sexta-feira, 27 de abril de 2012

PROGRAMA 43








Corpo de um homem comido por ratos

    Corpo de um homem comido por ratos...
      Sabem onde é que aconteceu?
      Em Portugal, no Seixal!
      Este homem era um desafortunado da vida, era um sem-abrigo. Calcula-se que tinha entre 50 e 60 anos. Dedicava-se à pedinchice. Bebia umas cervejolas, uns copitos de vinho. Andava quase sempre bêbado.
      Mas, era um ser humano... mas, era um ser humano!
      Dizia quem o conhecia que ele era um pobre diabo. Não fazia mal a uma mosca. E até dava de comer aos ratos... É verdade! Alguns restos de comida, ele dava para os ratos.
      Mas, será mesmo verdade que este homem foi comido pelos ratos?
      Pois, foi! Pois foi!
      Este homem vivia num contentor abandonado, mesmo à beira da rua, numa das ruas principais do Seixal, na margem sul de Lisboa.
      A PSP já tinha alertado a Câmara Municipal pelo perigo público que era os ratos, no Seixal, Milhares de ratos, milhares de ratos...! São uma ameaça, uma ameça para a saúde pública A Câmara Municipal ignorava todos estes alertas que a PSP local lhes dava.
        Foi preciso morrer uma pessoa...!
      Este cabo-verdiano (praticamente quase ninguém sabe mesmo o nome certo dele) um desafortunado, um homem que quase nada tinha, morreu dentro daquele contentor.
      Nunca ninguém, nunca nenhuma instituição tentou tirar o homem daquele local...
      Era visto como uma pessoa qualquer que andava por ali. Ninguém se interessava por ele.
      Mas, ele era uma pessoa!
      É um caso muito triste! É um caso que me deixa muito triste, ver isto acontecer no meu país!
      Agora, imaginem... agora, imaginem isto... A Polícia Judiciária, quando foi descoberto o corpo e foi chamado ao local, teve de reforçar os seus fatos de proteção para se protegerem dos animais. Imaginem a ratice que aquilo era. Imaginem a imundice que aquilo era!
      E ninguém fez nada!
      Isto não aconteceu no meio do deserto!
      Isto aconteceu no centro do Seixal!
     

      Imaginem o que é os próprios agentes da PJ terem que reforçar os seus fatos de proteção para irem analisar o corpo porque os ratos eram tantos, tantos, tantos... Já viu o que é isto?
      Mas, como é que isto é concebível? Mas, como é que isto é concebível?
      É um caso muito, muito, muito intolerável!
      O homem morreu.
      O homem já estava sem um braço.
      O homem já estava com a cabeça e a cara toda comida.
      Já tinha outras partes do corpo que já tinham desaparecido.
      Mas, ele ainda tinha sido visto, no dia anterior, com vida... ele ainda tinha sido visto, no dia anterior, com vida.
      O homem morreu.
      Não se sabe ao certo se foram os ratos ou se morreu de uma morte natural uma vez que ele apanhava algumas bebedeiras.
      Isto é um caso que está em investigação.
      A autópsia vai dizer de que é que este cabo-verdiano morreu.

      Xerife Penas, sobre este caso, falou, tá falado! 




