quinta-feira, 8 de março de 2012

PROGRAMA 04







Engenheiro, matou pai da sua neta com esta ao colo

     Um engenheiro matou o genro, o ex-genro, com a sua própria neta ao colo!
Este caso, já de si era grave, já de si era grave... Você leu bem! Você leu bem! Este senhor de Oliviera do Hospital, este senhor, o Senhor Engenheiro Ferreira da Silva tornou tudo isto ainda mais complicado.
Este caso é, de facto, ainda mais complicado!
Porquê? Sabe, porquê?
Ele é o pai de uma juíza! Ele é o pai de uma juíza! É pai de uma juíza do Tribunal de Ílhavo, a Ana Joaquina Ferreira.
Imaginem: uma família feliz, ela juíza, Ana Joaquina Ferreira, ele, advogado, do Porto, Cláudio Rio Gomes. Casaram. Eram felizes. Tiveram uma linda menina. Tiverem uma linda menina! Desentenderam-se! Houve o dívórcio!
O juiz, um dia, decidiu: "O pai vai ter direito a duas horas por semana para ter a menina".
A juiza, a mãe da menina, aceitou.
Mas, entre as duas famílias, entre as duas famílias, havia um ambiente de terror!
Aqui, a Justiça teve bem! Aqui, a Justiça teve muito bem! O juiz decidiu aqui muito bem!
Mas, sabe o que é que aconteceu...?
Uma juíza, uma juíza, a Ana Joaquina Ferreira, juíza do Tribunal de Ílhavo, e um advogado, Cláudio Rio Gomes, do Porto, dois elementos, dois agentes da Justiça portuguesa, um com capacidade de sentenciar pessoas, o outro com capacidade de defender pessoas, de defender o Direito...
Mas, o que é que aconteceu aqui? O que é que terá acontecido aqui?
Este dois elementos da Justiça, a juíza Ana Joaquina Fererira e o Cláudio Rio Gomes, advogado, desobedeceram, desobedeceram ao próprio juiz!
O próprio juiz disse: "A menina tem que ser entregue ao pai para ele estar as duas horas com ele, mas num ambiente de cordialidade, num ambiente, ainda que seja simulado, de alguma simpatia, de algum amor. Não podem estar, não podem estar presentes mais de um elemento da família da mãe, não podem"...
Esta juíza, esta juíza desobedeceu, desobedeceu à ordem de um tribunal...!
Eu pergunto, como cidadão normal, eu, Xerife Penas, pergunto, como cidadão normal: o que é que temos de fazer, o que é que temos de fazer, o que é que temos de pedir para uma juíza que obedece à própria ordem do tribunal, uma juíza que obedece à própria ordem do tribunal...?
Mas, o problema é que se só tivesse havido uma desobediência, o problema é que se só tivesse havido uma desobediência, nada isto teria acontecido...!
O problema é que o Cláudio, pai da menina, sofria, sofria...
Várias mensagens no Facebook, muitas mensagens no Facebook em que ele dizia: "Filha, amo-te! Filha, amo-te! Mas, onde tu estás, não me deixam ver"!
Os avós maternos, os avós maternos criavam complicações...
Os avós paternos nunca podiam ver a neta...
O pai sofria, sofria... Já não conseguia sofrer em silêncio... O pai desabafava com amigos... O pai desabafava com amigos... O pai escrevia nas redes sociais: "Filha, amo-te"!
Mas, o que é que aconteceu? O que é que aconteceu?
Naquele dia, o pai brincava com a criança num parque em Oliveira do Bairro, o pai brincava com a criança num parque em Oliveira do Bairro...
Chegou a família materna! Chegou a família materna!
Houve desentendimentos...

E aquele homem, o pai da juíza, o Engenheiro Ferreira da Silva, pega na neta!
Não se lembrou do amor que devia ter à neta... não se lembrou do amor que deveria ter à neta... E, a tiro de revolver, a sangue frio, assassina o advogado, o pai da sua neta, o seu ex-genro!


O Cláudio Rio Rio Gomes morre!
Morre, ali, num parque quer deveria ser de diversão, no meio de muita gente a ver... Várias pessoas viram aquele crime frio, frio, frio, duro, duro, duro, este crime hediondo, hediondo que pôs Oliveira do Hospital em todos os jornais, em todas as rádios, em todas as televisões, em todas as redes sociais...

Dois agentes, dois agentes da Justiça, independentemente das razões, provavelmente, provavelemente, a família materna da criança teria alguma razão, teria alguma razão...
Mas, assassinar assim, a sangue frio, na presença da neta, na presença da neta, Eng.º Ferreira da Silva, Eng.º Ferreira da Silva, Eng.º Ferreira da Silva, se tivesse pesando bem, se tivesse pensado bem no amor da sua neta, se tivesse pensado que lhe estava a retirar o pai, Eng.º Ferreira da Silva, Eng.º Ferreira da Silva, provavelmente, não teria feito isto...!
Pois é, pois é...
Agora, eu tenho de dizer, eu, eu, Xerife Penas, tenho que dizer, tenho que perguntar às pessoas que estão a ler-me: Será, será que esta Justiça, será que esta Justiça vai permitir que esta juíza de Direito continue e a trabalhar normalmente? Ou será que esta juíza, a Ana Joaquina, que pediu licença para não estar mais a trabalhar durante um tempo no Tribunal de Ílhavo, será, será, será que esta juíza que pediu licença sem vencimento, que pediu licença sem vencimento para ajudar os advogados do pai, para ajudar à defesa do pai, será, será, será, socialmente, será socialmente, será que vai ser socialmente bem visto...? Não sei! Não é a mim que me compete...

