sábado, 31 de março de 2012

PROGRAMA 29




Mulher sequestrada e vítima de maus tratos durante anos



Polícia judiciária liberta idosa sequestrada .

É verdade!

Isto passou-se em Vila Real.

Mas, este caso tem contornos muito peculiares...

Sabem quem era o sequestrador? Você que está aí em casa é capaz de adivinhar quem é o sequestrador?

Era o seu próprio marido, um homem com 75 anos.







Este homem era o diabo para a sua própria mulher.

Esta senhora de Vila Real nunca soube o que era a alegria de viver em família. Este casal tinha vários filhos. A mulher amava-os. E o seu marido, praticamente, odiava-os. É verdade! É verdade! É uma expressão muito violenta. Mas, é o que este homem pensava dos filhos e pensava também da sua própria mulher. Ele é que mandava lá em casa e mais ninguém. Mais ninguém tinha voz ativa de dizer o que quer que fosse. Este homem levantava-se de manhã, ia trabalhar, chegava a casa, arranjava sempre uma discussão, sempre, sempre arranjava uma discussão... ou porque a comida ainda não estava feita, ou porque não estava quente, ou porque ele não gostava e...

Pumba! Batia na mulher!

Mais uma sapatada!

Mais um safanão!

Mais um pontapé!

Os filhos ainda menores, assistiam a tudo aquilo:

- Pai, não batas na mãe! Pai, não batas na mãe!

- Está calado, se não ainda levas um estalo!

Pumba!

E vinha outro:

- Tá calado, também levas outro estalo!

Pumba!

Anos, anos e anos...

Era um terror nesta casa de uma aldeia de Vila Real.

Este homem bruto, este homem desprovido de qualquer valor sentimental para os seus, este homem tratava as pessoas que viviam em casa dele como se fossem autênticos animais. Só ele é que contava... só ele é que contava.

Anos.

Décadas.

Décadas de sofrimento!

Os filhos, quando podiam, fugiam de casa.

Por sorte, por muita sorte, todos eles deram em bons cidadãos... todos eles deram em bons cidadãos.

Mas, havia uma coisa no interior deles. Havia uma dor muito grande no seu interior daqueles filhos: o sofrimento da mãe...

- Mãe, deixa o pai!

- Não!

- Mãe, anda comigo para casa! Deixa o pai aí sozinho!

- Não! Ele é vosso pai, apesar de tudo! Ele é o meu marido, apesar de tudo! Ele é o vosso pai, apesar de tudo!

Os filhos queriam ir ver a mãe, ele não deixava. Ameaçava-os: dizia que os matava, que pegava na caçadeira, que fazia e acontecia.  

Era um homem completamente fora do normal, este homem, este António de Vila Real.

Pois é...

Os vizinhos também tinham medo dele... os vizinhos também tinham medo dele... Ninguém conseguia fazer queixa dele a nenhuma autoridade. Era muito, muito complicado...

Mas, uma filha, um dia... um dia: "Não! Eu tenho que acabar com o sofrimento da minha mãe! Vai ser hoje! Vai ser hoje que eu vou ter que acabar com o sofrimento da minha mãe! Vai ser hoje"! E foi lá a casa. Mais uma vez, ele não queria deixá-la entrar. Ela não entrou. Mas, chamou a polícia.

Entretanto, veio a Polícia Judiciária. Percebeu o sofrimento que aquela mulher vivia: ela estava cheia de hematomas por todo o lado, todo o corpo era negro... todo o corpo era negro.

E a filha dizia: "É hoje! É hoje que tu te vais libertar! É hoje que tu te vais libertar! Agora, não tem retorno! Tu vais-te libertar agora! Estás a ouvir, mãe? Vais-te libertar agora"!

E assim aconteceu.

A Polícia Judiciária interveio... a Polícia Judiciária interveio e levou o homem preso.

Este homem está com pulseira eletrónica em sua casa.

A mãe, a mãe dos filhos, a sua própria mulher está entregue numa casa de uns familiares, de um dos seus filhos. Esta mulher libertou-se. Para esta mulher chegou o dia da libertação.

Ainda bem que aquela filha conseguiu ter a força de acabar com o sofrimento da sua mãe. Ainda bem!


Xerife Penas, sobre este caso, falou, tá falado! 



Populares caçam ladrão violento



Populares do Bairro da Graça, em Lisboa, caçam ladrão violento.

Pois é... Este caso tem-se vindo a repercutir um pouco por todas as cidades de Portugal, vilas e até aldeias... já tem acontecido isto em aldeias: o roubo por esticão.