    GOE trava homem que se preparava para matar


    Agora, mais um caso, em Portugal, que é protagonizado por imigrantes, imigrantes com "i". Por acaso, até tem a ver com brasileiros.
      É um caso de extrema violência.
      O Já, de 26 anos, era conhecido por ser uma pessoa violenta, muito violenta.
      Ele e mais uma série de brasileiros, mais quatro ou cinco brasileiros, família até, viviam com ele numa casa em frente ao tribunal de Cascais, da cosmopolita Cascais.
      Mas, este homem era extremamente violento e, um dia, começou a dizer: "Eu vou-vos matar a todos! Eu vos-vos matar a todos!"
      Mas, qual era o motivo?
      Nenhum.
      "Eu sou esquizofrénico! Eu mato-vos a todos e não vou preso!"
      O homem começou a ter um certo fetiche por facas. De vez em quando, ele aparecia com um faca nova... Ele dizia que as facas eram as suas armas...
      Mas, agora, imagine...
      Ele disse: "É hoje que eu vos vou matar!"
      Correu para o sítio onde tinha uma faca, pega nela e a primeira vítima ia ser uma criança de 4 anos. Milagrosamente, milagrosamente, o Douglas, outro brasileiro conseguiu intervir a tempo, quando ele já tinha a criança pronta para lhe espetar a faca.
      Este homem medonho, medonho, medonho...
      Por acaso, estava alguém em casa e evitou aquela morte, a morte de uma criança de 4 anos.
      Chamaram a polícia.
      Veio o Grupo de Operações Especiais.
      Grande grupo da polícia que nós temos, grandes especialistas que nós temos!
      Mas, aquilo, o ambiente estava completamente deturpado... Cinco horas, cinco horas tiveram os nossos especialistas do GOE a negociar ara ver se evitavam a tragédia. Ao cabo de cinco horas, estes homens, estes homens de grande valor, conseguiram resgatar todas as pessoas. Não houve nenhum beliscão. Entraram pela porta, entraram pela janela e dominaram este agressor tremendo que se preparava para provocar uma série de mortes.
      Eu trago, aqui, este caso, para fazer uma homenagem ao Grupo de Operações Especiais que Portugal tem! Já não é a primeira nem a segunda nem a terceira que eles conseguem intervir. Um grupo de negociadores muitos bons que a nossa polícia tem, conseguiu, mais uma vez, evitar uma tragédia. Mando, aqui, a minha homenagem a esse grupo de homens!
      Faço um apelo ao Governo, o Governo que quer reduzir algumas verbas para que estas pessoas possam trabalhar convenientemente, exercer o seu trabalho em prol da sociedade de uma forma eficaz: "Não façam isso! Não façam isso! Porque, no momento em que o país atravessa, estes homens ainda vão ser mais precisos".
        Sobre este caso, o Xerife apenas tem a dizer: "O Já está internado na ala de psiquiatria do Hospital de S. Francisco Xavier. Não sabe o Xerife se ele é ou não doente. Se for, que tenha o respetivo tratamento, se não, tem de pagar pelo ato cometido.


O Xerife Penas falou, tá falado!




      


