quinta-feira, 12 de abril de 2012

PROGRAMA 35







Compressa fica 25 dias no corpo de uma doente



Este é mais um caso de negligência médica que aconteceu num hospital em Portugal.
A Elisabete sofria de pedra na vesícula. A Elisabete recorreu aos serviços do Hospital de São José, em Lisboa.
Este hospital facilmente chegou à conclusão que a doença da Elisabete era pedra na vesícula. Até aqui, tudo normal... Fizeram-lhe ecografias, fizeram-lhe os exames necessários, fizeram-lhe todos os testes necessários e a equipa médica decidiu:
- Vamos ter que a operar. Elisabete, a senhora tem, de facto, pedra na vesícula - disse-lhe o doutor Manuel Vasconcelos -, mas, acalme-se que isto é facilmente tratável. É uma pequena cirurgia e a senhora nem sequer precisa de ficar internada.
Pois bem... até aqui, tudo, tudo, tudo normal...
Mas, se este fosse um caso normal, uma operação cirúrgica normal, eu não traria este caso. O problema é que aconteceu aqui um grande problema mesmo, um grande problema…
A Elisabete foi operada.
O doutor Manuel Vasconcelos com o seu colega. José Matos, foram os responsáveis por estas operações cirúrgicas. Mas, havia também uma enfermeira… Esta enfermeira, responsável por dar toda a assistência a esta equipa médica, terá falhado…
A Marina Rocha - é nome desta enfermeira -, Marina Rocha não cumpriu com todos os preceitos… Marina Rocha errou.
Dizem as normas da Direção Geral de Saúde e as normas de uma operação cirúrgica que, quando são necessários - e são sempre necessários - utensílios médicos, tem que haver três pessoas, três pessoas a conferir tudo, tudo, tudo. As três pessoas têm que verificar tudo, tudo, tudo, tudo: compressas, utensílios médicos - aquelas ferramentas que são utilizadas no início da operação e no fim da operação.
Mas, então, como é que o erro foi possível?
Pois é…
A Marina Rocha conferiu tudo. Os médicos acreditaram nela. Mas, ela esqueceu-se de conferir, no final da operação, o número de compressas que foram utilizadas naquela operação cirúrgica. Os médicos confiaram nela… Erraram… Quando terminou a operação, há uma compressa que ficou lá dentro.
A Elisabete, passados alguns dias, começou a sentir-se mal… Vai novamente ao hospital.
- Mas, senhor doutor, o que é que eu tenho? Eu não estou bem! Eu não estou bem!
Estiveram a vê-la novamente.
- Não, não! Isto está tudo dentro da normalidade.
Mas, passou um dia, passaram dois, passaram dez, quinze, vinte e, aos vinte e cinco dias, ela vai novamente ao hospital e diz:
- Eu não estou bem! Eu tenho fortes dores! Eu não estou bem, senhor doutor! Eu não estou bem, senhor doutor!
E, então, resolveram e, através de uma radiografia, perceberam que tinha ficado lá uma compressa.
Felizmente, para a Elisabete, isto não trouxe danos para a saúde! Mas, fica o aviso… mas, fica o aviso! Cumpram, cumpram sempre as normas! Cumpram sempre as normas! Cumpram sempre as normas! Eu sei que ser médico é uma profissão à parte. Há profissões em que se se errar, pode não ser tão mau, mas errar, errar numa operação cirúrgica pode ser a morte daquela pessoa.
Este caso está a ser investigado pelas autoridades competentes…

 

E, sobre ele, o Xerife falou, tá falado!


A sala do andar de cima vem parar ao andar de baixo


Mais um caso de negligência pura, pura, pura.

Uma festa de anos termina com várias pessoas no hospital.

É verdade!

Uma festa de anos terminou com várias pessoas no hospital.

E sabem porquê?

A casa ruiu.

É isso mesmo. A casa caiu... uma parte da casa caiu: o soalho da sala onde estavam todos os convivas a saltar, a dançar, a brincar todos uns com os outros, a conviverem. Era uma festa de anos que lá acontecia e, de um momento para o outro, dá-se a derrocada e toda a gente vem parar à casa de baixo.