Estes mafiosos, estes malandros escolhem a vítima. Muitas vezes, estão a estudar os hábitos da vítima: por onde ela passa, por onde ela anda, por onde é que ela vai...

Pois é...

Duas mulheres, duas amigas, curiosamente as duas da mesma idade, 66 anos, residentes no  Bairro da Graça, em Lisboa...

Sabem o que é que aconteceu a estas mulheres?

Foram assaltadas em plena via pública pelo método do esticão por um malandro, um grande malandro de 39 anos.

Pois...

Mas, isto não foi só o assalto... não foi só o esticão... Estas senhoras foram barbaramente agredidas por este monstro... foram barbaramente agredidas por este monstro! Pegou na cabeça de uma delas, bateu-lhe...

Uma...

Duas...

Três vezes contra uma parede.

Ela caiu, inanimada.

Uma senhora completamente indefesa de 66 anos...

A outra foi agredida ao pontapé, de qualquer maneira: à cotovelada, à sapatada... Mas, gritou!

Mas, aquela que estava no chão a esvair-se em sangue, essa não disse mais nada...

A outra gritava, gritava: "É ladrão! É ladrão"!

Pessoas que passavam, pessoas que passavam tiveram coragem: deram em cima deste monstro. Deram em cima deste monstro. Atropelaram algumas pessoas. Alguns quase que iam sendo atropelados....

Quase que esteve a ser agarrado. Voltou a fugir.

Mas, outro apareceu, outro popular apareceu e deu em cima dele. Passou-lhe uma rasteira. Ele caiu. Amarfanhou-o no chão... amarfanhou-o no chão. Segurou-o ali. Prendeu-o bem. Segurou-o fortemente.

Este bruto, este bruto tinha uma especial predileção por pessoas, pessoas idosas, por mulheres idosas e indefesas. Ele não queria meninas, ele só queria mulheres idosas.

Sabe porquê?

Porque as meninas traziam quase sempre pouco dinheiro... as mais meninas, as mais novas trazem sempre muito pouco dinheiro. As mais velhas, não... trazem um cordão, trazem anéis, trazem alianças, trazem voltas, trazem coisas em ouro! Era isso que ele queria.

Ele mesmo assim conseguiu roubar dois cordões em ouro às senhoras. Aquele homem que deu trás dele não conseguiu (era resistente)... não conseguiu apanhar este homem, este bruto, este ladrão violento. Mas, a seguir, a seguir, há um problema que ia ser um problema grave... A ira, a revolta popular... Quase que ia ser linchado este homem de 35 anos.

O bom senso imperou.

Havia um polícia por perto... Havia um polícia por perto... por acaso... por acaso... por acaso... O que, muitas vezes, não acontece nas nossas cidades... Mas, ali, apareceu um polícia que conseguiu manter a calma, algemou o ladrão. Prendeu-o.

Veio-se a saber que este homem de 39 anos já tinha no seu currículo vários assaltos todos eles a pessoas de 60 anos para cima.

Este homem está em prisão preventiva.

Vai haver um tribunal que o vai julgar.

Espero bem que, desta vez, para além dos murros, para além das escoriações que ele teve (porque houve alguns que lhe bateram e... eu, se estivesse lá, se calhar, fazia a mesma coisa...)... para além disso, espero que ele tenha aprendido a lição e que a sentença que o juiz vai decretar faça com que ele deixe de andar a assaltar as pessoas e passe a ser um cidadão normal.


Sobre este caso, o Xerife Penas falou, tá falado!





  







sexta-feira, 30 de março de 2012

PROGRAMA 28



Mulher foi escravizada sexualmente pelo marido


"Vivia prisioneira na minha própria casa"!

Vocês sabem o quem é que disse isto?

Aquela mulher que foi obrigada pelo marido a entrar em orgias com pessoas desconhecidas...

Esta mulher foi, durante 23 anos, violentada e prisioneira dentro e fora da sua casa.

É exatamente essa mulher... é a mulher daquele empresário de Famalicão. Um homem que, quando nasceu, tinha tudo, tudo, tudo. Carros de luxo. Dinheiro não faltava. Filho de pais ricos.








É exatamente essa mulher que entrou em orgias esforçadas, onde também esteve uma pessoa conhecida, o Castelo Branco...







Mas repare.

Já viu o que é uma mulher dizer que conhece um deus, aos 17 anos, e, passados meia dúzia de meses, ele já era um monstro!