Xerife Penas falou, tá falado!

Violava mulheres dentro de elevadores
Violava, violava dentro de elevadores!
Jorge Prazeres, de Vidago não se importava de pôr a sofrer várias mulheres com várias violações!
Imagine você que está aí em casa, você que é casado, você que tem um elevador para ter acesso à sua própria casa e, a partir de agora, em Chaves, começa a desconfiar, começa a desconfiar que a sua mulher não está segura quando sobe no elevador...!
Já imaginou? Já imaginou?
Pois é...
Jorge Prazeres, de Vidago, aterrorizava as mulheres, violava as mulheres... Escondia-se junto da entrada dos prédios e quando estas entrassem nos elevadores... O que é que ele fazia...?


Puxava de uma faca!
Ameaçava!
Violava!
Maltratava!



Este Jorge Ferreira foi, várias vezes, preso, foi, várias vezes preso e evadiu-se da cadeia, evadiu-se da cadeia! Leu bem...! Este Jorge Ferreira de Vidago evadiu-se da cadeia e por mais de uma vez...!
Mas, que sistema judicial temos nós? Que sistema judicial temos nós, pergunto eu, pergunta você. É verdade, que sistema judicial temos nós?
E mais, e mais, e mais...
Você não sabe tudo ainda... você não sabe tudo...
Sabia que este homem, este Jorge Prazeres, de Vidago, chegou a estar em prisão preventiva e teve de ser solto por esta prisão preventiva chegar ao fim do prazo...?! Você sabia disso?
Digam-me lá, digam-me lá se não podemos criticar este sistema judicial...!Digam-me lá!Se nós não tivéssemos uma polícia que continuou a insistir, que continuou a investigar este homem e conseguiu arranjar mais provas...?! Esta polícia judiciária conseguiu arranjar mais provas, conseguiu arranjar mais provas para voltar a meter este Jorge Prazeres na cadeia!

E o Tribunal de Chaves meteu, engavetou novamente este homem perigoso, este homem perigoso!

Ia, ia quase passar incólume, este homem sem sentimentos, este homem completamente louco, louco ia passando incólume quase com penas pequenas, com penas muito pequenas...



Pois é...!
E porquê? E porquê?
As pessoas com vergonha, aquelas mulheres maltratadas, aquelas mulheres que foram humilhadas, aquelas mulheres violadas tinham vergonha! Tinham vergonha! Não faziam queixa daquele homem perigoso! Não faziam queixa daquele homem perigoso...!
Pois é... pois é...!
Mas, tudo isto, todo este cenário macabro, todo este cenário altamente repugnável, altamente reprovável, digo eu (!), reprovável, ainda sofreu, ainda sofreu uma maior agravação, ainda foi muito mais agravado!
Sabem porquê?
Este homem, este homem, este Jorge Prazeres chegou ao cúmulo!
Imaginem! Imaginem!
Violou, violou uma criança de treze anos, uma pobre menina de treze anos!
Ela chorava! Ela chorava!
Ele não fez por menos! Violou-a! Violou-a!
Pois é...!
Mas, aqui, esta menina de treze anos teve um pai, teve um pai...! Esse pai, esse pai, grandioso, de que ela se pode orgulhar, fez queixa, fez queixa à policia, provou, conseguiu provar que ele violou, que ele violou a sua querida filha de treze anos.
Ai se... ai, se ela fosse minha filha...! Ai se ela fosse minha filha...digo eu, diz você que tem uma filha aí em casa, diz você que tem uma neta em casa da mesma idade.
O que é que esse homem merece...?!
Este Jorge Prazeres só provocou desprazeres nas pessoas!
Este homem tem o nome ao contrário... este homem tem o nome ao contrário...! Pois é, nunca devia chamar-se Prazeres...!
Mas, este pai, este pai extremoso, este pai extremoso conseguiu metê-lo novamente na cadeia!
Esta miúda vai ter um trauma para toda a vida! Esta menina linda, linda, linda, nunca mais tem os olhos a reluzir, nunca mais vai ter o coração a sorrir...!
Este homem, este Jorge Prazeres provocou isto nesta criança, provocou outras dores em algumas mulheres, algumas, quatro, cinco, seis...? Não se sabe ao certo... Se calhar dez, se calhar, mais...
As pessoas calaram-se...
Mas, esta criança, esta criança lutou, fez ver ao pai, disse ao pai: "Aconteceu-me isto..."!
E agora? E agora, pergunto eu. E Agora?
Este caso está entregue à Justiça. Este caso está no Tribunal de Chaves. O juiz vai decidir, o juiz, mais uma vez, vai decidir...


Mas, Senhor Juiz, tenha, por favor, agora alguma cautela, tenha, por favor, alguma cautela! Este homem, quatro vezes preso, com duas ou três evasões, se não tiver uma boa pena, se não for devidamente acompanhado na cadeia, este homem vai voltar, este homem vai voltar a aterrorizar as mulheres, vai voltar a aterrorizar, vai voltar a aterrorizar as mulheres de Chaves, vai voltar a aterrorizar as mulheres de Chaves...!




Este caso está a ser julgado...


Mas, Xerife Penas falou, tá falado!

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