Seriam pessoas a mais que estavam a exercer pressão na placa de sustentação do prédio? Será que estavam todos a saltar ao mesmo tempo e a placa não aguentou?

Como é que a sala do terceiro andar veio parar ao segundo?

Sabem por que é que estou a dizer que, mais uma vez foi negligência? Sabem porquê?

É que o dono do segundo andar fez obras... fez obras e não chamou os técnicos competentes. Fez obras ela sua livre vontade, o seu livre arbítrio... Não sabia o erro que estava a fazer...

Sabe o que é que ele fez, o dono do segundo andar?

Aumentou um compartimento da sua casa e retirou-lhe uma parte da parede que sustenta o prédio.

Pois é...

Por acaso, foi só aquela sala que veio abaixo, mas, podia ter vindo o prédio todo... podia ter vindo o prédio todo! 

Retiraram a parede de sustentação do prédio e a sala do terceiro andar veio abaixo...

Por que é que as pessoas fazem isto? Por que é que as pessoas fazem isto?

Pois é...

Não pensam! Não pensam e, se calhar, houve técnicos que os ajudaram a fazer...

Como é que um técnico - tiveram de serrar o ferro da placa -, como é que um técnico diz e ousa fazer uma coisa daquelas sabendo que estava a pôr em causa a segurança toda do prédio?

Como é que isto foi possível fazer-se?

Pois é...

As autoridades competentes foram fazer uma inspeção e facilmente perceberam o que é que tinha acontecido.



Espera, espera, agora, o Xerife Penas que o caso que vá ser resolvido em tribunal, que as pessoas que foram hospitalizadas - que, felizmente, não morreram por mero acaso... que, felizmente não morreram por mero acaso - não sofram sequelas. Aliás, as pessoas qe estavam a dormir no rés-do-chão, também não morreram por mero acaso...



Mas, espera o Xerife Penas que este caso sirva de exemplo a quem quer às vezes fazer umas obras em casa! Cuidado com as obras que se fazem assim! Cuidado! Chamem, chamem... consultem, consultem os técnicos, chamem engenheiros, vejam bem se estão a pôr o prédio em perigo e as pessoas que moram por cima, nos andares superiores.

Este caso aconteceu em Peniche.

Espero que sirva de exemplo a todas as pessoas que moram em apartamentos!  Espero que sirva de exemplo a todas as pessoas que moram em apartamentos! Não façam obras assim, por amor de Deus!


Sobre este caso, o Xerife Penas falou, tá falado!







 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

CONVIVA COM O XERIFE PENAS!

Veja o programa do Xerife Penas, na RTV!
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PROGRAMA 34




Casos do arco-da-velha

Doentes encaminhados a 700 km de distância para fazer cirurgias


Trago-vos, aqui, casos que eu considero casos do arco da velha...
É verdade!
São grandes erros que estão a acontecer em instituições públicas em Portugal.

Se não, vejamos...
Idosa de 85 anos, do Algarve, precisa de fazer uma operação ginecológica.
E sabe para onde é que a encaminharam?
Para o Hospital Central de Vila Real! 700 quilómetros de distância!
A mulher nem queria acreditar. Pegou na carta, que recebeu e foi levá-la a uma sobrinha. E a sobrinha disse:
- Não, é isso mesmo!

- Mas, como é isto? Eu tenho de ser operada ao útero, não tenho dinheiro, como é que eu vou? Andar 700 quilómetros...? Como é possível?

A mulher, completamente incrédula, foi fazer queixas a todas as instituições de saúde do seu concelho. Mas, todas lhe disseram:
- Não, a senhora se quiser ser agora operada tem de ir ao Hospital Central de Vila Real!

Vila Real de Trás-os-Montes! Não é Vila Real de Santo António... era Vila Real de Trás-os-Montes! 700 quilómetros!

