tá falado!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Universidade Portucalense cria curso de "Criminalidade Económico-Financeira"

A PRESSMEDIA, empresa especialista em comunicação com os media, comunicação cooperativa e institucional, publicidade e marketing enviou ao Xerife Penas a seguinte informação:


ENSINO SUPERIOR | DIREITO
CRIMINALIDADE NOS NEGÓCIOS CADA VEZ MAIS FREQUENTE EM PORTUGAL
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PORTUCALENSE VAI ANALISAR PROBLEMAS INERENTES
À ‘CRIMINALIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA’
A ‘Criminalidade Económico-Financeira’ vai ser objeto de estudo na Universidade Portucalense (UPT), por via de um curso de formação avançada que o Departamento de Direito daquela instituição vai lançar no dia 2 de Junho.
Ana Paula Guimarães, docente de Direito na UPT e coordenadora executiva desta formação, explica o que motivou a Portucalense a apostar na criação de um curso que se propõe a analisar com profundidade os problemas inerentes à criminalidade económico-financeira nas vertentes criminológica, jurídico-normativa, criminalística e político-criminal.
“A especialização na vertente dos negócios é um dos pilares fundamentais da política de formação idealizada pela UPT e, infelizmente, é inequívoco que a criminalidade associada aos negócios é uma realidade muito frequente em Portugal”, refere.
A mesma responsável alerta para o fato de estes fenómenos criminais, como por exemplo a corrupção, produzirem consequências que afetam não apenas um círculo restrito de pessoas, mas sim a globalidade dos cidadãos.
“Não é por acaso que o nosso Código de Processo Penal prevê que, no que respeita aos crimes de corrupção, qualquer pessoa se possa constituir assistente. A verdade é que, direta ou indiretamente, todo o cidadão sai lesado por este tipo de crimes”, acrescenta.
Destinado a advogados, juristas, juristas de empresa, solicitadores, consultores, empresários, gestores e administradores, o curso de ‘Criminalidade Económico-Financeira’ terá a coordenação científica do Professor Doutor Manuel da Costa Andrade.
‘A criminologia do White Collar Crime’, ‘Branqueamento de capitais’, ‘Criminalidade informática e ciber-crime’ e ‘Crimes económicos e investigação criminal’ são alguns dos módulos que compõe o plano de estudos definido para o curso.
Com início marcado para o dia 2 de Junho, o curso prolonga-se até 27 de Julho e será lecionado em período pós laboral, às sextas-feiras e sábados.

O período de inscrições termina a 25 de Maio.





O Xerife Penas congratula-se com a criação, pela Universidade Portucalense (UPT),  do curso de Criminalidade Económico-Financeira, na medida em que, nos tempos que correm, a criminalidade dita de colarinho branco tem vindo a desgraçar a economina do nosso país.

Quem não se recorda da situação de privilégio do Senhor Vale e Azevedo? Quem não se lembra do caso do Banco Popular?
Quem não está revoltado com a situação do BPN...?!
Eu estou! E muito! Pois...porque todos nós, cidadãos honestos deste país, vemos os nossos impostos, diretos e indiretos, aumentarem  para taparmos o buraco que alguns senhores da alta finança portuguesa construiram em seu proveito, desgraçando, assim, a situação económica e financeira do nosso país!

O Xerife Penas faz votos de que este curso, a ministrar na Universidade Portucalense, e criado oportunamente, venha a ajudar a Justiça portuguesa e condenar estes criminosos fugidios e a obter deles o devido ressarcimento pelos prejuízos causados. Pois, quem não se lembra das queixas constantes da Procuradora-Geral Adjunta, Cândida Almeida, presidente do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Ação Penal)  de falta de meios para combater estes novos fenómenos de criminalidade...?

Xerife Penas falou, tá falado!

terça-feira, 22 de maio de 2012

DST constrói "cidade desportiva"

A PRESSMEDIA, empresa especialista em comunicação com os media, comunicação cooporativa e institucional, publicidade e marketing enviou ao Xerife Penas a seguinte informação:


RECURSOS HUMANOS
DST CONSTRÓI ‘CIDADE DESPORTIVA’ PARA COLABORADORES

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COMPLEXO DESPORTIVO CONTEMPLA DOIS CAMPOS DE FUTEBOL, UM CAMPO DE TÉNIS E UM ESPAÇO COM MÁQUINAS DE MANUTENÇÃO FISÍCA AERÓBICA
O Grupo Domingos da Silva Teixeira (DST) acaba de construir, num dos terrenos do seu complexo industrial, uma ‘cidade desportiva’ para que os colaboradores ali possam desenvolver actividades físicas ao ar livre e deste modo fomentar o bem-estar e a saúde de cada um.
Com a construção deste espaço desportivo, a empresa especializada em construção e engenharia procura desenvolver o bem-estar dos seus colaboradores e familiares, bem como promover o convívio entre todos.
“Queremos que os nossos colaboradores e seus familiares desenvolvam o gosto pela prática desportiva e que com isso possam melhorar a qualidade de vida num ambiente natural e rodeados de espaços verdes”, explica José Teixeira, presidente do Grupo DST.
Para o responsável, a criação de áreas dedicadas ao desporto vão muito além da prática desportiva, sendo a integração em grupos sociais uma mais-valia para o sucesso de um profissional.
“Participar em grupos sociais, mesmo que se trate de uma simples equipa de futebol, é, sem dúvida, uma mais-valia para desenvolver competências essenciais ao sucesso”, refere.
Os desportistas da DST terão ao seu dispor dois campos de futebol de cinco e um campo de ténis, todos eles em relva sintética, bem como um espaço de máquinas de manutenção física aeróbica e ainda um circuito de manutenção.
De modo a facilitar o acesso à ‘cidade desportiva’, a qual terá total cobertura em termos de iluminação, a DST criou, também, um parqueamento automóvel junto aos campos de jogos.
“Os nossos colaboradores poderão jogar uma partida de ténis antes do expediente ou até mesmo dar uso a algumas máquinas de manutenção na hora de almoço, tendo sempre acesso aos balneários do complexo”, conclui o mesmo responsável.
Para assinalar a inauguração destas instalações, decorreu, no passado dia 19 de Maio, um convívio desportivo onde administradores e colaboradores do Grupo DST demonstraram os seus dotes futebolísticos.
Recorde-se que, ainda no passado mês de Março, a DST arrancou com a iniciativa ‘hortas sociais’, também nos terrenos do complexo industrial, a qual visa que os colaboradores possam, não só produzir os seus próprios géneros alimentares, como aliviar o orçamento familiar e melhorar a qualidade de vida.



