Corpo de um homem comido por ratos
Corpo de um homem comido por ratos...
Em Portugal, no Seixal!
Este homem era um desafortunado da vida, era um sem-abrigo. Calcula-se que tinha entre 50 e 60 anos. Dedicava-se à pedinchice. Bebia umas cervejolas, uns copitos de vinho. Andava quase sempre bêbado.
Mas, era um ser humano... mas, era um ser humano!
Dizia quem o conhecia que ele era um pobre diabo. Não fazia mal a uma mosca. E até dava de comer aos ratos... É verdade! Alguns restos de comida, ele dava para os ratos.
Mas, será mesmo verdade que este homem foi comido pelos ratos?
Pois, foi! Pois foi!
Este homem vivia num contentor abandonado, mesmo à beira da rua, numa das ruas principais do Seixal, na margem sul de Lisboa.
A PSP já tinha alertado a Câmara Municipal pelo perigo público que era os ratos, no Seixal, Milhares de ratos, milhares de ratos...! São uma ameaça, uma ameça para a saúde pública A Câmara Municipal ignorava todos estes alertas que a PSP local lhes dava.
Foi preciso morrer uma pessoa...!
Este cabo-verdiano (praticamente quase ninguém sabe mesmo o nome certo dele) um desafortunado, um homem que quase nada tinha, morreu dentro daquele contentor.
Nunca ninguém, nunca nenhuma instituição tentou tirar o homem daquele local...
Era visto como uma pessoa qualquer que andava por ali. Ninguém se interessava por ele.
Mas, ele era uma pessoa!
É um caso muito triste! É um caso que me deixa muito triste, ver isto acontecer no meu país!
Agora, imaginem... agora, imaginem isto... A Polícia Judiciária, quando foi descoberto o corpo e foi chamado ao local, teve de reforçar os seus fatos de proteção para se protegerem dos animais. Imaginem a ratice que aquilo era. Imaginem a imundice que aquilo era!
E ninguém fez nada!
Isto não aconteceu no meio do deserto!
Isto aconteceu no centro do Seixal!
Imaginem o que é os próprios agentes da PJ terem que reforçar os seus fatos de proteção para irem analisar o corpo porque os ratos eram tantos, tantos, tantos... Já viu o que é isto?
Mas, como é que isto é concebível? Mas, como é que isto é concebível?
É um caso muito, muito, muito intolerável!
O homem morreu.
O homem já estava sem um braço.
O homem já estava com a cabeça e a cara toda comida.
Já tinha outras partes do corpo que já tinham desaparecido.
Mas, ele ainda tinha sido visto, no dia anterior, com vida... ele ainda tinha sido visto, no dia anterior, com vida.
O homem morreu.
Não se sabe ao certo se foram os ratos ou se morreu de uma morte natural uma vez que ele apanhava algumas bebedeiras.
Isto é um caso que está em investigação.
A autópsia vai dizer de que é que este cabo-verdiano morreu.
Xerife Penas, sobre este caso, falou, tá falado!
GOE trava homem que se preparava para matar
Agora, mais um caso, em Portugal, que é protagonizado por imigrantes, imigrantes com "i". Por acaso, até tem a ver com brasileiros.
É um caso de extrema violência.
O Já, de 26 anos, era conhecido por ser uma pessoa violenta, muito violenta.
Ele e mais uma série de brasileiros, mais quatro ou cinco brasileiros, família até, viviam com ele numa casa em frente ao tribunal de Cascais, da cosmopolita Cascais.
Mas, este homem era extremamente violento e, um dia, começou a dizer: "Eu vou-vos matar a todos! Eu vos-vos matar a todos!"
Mas, qual era o motivo?
Nenhum.
"Eu sou esquizofrénico! Eu mato-vos a todos e não vou preso!"
O homem começou a ter um certo fetiche por facas. De vez em quando, ele aparecia com um faca nova... Ele dizia que as facas eram as suas armas...
Mas, agora, imagine...
Ele disse: "É hoje que eu vos vou matar!"
Correu para o sítio onde tinha uma faca, pega nela e a primeira vítima ia ser uma criança de 4 anos. Milagrosamente, milagrosamente, o Douglas, outro brasileiro conseguiu intervir a tempo, quando ele já tinha a criança pronta para lhe espetar a faca.
Este homem medonho, medonho, medonho...
Por acaso, estava alguém em casa e evitou aquela morte, a morte de uma criança de 4 anos.
Chamaram a polícia.
Grande grupo da polícia que nós temos, grandes especialistas que nós temos!
Mas, aquilo, o ambiente estava completamente deturpado... Cinco horas, cinco horas tiveram os nossos especialistas do GOE a negociar ara ver se evitavam a tragédia. Ao cabo de cinco horas, estes homens, estes homens de grande valor, conseguiram resgatar todas as pessoas. Não houve nenhum beliscão. Entraram pela porta, entraram pela janela e dominaram este agressor tremendo que se preparava para provocar uma série de mortes.
Eu trago, aqui, este caso, para fazer uma homenagem ao Grupo de Operações Especiais que Portugal tem! Já não é a primeira nem a segunda nem a terceira que eles conseguem intervir. Um grupo de negociadores muitos bons que a nossa polícia tem, conseguiu, mais uma vez, evitar uma tragédia. Mando, aqui, a minha homenagem a esse grupo de homens!
Faço um apelo ao Governo, o Governo que quer reduzir algumas verbas para que estas pessoas possam trabalhar convenientemente, exercer o seu trabalho em prol da sociedade de uma forma eficaz: "Não façam isso! Não façam isso! Porque, no momento em que o país atravessa, estes homens ainda vão ser mais precisos".
Sobre este caso, o Xerife apenas tem a dizer: "O Já está internado na ala de psiquiatria do Hospital de S. Francisco Xavier. Não sabe o Xerife se ele é ou não doente. Se for, que tenha o respetivo tratamento, se não, tem de pagar pelo ato cometido.
O Xerife Penas falou, tá falado!