terça-feira, 24 de abril de 2012

Um caso enviado via facebook

"olha e o seguinteeu no serviço sou a mais velha de auxiliardepoide uma reuniao com o dirctor ele prometeu que quem fizesse o 12an que nos punha a fazer serviço administrativoadministrativa eu apliqeu me e consegui tiralo.ja pertenço a funçao publica ha34 anos vejo vir de outrosserviços e so porque sao novas so me tem arrajado problema.eu estive no 7ardar do serviço ars de viseu e verdade que foi transferidapara o centro dois abriu e eu opetem funcionou 20 anos e o meu serviço era descer subir escada e acartar material para cima de 30 qilosate ao terceiro andar,nao havia elevador.osubir e descer escadas tera constantememte pois os medicos tambem trabalavam no terceiro andar era realmente o vai vem sem parar,eu ai ja sofria de artoses nos joelhos e da colina,ai a razao porque pedi por escrito para ir para o c1 entrtanto conheci la a minha chefe e ter simpatizado com elapresenteei a com coisas que me pedia ate chegoaloçou com a familia em minha casa e outras cisas mais.qual foi o meu espanto,nao me quiz enfrentar e da ordens a outro chefe que nessa altura ele nao estava a nossa responsabilidade,mas ele informou me que a dr lhe tinha dado ordem para no dis sete /6/2010 pque o meu novo serviço seria no centro 3 para uma dentista de infancia e disse mais ao chefe e ela nao pode recusar tem que ir ,enao quero que va falar com o dr que isto sao ordens dele.
nao me contive foi falar com ele sem lhe levantar a voz ela estericamente começou aos gritos que nao me deu atençao nehuma eu apenas lhe disse que eu nao tenha saude para la estar porque eu ja sabia as minhas limitaçoes de saude e informei a resondeu me que apresentasse decumentos.eu andei cala ate porque aquilo nao e da minhas funçoes e com o tempo de estar sempre em pe saia do serviço toda doridadepois tambemnao me adapetei porque eram precisas fazer pequenas cirugias as cranças isso levou me a uma depressao,tambem falei com o director porque me ponha no centro 3 ele disse me que nao sabia de nada que pensou sempre que a chefe de gestao que lhe tinha dito e ele deu o consentimento.nao satisfeita tirou me 15 dias de horas extreordinarias dizendo me que tinha passado o tempo .èverdade que sempre que lhas pedia dizia,ai hoje na tenho falta de pessoale eu fui adiando,ate que lhas foi pedir e ela mais uma vez nao teve coragem e ele telefona me a dar a noticia que a chefe disse que nao me dava as horas e que estivesse caladinha senao era pior nos temos que estar bem com os chefes mais valia estar caladada mesmo ficando prejudicadaeu deixei andar ate que agora fazei de mim gato sapato,eu estava nesse momento de atestado estava desiludida da vida andar zangada com algum para mim e um problema com a chefe causava me uma certa coufusao,ao terceiro dia foi logo visitada pelo delegado de saude confirmou se a doença e continuem doente pois nessa altura tomava o tercian que e um medicamento muit forte
um dia desses foi a medica de familia e o meu chefe do centro 3 era o sr loureiro uma optima pessoa,abordou me e disse me se eu estava despolivel interromper o atestado para ir a uma junta de servio para verem as minha imcapacidades fiquei tiraram me al gumas incapacidades,os cheves nao gostaram e outra altura tendo me aparecido o sindroma de a boca ardente uma doença nas mulheres para cima dos50 que e verdadeiramente um inferno,fiz varias consultas na universidade de coimbra e isto e cronico nem placa posso usar que aquece mais e vpassei e passo com muita medicaçao psciquiatra porqueos medicamentos sao relaixantes e alevia me um pocodig do fundo do coraçao eu sofro muito mas ja nao me queixo desconsentrome.tenho medo de errar pois foi posta no laboratorio e parcendo que nao requer muita concentraçao e um certa força para pegar em frascos emmaterial chegado e estar muito tempo na banca ai nao aguento os joelhos nem a anca houve um dia estava la sosinha chegou material 12 15 e era a hora de sair eu num quarto de hora arrumei 37 caixas de 20 k
foi a panelas depois de cheias eu nao posso com elas e o tabuleiro do autolave deve pessar 30
outra junta essa porcasa do sindroma da boca ardente ,entrei a medica muito arrugante disse me que cusultassa um pscquatra,um dos colegas virou se para a colega e perguntou que e essa doença que nao conheço?Estrresposta e admissivel mesmo a minha frente passou um atestado de incapacidade a ele proprio
entretanto quando foi para o laboratorio passado quase 2 meses eu nao dormia com dores,era o problema da boca eram os joelhos e a cevical ect presisei do tal documento o o tal que eles nao gostaram que foi passado pelo medico de swerviço,pedi para ver o meu processo individual do que esta no serviço.Qual foi o meu espanto tinha desaparecido pedi varias vezer que fisem se um pequeno esforço para aparecer e so me era iziam,issi nao valeu nada vosse nem ha junta foi nos nao cnfiamos no dr jose ferreira elefez isso porque faz a touda a gete para testumunlar tenho o sr loureiro a ester cavaleiro o prropio medico nao sei que pense nao sei que diga........agora brevemente tentem ir ao meu ortopedista para me medicar e se passava um delareçao das minhas doenças em virtude de me terem perdido o processo paguei a consulta 60 e deveria ser o serviço a pagar +ppois nao fui eu que o perdi,nessa altura tambem fui ter com o meu pescquiatra para me ajustar a medicaçao pois tambem esta nas maos dele libertarte um pouco a minha amargura e sofrimento.peguei nesses decomuntos dei entrada no serviço,pois nao gustaram e mandaram a outra junta onde os medicos ja sabiam a liçao de cor o meu dr mandou opara la uma carta a dizer que eu estava apta para fazer qual serço o meu destino e laboratorio,posso dizer que e um dos mais pesados e exgie muito concentraçao,sinto me perseguida espesinhada e recalcada na medida que tenho 56 anos e me dao este trabalho e as mais novas que vieram de outros lados vao para serviço leves e tambem nao sei duas funcionarias que estao protegidas pelos cheves lh sao dados trabalhos leves e acrescento mais as minhas colegas do laboratorio reformaram se antecipadamente porque ja nao aguentavam o serviço,agora imagineeu,tenho que aguntar esta comigo uma miuda que podia ser minha filhae o que me vale ela tambem e despachadinha,mas eu nao me sinto bemse a nao acompanhar nao sou pessoa para deixar os serviços para os outros"




  • "mais acressento que so escrevi esta historia porque preciso de ajuda e sei que ha um medico que vai aa tvi que tem ajudado muita gente e eu nao melhoro se nao andar bem em paz"

  • "acressenta ai que eu tinha 215 dias de horas extraordinarias quando as cria nao podia porque esta a faltar alguem era o que a minha chefe dia me quando fui pedilas negoumas e disse que ja nao tinha direito a elas e ameaçou me que estivessa caladinha senao era pior para mim"

segunda-feira, 23 de abril de 2012

PROGRAMA 42





 

 

Galp distribui 6,4 milhões de euros pelos seus gestores

      
      Escândalo nacional! Mais um...
      Se nos lembrarmos que ainda recentemente os preços dos combustíveis bateram um record, um record histórico... Se nos lembrarmos das grandes dificuldades das famílias, muitas dificuldades que as famílias portuguesas estão a ter... estão no desespero...
      Chega-se a uma bomba de gasolina, mete-se 15, 20, 30 euros... anda-se meia duzia de quilometros...