Imagine o que este homem fazia...

Este homem pegava em pistolas... andava com pistolas por todo o sítio. Punha pistolas nos tornozelos, nos cotovelos. Tinha todas essas licenças e mais algumas.

Ferraris, BMWs, Mercedes... tinha tudo. Este homem era rico, rico, rico.

Mas, este homem enfernizou a vida desta mulher. Agora, toda a gente sabe o que esta mulher passava...

Este João Ferreira era tremendo!

Imagine que às vezes, o João Ferreira dizia assim para a mulher: "Eu só sou feliz quando matar 1, 2, 3, 4 ou 5 ou 6 pessoas"! E vinha outro dia ele dizia: "Eu só sou feliz quando matar 1, 2, 3, 4 ou 5 ou 6 pessoas"!

Mas, agora, imagine...

Ela dizia:

- Eu hoje, vou ter de ir ao cabeleireiro.

- Espera aí que eu vou telefonar à tua mãe a ver se ela vai. E se a tua mãe não for, vai a minha mãe! Mas, espera aí que eu vou-te meter gasóleo no carro!

E ela ia a sair e ele:

- Menina! Menina, anda cá! Mostra-me a carteira! Qual é o dinheiro que tens aí? Os meninos precisam de dinheiro para a escola! Vais ter que lhes dar desse dinheiro. Tu, hoje, não levas mais nenhum!

Imagine o que é isto durante 23 anos... 23 anos...

Mas, agora, imagine...

Este homem gastava tudo, tudo, tudo para ele, tudo. E, de vez em quando, lá dava uma jóia à mulher, mas que ela só podia usar quando tivesse com ele e quando ele dissesse para usar...

Imagine...

Esta mulher era escrava todos os dias... 365 dias a ser escrava...

Esta mulher disse: "A única felicidade que eu tenho na minha vida são os meus filhos! São a minha primeira felicidade. E a segunda é agora, quando o vejo na cadeia"!

Já viu? Uma mulher dizer isto... Já viu? Um mulher ter... ter que ser sacrificada aos instintos sexuais do marido? Ser filmada e ser violentada por um, por dois, por três, um pouco por todos os hotéis de Portugal...? Hotéis de luxo, mas que ele não deixava que ele pudesse utilizar convenientemente... Era só luxo no quarto, o resto era luxo para ele... mas, era só para ele... que ela era uma autêntica escrava.

Imagine o que é isto...

Quem é que não dá valor a esta mulher? Quem é que não pode dar valor a esta mulher? Esta mulher sempre conseguiu... sempre conseguiu até ao limite, encapotar o marido. Os filhos nunca se percebiam... nunca se aperceberam desta mau-estar. Esta mulher é uma grande mulher, com toda a certeza... é uma grande mulher.

Este homem é um vagabundo, é um tremendo vagabundo!

Eu imagino o que foi a vida desta mulher... 23 anos humilhada... humilhada e espezinhada... Ele batia-lhe, ele agredia-a sexualmente... era com tudo, era com tudo... Fazia-lhe trinta por uma linha...

Meus senhores, este caso foi recentemente julgado no tribunal, em Famalicão. Este homem teve a sentença devida! Este homem teve a sentença devida!


E, sobre o caso, o Xerife Penas falou, tá falado!





Tentou matar a mulher com um martelo

Agora, o que é que pode levar um casal exemplar, trinta anos em comum, os próprios filhos bem educados, a família também sempre com boas referências... e o que é que pode levar a um homem cometer o crime que agora vou contar?

Marido martelou a cabeça da mulher até lhe provocar o estado de coma.

É verdade... é verdade!

Mas, o mais engraçado que não tem nada de engraçado, é que o homem não tinha martelo em casa... o homem não tinha martelo em casa. Ele pediu o martelo a um irmão que morava no andar de cima.



Este homem, num dia para a noite, transformou-se num monstro...  Este homem, num dia para a noite, transformou-se num monstro... 

Numa pequena altercação de palavras, pega no martelo que pediu emprestado e...

Pumba!

Pumba!

Pumba na cabeça da mulher até ao momento em que ela caiu desfalecida!

Este homem, o João Pinto de 53 anos, de Avintes, sai como se nada fosse.

Foi à esquadra de Avintes dizer o que tinha acontecido. Mas, antes, também telefonou para o irmão e disse: "Eu matei a tua cunhada com o martelo que hoje me emprestaste... Eu matei a tua cunhada com o martelo que hoje me emprestaste"!