A DST faz, assim, juz à sua história, na medida em que, tendo iniciado a sua atividade de desmonte de pedra e sua transformação, em 1940, forneceu a pedra para o primeiro Estádio Primeiro de Maio, em Braga.
Desde então, a DST tem lançado a primeira pedra de muitos projetos ligados à construção civil, tendo constituído outras empresas como a DST SOLAR e DSTELECOM e, principalmente a INNOVATION POINT que se encontra vocacionada para "potenciar, avaliar, produzir e comercializar ideias inovadoras, procurando dar resposta ao défice que Portugal revela no capítulo da Inovação e que o coloca na cauda da Europa". - vide site em http://www.dstsgps.com/


Desta feita, a DST inovou uma vez mais, na medida em que, soube reconhecer que a sua maior riqueza são os recursos humanos que possui.

E, assim sendo, o Xerife Penas congratula-se com este verdadeiro exemplo de empreendorismo social. e atribui as suas Cinco Estrelas ao grupo Domingos Silva Teixeira, S. A.



Xerife Penas, falou, tá falado!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Marrocos - Alentejo, as rotas da droga

O Xerife Penas teve conhecimento de uns casos, cada vez mais frequentes de tráfico de droga que se tem realizado por via aérea entre o norte de África (Marrocos) e Portugal (Alentejo).


Pois é…


As planícies do Alentejo são propícias à construção de pistas de aterragem para aviões de pequena dimensão que possam voar a baixa altitude e assim escaparem à vigia dos radares aéreos.

Assim, a GNR e a Força Aérea têm vindo a fiscalizar os céus e as terras planas alentejanas e a fazer o levantamento das pistas de terra batida onde é possível aterrar no Alentejo.

"Muitas dessas pistas são caminhos abertos no interior de herdades", diz um oficial da GNR que pede para não ser identificado.



Mas, mais do que isso, as autoridades vêem-se a braços com uma realidade em constante alteração, na medida em que a configuração e localização dos terrenos e herdades alentejanas, até pela sua desertificação, permitem a construção diária de novas pistas que são logo abandonadas e substituídas por outras. O que dificulta de sobremaneira o trabalho das nossas autoridades.





Pois é…

Mas, nem sempre as coisas correm bem neste correio da droga... Nem sempre estes pilotos do crime conseguem fugir aos radares… Por vezes, os controladores de serviço nos postos de radar da Força Aérea conseguem detetar o sinal de um avião que sabem estar a voar à margem da lei. E, de imediato, acionam a parelha de caças F16 de alerta na Base de Monte Real, nos arredores de Leiria que levanta voo no seu encalço e o interceta. Foi precisamente o que aconteceu em Novembro de 2010, em plena Cimeira da NATO, em Lisboa, um F16 interceptou um desses aviões da droga e obrigou-o a aterrar no Aeródromo de Vila Real de Santo António.


Mas, estes aviões da droga têm algo de especial.. Não são aviões comuns, mas sim modificados.


Pois é…


Os motores são modificados de forma a permitirem descolagens com maior peso de carga, e são-lhes colocados tanques suplementares de forma a permitirem uma maior autonomia de voo, para facilitar alguma alteração de rota, caso seja necessário, como por exemplo, para fugir às autoridades. Assim, segundo uma fonte policial, "cada aparelho, apenas com um piloto, pode carregar em segurança 500 quilos de heroína ou cocaína”.

E assim, porque se trata de pilotos experientes e aventurosos, muitas vezes, a viagem compensa o risco.
Pois é… se fizermos as contas, valendo, na rua, meia tonelada de heroína ou cocaína cerca de 250 mil euros e o transportador - o piloto, que na maior parte das vezes é o dono do avião - cobrando pelo menos 10 ou 15 por cento, cada voo clandestino entre Marrocos e o Alentejo rende-lhe entre 25 e 37 000 euros!


E, por ser rentável é que o negócio continua em clara expansão…!


É portanto, tempo de pôr cobro a este tipo de negócio criminoso!


O Xerife Penas sabe que existem planos para a instalação de radares móveis ao longo das rotas de intrusão pelo Guadiana - radares que permitam seguir de perto qualquer avião não identificado. E, por isso, o Xerife Penas espera que essa instalação seja realizada o quanto antes de forma a libertar os nossos céus do correio do crime.






Xerife Penas falou, tá falado!