Mas, o que é isto? Mas, o que é isto?

Mas, isto não é um caso virgem...
Um idoso, também do distrito de Faro, concelho de Portimão, sofre de um glaucoma, tem que ser operado.
Imaginem o destino...
Hospital Central de Vila Real! 700 quilómetros!

O homem, ainda hoje, não foi operado. Não pode ir para lá... 700 quilómetros...Estamos a falar, para além de pessoas de parcos recursos económicos... pessoas pobres...

Mas, há ainda um terceiro caso em Portimão, também, também vai ter que ser operado, também vai ter que ir para Vila Real de Trás-os-Montes... mais de 700 quilómetros. Mas, o que é isto? Mas, o que é isto? É assim que o Ministério da Saúde está a tratar dos nossos idosos?!
E, depois, queixam-se que, em quinze dias, morrem 6 100... Pois... As pessoas não vão andar 700 quilómetros para serem tratadas...

Mas, onde é que isto se viu? Onde é que isto se viu?

Mas, mais...

Sabem que, até hoje, o Ministério da Saúde ainda não disse uma palavra sobre estes casos!

E estes foram três casos de que o Xerife Penas teve conhecimento. Haverá muitos e muitos mais!

Será que  o Ministério da Saúde estará a pensar: Bem, foram menos 6 100 reformas que a Segurança Social teve que pagar"? Será que estão a pensar por aí? Será que nós somos mesmo só números?!

Isto é uma vergonha! Digam! Digam! Isto é ou não é uma vergonha?


Veolia pratica taxas ilegais e exorbitantes na água e no saneamento


Mas, agora, digam também se o caso que agora vos vou contar é também ou não é uma vergonha?

Vou-vos falar numa empresa em concreto: Veolia.

Sabem quem é esta empresa?

É uma multinacional francesa. A Veolia tem a concessão, nalguns concelhos, da exploração da água e do saneamento. Um deles é em Paredes.

E, agora, ficam atentos àquilo que vos vou contar...

A Veolia, neste momento, pratica taxas astronómicas! Taxas astronómicas na água e no saneamento. E a Câmara de Paredes disse: "Não tenho nada a ver com isto"!

Mas, foi a Câmara Municipal de Paredes que lhes deu essa concessão...!

É ilegal! É ilegal! Todas estas taxas que neste momento a Veolia está a praticar em Paredes são completamente ilegais. E mais... são uma exorbitância!

O concelho de Paredes tem neste momento o saneamento e a água mais caros do país.
Isto é uma vergonha!

Já há um movimento de cidadãos constituído. Ainda bem! Ainda bem que há pessoas atentas que estão a acionar judicialmente a Veolia e, se for preciso, a Câmara Municipal de Paredes.

Isto é uma exorbitância e é um roubo!

São mesmo casos do arco-da-velha... mesmo casos do arco-da-velha.

Isto não lembra a ninguém, as taxas que estão a ser praticadas não lembram a ninguém.


Mas, sobre estes casos, o Xerife Penas falou, tá falado!


Mais um caso que envergonha a Justiça portuguesa

Processo judicial desaperece do tribunal


Um processo voou, evaporou-se, desapareceu do tribunal da Relação de Lisboa!
Hm... É verdade!
Isto quase que é um caso para rir... É mesmo um caso anedótico...

Eurico Reis é um juiz desembargador. Este juiz desembargador já se queixou, várias vezes, pelo desaparecimento deste processo.
Mas uma das coisas curiosas nisto é que este senhor doutor juiz, só passados dois meses de o processo ter desaparecido é que ele teve conhecimento... o que é uma coisa inacreditável!

O juiz desembargador do processo só tem conhecimento do desaparecimento do processo passados dois meses...

Mas, por que é que isto acontece? Por que é que isto acontece?

Agora, andam todas as instituições, comissões mais comissões, toda a gente anda a investigar. Investigam, investigam, investigam...

Mas, onde está o processo? Ninguém sabe dele.

