sexta-feira, 9 de março de 2012

PROGRAMA 09


Bebé de dois anos viu o seu próprio pai violar a sua mãe


    Mais um caso arrepiante!
      Bebé de dois anos viu o seu próprio pai violar a sua mãe!
      É verdade!
      Bebé de dois anos viu o seu próprio pai violar a sua mãe!
      Dizem estudos científicos que as crianças, quando presenciam factos que os marcam, nunca mais os esquecem. Até aos cinco anos, as crianças conseguem fixar na sua mente casos que os vão marcar para toda a vida.
      Agora, imagine uma criança de dois anos a viver, desde que nasceu, num ambiente de violência, num ambiente de violência...!
      Mas, ninguém contava isto às autoridades... ninguém contava isto às autoridades! Mas, esta família não morava isolada, esta família vivia em Vila Nova de Gaia, vivia no centro de Vila Nova de Gaia.
      Esta mulher, de 22 anos, que todos os dias aparecia com marcas por todo o corpo, que se queixava, que se queixava... mas, não teve uma alma, não teve uma alma que lhe dissesse qual era o caminho que ela tinha de ter.
      O seu marido de 42 anos, mais velho 20 anos, espezinhava-a, batia-lhe, fazia-lhe tudo.
      E mais... ele sabia que ela sofria mais se ele fizesse isso na presença do seu filho de dois anos!
      Uma criança de dois anos a sofrer tanto, a sofrer tanto...
      Mas, porquê?
      Mas, porquê?
      Agora, percebem por que este caso é arrepiante... agora, percebem por que este caso é arrepiante...
      Mas, este homem (este homem não amava nada nem ninguém... não amava o seu próprio filho de dois anos) cometeu um erro maior, um erro muito, muito, muito maior!
      Obrigou a sua mulher de 22 anos a fazer sexo... a fazer sexo com ele na presença do miúdo...
Ela com o miúdo ao colo e ele a violá-la...!
      Mas, como é que é possível? Mas, como é que é possível?
      Esta mulher ganhou força.
      Esta mulher, várias vezes saiu de casa, Mas, ele ia buscá-la!
      Mais uma chapada! Mais um murro!
      Esta mulher quase não tinha família. Não tinha um irmão a doer-se por ela, não tinha um pai a doer-se por ela, não tinha um amigo a doer-se por ela. Tinha um marido bruto, bruto, bruto...
      Mas, um dia, esta mulher de 22 anos ganhou força suficiente. Fez queixa às autoridades. foi à polícia. Mostrou as marcas, mostrou as nódoas do seu corpo, mostrou um olho completamente negro e disse o que é que este homem lhe fazia, o que é que ele fazia.
      A autoridade agiu. A autoridade foi lá a casa e apanhou-o em flagrante. Apanhou-o a bater-lhe... apanhou-o a bater-lhe.
      Foram feitos exames. Provou-se a violação... provou-se a violação.
      A polícia judiciária agiu... a polícia judiciária agiu.
      Esta caso, agora, está no tribunal de Vila Nova de Gaia. Este caso vai ser julgado.
      Este homem está em prisão preventiva... e bem! Xerife Penas diz: "E bem, está muito bem em prisão preventiva!"
      Este caso, digam-me, é muito arrepiante. Mas, digam-me...
      Por isso, é que eu estou mesmo a tremer... eu tremo...
      Uma criança de 2 anos... uma criança de 2 anos a passar por isto!
      Pois... pois, é!
      Este caso é complicadíssimo, muito complicado...
      Mas, o Xerife Penas disse o que tinha a dizer sobre este caso.
     
      O Xerife Penas falou, tá falado!  

Filho ingrato mata o pai para receber seguro de vida


    Desculpem, mas este é um caso tremendo para mim...
      Este caso é o caso de um filho que tudo deve ao pai. O pai fez tudo por ele, tudo, tudo, tudo!
      E sabem a paga do filho para o pai?
      Pois...
      Atropelou-o... atropelou-o propositadamente! Atropelou o pai de 75 anos! O Michael Barbosa, de 35 anos, atropelou o pai, Mário Barbosa. Matou-o propositadamente.
      Já foi condenado a 25 anos de cadeia.
      O Ministério Público recusa, recusa! Aceitou que a advogada de defesa apresentasse um recurso por achar que este homem é quase inimputável.
      Mas, agora, repare... é que você ainda não sabe muita coisa deste homem. Mas, eu vou-lhe contar.
      O pai, de 75 anos, foi emigrante nos Estados Unidos. Com ele, estava o filho, Michael Barbosa, este homem inteligente, este homem inteligente...
      Mas, que advogada está a tentar dizer que ele não sabe de nada, que ele não é nada inteligente, que ele não é matar nada, que ele é um pobre diabo...
      Mas, agora, veio-se a saber...
      Este homem conseguiu enganar (imaginem!) os Serviços Secretos americanos! Este homem até os serviços secretos conseguiu enganar!
      Companhias de seguros dos Estados Unidos foram ludibriadas por este homem!
      Sabem o que é que este homem fez?
      Este homem também tem um irmão!
      Sabe o que é que ele fez?
      Simulou a morte do irmão para receber a fortuna do irmão... simulou a morte do irmão para receber a sua fortuna!
      Este homem, que andava por maus caminhos, que tudo quanto ganhava, tudo perdia. Só lhe faltava perder mais uma coisa... o pai.
      O pai era muito rico. O pai tinha uma grande fortuna.
      E, agora, vejam, vejam a estratégia maquiavélica que este homem arranjou para ficar com a fortuna do pai, para ficar com o seguro de vida do pai. Imaginem o que é que este homem foi fazer. Imaginem o que é que ele fez.
      Esperou pela saída do pai e no momento em que ele ia atravessar a rua, num momento em que ninguém estava a ver, arranca com o carro, atropela o pai, passa por cima do pai.
      Matou-o!
      Foi estacionar o carro novamente no sítio onde estava.
      Veio a polícia. Vieram as ambulâncias todas. O homem vai para o hospital. Está morto!
      O homem vai ao funeral do pai... triste, triste...
      "Mas, quem foi? - comentam os vizinhos. "Mas, quem foi? Como é que isto foi? Ninguém viu o acidente... ninguém viu o acidente!"
      Pois é...
      Mas, por baixo do prédio, existia um café e, um dia, uma senhora estava nesse café e ouviu a comentar o caso.
      Sabem o que é que aconteceu?
      Ela disse: "Eu sei quem foi! Eu sei quem foi! Eu sei quem foi! Foi o filho! Vão fazer perícias ao carro do filho, vão ver o Smart do filho, eu vi, eu vi, eu vi, eu vi!"
       Faz-se uma luz! Faz-se uma luz na resolução do caso.
       A Polícia Judiciária já não sabia o que fazer. Mas, perante tanta prontidão, perante a força daquela senhora em ver o caso resolvido, soltou-se: "Ele pode me matar, um dia. Mas, eu vou dizer a verdade. Foi o filho que matou o pai!"
      A Polícia Judiciária entrou em ação.
      Exames periciais provaram isto... provaram isto!
      Este homem está em prisão preventiva. Está muito bem! Digo eu, está muito bem!
      Faço, aqui, um apelo! Eu faço, aqui, um apelo a todas as pessoas que vejam crimes. Que não tenham medo de denunciar... que não tenham medo de denunciar! Eu faço o mesmo!

      Mas, o Xerife Penas falou, tá falado!

        

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