      E, depois, queixam-se... Pois, queixam-se que aquela auto-estrada, a Via do Infante, perdeu 50 e tal porcento do tráfego que tinha desde que colocaram as scuts...
      Pois é!
      Mas, não é só por causa das scuts... não é só por causa das scuts...
      É pelo preço do combustível!
      Mas, como é que se consegue, agora, explicar que os gestores desta empresa, embora que seja privada, distribuam, entre si, 6,4 milhões de euros e o contribuinte, aquele que tem de meter a gasolina ou o gasóleo no carro, continua a pagar mais, mais e mais por litro...
      Se eles estão a ganhar este dinheiro todo, é porque a empresa está a dar muito lucro!
      Então, por que é que estas pessoas não conseguem ter o rebate de consciência e digam: "Não vamos aumentar mais. Nós não vamos aumentar mais. Se houver outras gasolineiras, outros operadores que aumentem, que queiram aumentar, que aumentem, mas, a Galp não vai aumentar".
      Américo Amorim, o maior acionista da Galp, o homem mais rico de Portugal, vai juntar a essa sua riqueza, um salário, um vencimento anual, por passar a ser o céu da Galp, de 210 000 euros...! Tem todo o direito, ele é o maior acionista. Não tenho nada contra isso. Não tenho nada que ele vá ganhar mais 210 000 euros.
      Mas, se nós nos lembrarmos que este senhor conseguiu uma boa parte da sua fortuna à custa do Fundo Social Europeu, aí, sim, aí, se calhar. já temos a ver alguma coisa com isto... se calhar. já temos a ver alguma coisa com isto...
      Pois é!
      E o presidente da empresa? O presidente da Galp quanto ganhou em 2011?
      1 642 000 euros... 1 642 000 euros!
      Isto é um escândalo, meus senhores! Isto é um escândalo! Isto é um escândalo!
      A maior parte dos portugueses, cada vez, mais pobres, alguns portugueses, cada vez, mais ricos, mais ricos, mais ricos...! E ninguém consegue parar isto!
      E o problema é que poem, muitas vezes, a sua riqueza ao serviço de capitais estrangeiros. Não ficam ao serviço de Portugal. Não ficam ao serviço de Portugal!
      Mais, Vítor Bento, antigo presidente da SIBS ( Sociedade Interbancária de Serviços), também vai ser, agora, gestor da Galp, também vai ser, agora, gestor da Galp... também vai ajudar à festa... é conselheiro... é conselheiro...

     




50 milhões de euros em obras de arte voaram para o estrangeiro


    Mas, agora, mais outro escândalo!
      50 milhões de euros voaram em obras de arte de Portugal para o estrangeiro, nos últimos três anos.
      São dados do Instituto dos Museus.
     









50 milhões de euros voaram em obras de arte de Portugal para o estrangeiro... obras de arte que são de Portugal estão no estrangeiro, desde há 3 anos. Já vamos em 50 milhões!
      Ninguém consegue parar isto? Ninguém consegue parar estes escândalos? Escândalos em cima de escândalos, escândalos em cima de escândalos!
      Agora, temos o Ministro da Saúde a dizer que não consegue garantir o Serviço Nacional de Saúde. Ele disse praticamente: "O Serviço Nacional de Saúde vai à falência".
      Onde é que vamos parar? Onde é que vamos parar, meus senhores?
      Mas, em contrapartida, temos a CP, a CP, uma empresa do grupo da CP, comprou carros de luxo! 200 e tal mil euros em carros de luxo!
      Mas, muitos, como eu, pagam o passe cada vez mais caro...
      Isto é revoltante! Isto é revoltante, meus caros!

      Mas, sobre estes casos, o Xerife Penas falou, tá falado!





Agora, um caso que até eu próprio me tenho de concentrar muito para não ser influenciado por ele...
É um caso triste. Mais uma vez, um caso triste. Este é mais um caso muito triste, muito triste, muito triste.
O título que vou dar a este caso...