Dois caixotes com vários volumes, com várias cassetes - cassetes onde estavam documentos falados de julgamentos, etc. - desapareceram.

Mas, agora, eu pergunto: "Mas, que processo é este"? Mas, que processo é este para ele ter desaparecido?

Pois, o Xerife Penas sabe qual é o processo... O Xerife Penas sabe qual é o processo.

Sabem que processo é?

Este senhor doutor juiz desembargador, Eurico Reis, juntamente com a sua irmã e a sua madrasta moveram um processo contra a CP-Refer, há cerca de 10 anos atrás.

Sabem que processo é este?

O seu pai foi colhido por um comboio na estação de Queluz, de Queluz-Belas, Belas-Queluz, em 1994...

O juiz nunca se deu por vencido. O juiz moveu uma ação contra a CP e a Refer porque, segundo ele, elas tinham grandes culpas no cartório na morte do seu pai. Este homem não se calou. Afrontou a CP. Afrontou a Refer. Este juiz já conseguiu um parecer favorável numa ação cível contra a CP e contra a Refer que foram condenadas a lhe pagar 150 000 euros, a ele, dividido pela irmã e pela sua madrasta. Mas, agora, o processo desapareceu... o processo voou... desapareceu.
Mas, que confiança podemos ter nós nos tribunais? Mas, que confiança podemos ter nós nos tribunais?! Até a senhora da limpeza pode, às vezes, mexer em processos... Dezenas de pessoas que passam por um tribunal passam por várias secções podem mexer nos processos... Os próprios magistrados, muitas vezes, não têm segurança nenhuma... Qualquer pessoa entra por um tribunal dentro pode ir armado por uma, duas, três pistolas, entra num gabinete, mata um magistrado, mata um magistrado do Ministério Público... pode matar um juiz...Não há segurança... quase que não há segurança... quase que não há... e em muitos tribunais quase não há segurança nenhuma...
Pois, o Xerife Penas espera que este processo apareça para bem da Justiça em Portugal, para bem dos atores da Justiça. para bem do nosso país... esperemos, esperemos que o processo apareça!
Mas que este é mais um caso do arco-da-velha, é!
Um processo voar, desaparecer de um tribunal é um caso do arco-da-velha...


Sobre este caso, o Xerife Penas falou, tá falado!

 




 




 

Brevemente, a entrevista do Xerife Penas cedida ao jornal "Verdadeiro Olhar"

O Xerife Penas em grande entrevista ao jornal "O Verdadeiro Olhar" - edição da próxima semana. Esteja atento.

PROGRAMA 33



Burocracia deixa homicida em liberdade


Burocracia deixa homicida em liberdade!

É verdade!

Este é mais um caso de burocracia que existe entre dois países: Portugal e Brasil.

Alcino Junior.

Era um stripper. Um gigolô.

Era um brasileiro... já estava radicado em Portugal.

Já esteve 60 dias preso em Portugal porque era procurado pela Interpol por crimes violentos no Brasil.

Mas, o que é que fez o Alcino?

O Alcino enamorou-se de uma mulher... enamorou-se por uma mulher... uma mulher linda... bonita... um autêntico modelo, como ele também era... porque ele também era stripper... Era gigolô, mas também era stripper...
Mas, o Alciono era muito, muito ciumento...

A Danúbia conseguiu gostar muito, muito dele... 

Mas, esta jovem, um dia, começou a perceber: "Não é isto que eu quero! Não é um homem assim que eu quero para mim! Eu não quero um homem que seja stripper. Não quero um homem que trabalha na noite, que se despe para outras mulheres e que tenha, também, outras mulheres" - porque o Alcino tinha outras mulheres, várias outras mulheres.

A Danúbia Santos, a partir de um determinado momento disse:
- Ou mudas de vida ou eu deixo-te ficar!

Hum...

O Alcino... o Alcino com todo o seu ar de gigolô, bem falante disse:
- Tu estás tola! Tu estás tola! Tu estás mas é a sofrer da cabeça! Já viste a minha figura? Já viste a minha imagem? Hum? Estes músculos? Mas que homem é que podes arranjar melhor do que eu?