Carta de uma mãe para outra mãe

É um assunto que, como todos os outros que o Xerife Penas aqui traz é verídico. Está devidamente autenticado.


    Uma mãe, em casa, via na RTP 1, uma reportagem em que uma outra mãe, mãe de um presidiário do Estabelecimento Prisional de Custóias, reclamava, reclamava os seus legítimos direitos porque o seu filho ia ser deslocado para a penitenciária de Lisboa.
      Esta mãe revoltada, com dezenas de fotógrafos à sua frente, com as câmaras todas apontadas a ela, esta mãe apontava a sua revolta: "Eu tenho o meu filho preso aqui, mas, ele tem o direito, ele tem o direito e eu tenho o dever, como mãe, de o ir visitar à cadeia, de o abraçar, de o beijar, de lhe dar apoio. Mas, agora, ele vai para Lisboa... eu não vou ter possibilidade..."
      Ela gritava.gritava aos quatro ventos para que houvesse alguém que conseguisse apoiá-la para que ela continuasse a dar o apoio semanal ao seu filho, para que as suas visitas semanais continuassem na penitenciária de Lisboa.
      Uma mãe estava em casa. Escreveu-lhe uma carta aberta e disse:
     "Minha Senhora, eu também sou mãe. O quanto me revejo na sua revolta... Eu também sou mãe. O quanto me revejo na sua revolta, minha senhora! Eu apoio-a nesse sentido. Eu acho, sim senhora... você deve poder dar o apoio ao seu filho que, agora, vai para Lisboa. Pois é... pois é! Mas, o quanto eu sofro com isto!
      Sabe? Eu sou a mãe, eu sou a mãe daquele jovem, daquele jovem que o seu filho matou quando trabalhava numa gasolineira! Eu sou a mãe desse jovem! Esse jovem morreu! Estava a trabalhar à noite, para estudar de dia e ainda ajudar a família!
      E eu estou agora com uma distância insuperável... eu não mais vou conseguir superar essa distância!
      A senhora está a tentar ter todos os apoios... tem todo o seu direito!
      Mas, eu fiquei sem o meu filho! Sabe?
      Foi o seu filho que o matou!
      O meu filho estava a trabalhar para estudar, para conseguir ganhar dinheiro para estudar...
      E, agora?
      Eu não tenho apoio de ninguém! Eu não tenho apoio de nenhuma comissão! Eu não tenho apoio de nenhum organismo dos Direitos Humanos!

      Quando, quando eu vou pôr as flores na campa do meu filho, está a Senhora, a Senhora com alguma sorte, a beijar e a abraçar o seu! Mas, eu não tenho mais essa possibilidade!
      Então, eu também tenho o direito de reclamar ajuda!
      Eu trabalho de segunda a sábado... só posso visitar o meu filho ao domingo... sabe Deus com que sacrifício, sabe Deus com que sacrifício!
      Minha Senhora, eu faço minhas as suas palavras.

      Mas, eu acho que eu também tenho direito porque o seu filho é que matou o meu!"
     




Este é um caso muito complicado, muito, muito complicado, muito triste, que entra mesmo no coração das pessoas!
      É impossível retratar o sentimento daquela mãe! É impossível retratar completamente o sentimento expresso na carta que a produção deste programa e eu próprio tivemos acesso. É uma carta dramática, muito, muito dramática!

      Mas, sobre este caso, o Xerife Penas falou, tá falado!
     
    

BREVEMENTE NO PROGRAMA DO XERIFE PENAS


Brevemente no Programa "Xerife Penas " da  RTV e, depois, aqui no blog:




CRISE CHEGA A MAGISTRADOS, 14 JÁ FORAM PENHORADOS.

Advogada, ex funcionária da ANA, Ana Sítima, autora de vários assaltos a idosas em Lisboa, é viciada em cocaína. Foi detida.

Educadora come lanche dos alunos. INACREDITÁVEL, mas verdadeiro. Em Eirol Aveiro.

Jovem de 24 anos destroi tudo e espalha o medo em Aguiar de Sousa, Paredes. É um caso de segurança pública a que ninguém consegue pôr cobro.

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O Xerife Penas é a favor do aborto, no entanto, defende que a lei deve ser aperfeiçoada, deve existir um acompanhamento continuado às mulheres que abortam de maneira a evitar a repetição e não banalizar esta ação.

Está de acordo com esta opinião?

O QUE PENSA DA REPETIÇÃO DE ABORTOS?

Ajude o Xerife Penas a perceber o ponto de vista dos seus seguidores.


domingo, 22 de abril de 2012