A Danúbia disse-lhe:
- Não quero para já nenhum! Não quero é a ti! Não te quero é a ti, com a vida que tu tens!

E o Alcino:
- Mas, falta-te alguma coisa na vida? Falta-te alguma coisa na vida?

E a Denúbia disse:
- Falta-me amor! Falta-me carinho! Eu vou deixar-te!

Mas, o Alcino engendrou um esquema...

Qual foi o esquema que o Alcino engendrou?

Engravidou-a... Conseguiu engravidá-la...

- Agora que estás grávida, agora que estás grávida, quero ver se me deixas ficar... agora, que estás grávida, quero ver se me deixas ficar...

A Danúbia disse:
- Olha que não é por eu estar grávida que que eu não te deixo ficar...

Falou com amigos, falou com familiares, falou com vizinhos. Ganhou força... ganhou força porque o Alcino era violento com ela... o Alcino era extremamente violento com ela e passou ainda a ser mais, mesmo com ela grávida...

A Danúbia começou a arquitetar a fuga. Mas, o Alcino estava sempre em cima... O Alcino conseguiu perceber o que ele ia fazer porque o Alcino era extremamente inteligente.

Um dia, o Alcino chega a casa tarde, de noite, e reparou que a Danúbia cometeu um erro.

Qual foi o erro da Danúbia?

Fez a mala! A Danúbia chegou e viu que a mala estava feita... Todos os pertences da Danúbia estavam dentro da mala... E ela dormia. Ela dormia.

E ele disse:
- Ah, minha sacana! Tu vais fugir? Não foges, não!

Atirou-se para cima dela.

Agarrou-se ao pescoço dela com toda a força.

Torceu-lhe todo o pescoço.

Não mais a largou... só a largou quando percebeu que ela estava morta.

A Danúbia morreu por asfixia.

Este Alcino. Violentíssimo... violentíssimo... violentíssimo!

Mas, agora, o mais caricato com esta história: o Alcino não tinha documentos. O Alcino não tinha documentos. É isto... isto... é isto. Este imbróglio entre Portugal e o Brasil. O Alcino não tinha documentos, não pôde ser preso. O Alcino ainda está em liberdade...


Mas, sobre este caso, o Xerife Penas falou, tá falado!





 


Bebé de cinco meses morreu após ser vacinada

Imaginem o desespero de uma mãe que vê a sua bebé de cinco meses morrer num infantário...

- Querida filha...
Desculpem, desculpem... mas, isto é mesmo, mesmo muito triste...

A mãe agarrada ao caixão branco da filha de cinco meses a dizer isto...

- Querida filha, tu não podes vir ter comigo, mas eu vou ter contigo! Tu não podes vir ter comigo,mas eu vou ter contigo! Querida filha! Meu anjo! Como foi possível tu morreres?
ficar i
Maria Gonçalves gritava todas estas frases agarrada ao caixão da filha. Ninguém conseguiu ficar indiferente no funeral... Era uma dor tremenda que aquela mãe estava a sentir...

- Tu vais para o céu. Eu quero ir contigo ter contigo Não sei se vou conseguir ir para o céu. Mas, eu quero ir ter contigo!

Eram frases destas... tremendas, carregadas de grande emoção que esta mãe de 33 anos proferia agarrada ao caixão branco da sua filha.

Isto passou-se no cemitério dos Olivais, em Lisboa. Mas, a criança tinha morrido num infantário em Camarate, por acaso, até o infantário se chamava "Pequenada Feliz"...

Pois é. Pois é...

A Matilde morreu com cinco anos. Mas, por que  é que terá morrido a Matilde? Mas, por que é que terá morrido a Matilde com cinco meses - desculpem- cinco meses?

Várias entidades estão a investigar.

A Matilde tomou duas injeções: uma para a pneumonia e a meningite, a outra para a gastroentrite.

Ao que parece, segundo, segundo investigações já desenvolvidas, está aqui a origem da morte da Matilde de cinco meses. As duas vacinas, provavelmente, causaram-lhe a morte!

O INFARMED, a Direção Geral de Saúde, todas as instituições estão, neste momento, a investigar este caso.

As vacinas que lhe foram ministradas estão, neste momento, suspensas em Portugal.Mas, mas, mas, curiosamente, já haviam sido também suspensas noutros países...

Mas, a Matilde morreu...cinco meses... criança linda...

A Marta Gonçalves, a sua mãe, chora a sua morte.

- Filha! Morreu a minha existência.

Foi a última frase que a Marta Gonçalves disse quando o caixão da sua filha de 5 meses descia à terra.

É um caso muito triste, mesmo muito, muito triste.

Mas, o Xerife Penas espera que este caso seja completamente deslindado, que a opinião pública fique a saber por que é que exatamente esta criança morreu.


Sobre este caso, o Xerife Penas falou, tá falado! 
  

terça-feira, 10 de abril de 2012

SIGA O PROGRAMA DO XERIFE PENAS

Siga o programa do Xerife Penas, de segunda a quinta-feira, às 19h00 com repetição no dia seguinte às 11h00 e assista ao compacto semanal, às 18h00 de sexta-feira, às 16h00 e às 21h00, na RTV, no canal 193 da ZON ou 19 da Cabovisão ou ainda em www.rtv.com.pt

OS CASOS DOS PRÓXIMOS PROGRAMAS DO XERIFE PENAS

VEJA NOS PRÓXIMOS PROGRAMAS:

Condenada por torturar a mãe em Bragança.

Implementação da televisão digital terrestre (TDT) é escândalo nacional.

Estado paga milhões a advogados por ajuste direto

Menina de 10 anos pede ajuda para a mãe que entrou em colapso financeiro. (dramático )

PROGRAMA 32






Bate no carro da mulher e dá-lhe cinco facadas


Bate no carro da mulher e dá-lhe cinco facadas.

É verdade!

Isto aconteceu em Torres Vedras.

Um homem completamente transtornado não conseguiu aguentar o ciúme da mulher. Bateu-lhe no carro e deu-lhe cinco facadas.


Mónica Vilela era uma cabeleireira muito bonita, uma cabeleireira de 37 anos, mãe de uma filha de 11. O Maurício era um operário da construção civil. Estiveram casados quase 11 anos. Mas, a Mónica não era feliz neste casamento. Só ele é que sabia e a sua filha de onze anos. O Maurício era um homem violento, era um homem que bebia, era um homem bruto. Mas, a Mónica sempre teve o cuidado de o defender . Sempre o defendeu perante a filha. Sempre o defendeu perante os seus pais, perante os seus familiares, perante todos os seus amigos. Mas, ela sofria... Ela sofreu imenso, imenso, imenso, imenso... Quase onze anos a sofrer maus tratos: pontapés, sapatadas, insultos... enfim... coisas inacreditáveis.
Um dia, ela, já cansada de tudo isto, desabafou com a filha:
- Filha, vou-me separar do teu pai!

E a filha disse:

-Olha que o pai já me disse que se um dia te separas dele, ele mata-te! Estás a ouvir? Ele disse-me que se tu te separas dele, ele mata-te!

- Filha, eu não consigo viver mais assim... eu não consigo viver mais assim!

A Mónica estava determinada. A Mónica abandonou o Maurício. Mas, o problema é que o Maurício estava determinado a fazer aquilo que disse à filha... Perseguiu-a. Perseguia-a por todos os lados.

E então o que é que o Maurício fez?

O Maurício, com o seu próprio carro, bateu no carro da mulher. Fez com que o carro dela capotasse. Saiu a correr, tirou-a de dentro do carro e espetou-lhe uma... duas... três... quatro... cinco facadas. Cinco facadas! Ali mesmo, em plena estrada, no centro de Torres Vedras.

A mulher ficou a esvair-se em sangue. E ele: "Vais morrer"! Ele olhava para ela: "Vais morrer, aqui, aqui. Deixaste-me mas também não és minha, não és de ninguém! Vais morrer"!

Gerou-se uma grande confusão. Veio a GNR. Vieram os bombeiros. A pobre Mónica estava ali, a esvair-se em sangue, entre a vida e a morte. Mas, os bombeiros e o INEM foram rápidos. Os médicos também entraram em ação rapidamente. E a Mónica, apesar de várias facadas, não morreu. Mas, neste momento, ainda luta, ainda luta pela vida. Ainda está agarrada por um fio ténue. E ainda pode transportar-se para a vida...
O Maurício não se arrependeu. Entregou-se à GNR, depois à Polícia Judiciária... foi entregue à Polícia Judiciária.

Este caso está entregue à Polícia Judiciária para investigação.

O tribunal de Torres Vedras vai, um dia, proferir uma sentença.

E o Xerife Penas, sobre este caso, falou, está falado!


   A promiscuidade na sociedade portuguesa

 

Um caso que prova a promiscuidade que existe na sociedade portuguesa. É um caso que faz enervar as pessoas... faz mesmo enervar as pessoas e leva as pessoas a acreditarem que, afinal, a Justiça portuguesa, às vezes e muitas vezes, é muito injusta e, se calhar, por causa de casos como estes que agora vos vou contar...

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público...

É isso mesmo... o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público...

Sabem o que é que o sindicato, os dirigentes deste sindicato fizeram? 

Vai haver, agora, eleições...

Promoveram um congresso num hotel de luxo no Algarve.
Mas, contra isso, nada tenho, o Xerife Penas nada tem... Ninguém tem nada contra isto...

Mas, se não tivesse nada contra isto, eu não estava aqui a falar neste caso...

O problema é que tenho... o problema é que tenho coisas a apontar aqui... Eu tenho aqui coisas a apontar, coisas graves, coisas graves, coisas graves!

Sabem que, para este congresso, foram convidados jornalistas...

E disseram assim aos jornalistas: "Vocês podem vir, podem trazer familiares vossos. Vão usufruir de um programa altamente luxuoso. Vão poder fazer um cruzeiro pela costa algarvia de três dias. Vão poder almoçar, jantar tudo quanto vos apetecer".

Mas, que promiscuidade é esta? Mas, que promiscuidade é esta?

Mas, não acaba aqui esta promiscuidade... Familiares dos congressistas também foram convidados, também usufruíram de toda esta bagunçada, de todo este bem-bom todo.

Mas, quem não gosta disto? Também gostava... eu também gostava de ter ido...

Mas, se tivermos em conta que quem está a organizar isto é um sindicato dos magistrados do Ministério Público, agentes da Justiça em Portugal a terem toda esta promiscuidade, acha isto correto? Você que está aí em casa, acha isto correto?

Pois...

Mas, você ainda não sabe tudo sobre este caso... ainda não sabe tudo sobre este caso!

Quem foram os patrocinadores deste congresso? Já fez essa pergunta? Pois, eu vou-vos responder...

Quem patrocinou este congresso foi a banca e grandes empresas portuguesas... a banca e grandes empresas portuguesas!

Mas, agora, onde é que fica a idoneidade destas pessoas? Isto não é promiscuo? Isto não é promiscuo?

Claro que é! Claro que é!

Muitas vezes, não é preciso ser-se sério, é preciso mostrar-se que se é sério!

Eu, agora, quero ver quando algumas dessas empresas, alguns desses bancos que patrocinarem este congresso tiverem processos em tribunal em que os diretores deste sindicato forem os profissionais do Ministério Público que estejam lá nesse julgamento... Eu quero ver se eles vão ser ou não pressionados... eu quero ver se eles são ou não pressionados...

Poder-me-iam dizer que isto é um problema de consciência. Poder-me-iam dizer que isto não faz mal, que isto não é nenhum crime. Mas, é promíscuo! É promíscuo!


Mas, sobre este caso, o Xerife Penas falou, tá falado!