Toda a gente entrou em pânico. Chegaram os bombeiros. Chegou a GNR.

Os vizinhos:
- O que é que foi?
- O que é que foi?
- O que é que foi?

O filho começou a gritar (o filho mais velho). O mais novo começa a gritar...

A Fátima... a Fátima, coitada estava... jazia no chão da cozinha numa poça de sangue.

Mas, como é que isto é possível? Como é que isto é possível? Como é que isto é possível? Como é que o João Pinto conseguiu ter coragem para martelar a mulher... a cabeça da mulher? Uma, duas, três vezes, ali. Como é que isto é possível? Como é que isto é possível?

Pergunta o filho mais velho, pergunta o filho mais novo, perguntam os sogros, perguntam os irmãos... perguntam: "Mas o que é que terá acontecido aqui"?

O João Pinto, nos últimos dias não andava muito bem.

A polícia começou a investigar.

O homem não andava bem...

O homem estava desempregado e ainda quase ninguém sabia... O homem estava desempregado e ainda quase ninguém sabia. Mas, isso transformou-o... isso transformou-o... isso transformou o homem que sempre foi um homem bom... Estava psicologicamente abatido.

Mas, agora... terá sido só isto...? Mas, terá sido só essa a causa? Terá sido só essa a causa?

Pois...

Ao que tudo leva a pensar, não foi... Ao que tudo leva a pensar, não foi... Ao que tudo leva a pensar, não foi!

É que o homem, naquela tarde descobriu que a mulher lhe era infiel! O homem naquela tarde descobriu que a mulher lhe era infiel! E, aí, não conseguiu ter outra reação... Pediu um martelo, porque não tinha coragem, segundo ele, de esfaquear a mulher... Pediu o martelo ao irmão e disse: "Com o martelo... com o martelo não sai logo o sangue... vai ser com o martelo que vou matar esta mulher que me anda a enganar"!

E foi.

Pegou no martelo e...

Pumba!

Pumba!

Pumba!

Mata a mulher... Mas, matou a mulher...?

Pensava ele que a tinha matado! Porque ela ainda não estava morta... ela ainda não estava morta!

Este é um caso tremendo. Isto é mesmo um caso tremendo de alteração do comportamento humano!

Como é que um ser humano, de um momento para o outro, pode cometer um crime?

Mas, cometeu! Mas, cometeu!

Este homem está preso preventivamente.

Este homem nem mostrou sequer também arrependimento no ato em que confessou o crime.

O Tribunal de Vila Nova de Gaia vai decidir...


O Xerife Penas, sobre este caso, falou, tá falado!  



PROGRAMA 27




Trio sequestrava, roubava e violava mulheres


Esta é uma notícia "normal". Mas, o que não é normal é o método que este trio estava a utilizar para roubar, sequestrar e violar mulheres na zona de Aveiro.

Paulo Batista, José Ferreira e Fábio Melo.

Ah... ah... que belos compinchas aqui estavam... Tudo malta nova. Mas, que belos compinchas... Inteligentes... Estes homens estavam a conseguir viver, já há vários meses, sem trabalhar. Mas, tinham carro, almoçavam fora, jantavam fora, roupas do bom e do melhor... grande vida... mas, que grande vida!

Toda a gente se interrogava: "Como é que jovens de 22, 23 e 27 anos conseguiu fazer aquela vida... como é que eles conseguiam fazer aquela vida"?

Pois é...

Mas, sabem o que é que aqueles homens faziam?

Exatamente aquilo que eu disse: assaltavam as mulheres, roubavam as mulheres, extorquiam mulheres e depois ainda as sequestravam.

Sabe qual foi dos primeiros métodos que estes meliantes, estes meliantes começaram a utilizar?

Provocavam acidentes, quando viam uma mulher a passar.

Por exemplo, numa auto-estrada, eles estavam numa área de serviço, viam uma mulher, arrancavam atrás dela, batiam-lhe por trás, provocavam um acidente, metiam-na dentro do carro. Um deles fugia no carro deles. Eles fugiam no carro dela. Levavam-na para um ermo. Faziam-lhe tudo e mais alguma coisa. Roubavam-na, violavam-na e abandonavam-na.
Fizeram isto a algumas mulheres. Ao que parece, teve mais de dez. Uma delas era enfermeira. Violaram-na, obrigaram-na a fazer sexo com eles. Fizeram-lhe trinta por uma linha.
Eles escolhiam-nas a dedo... estes meliantes escolhiam-nas a dedo...
Pegavam no telemóvel... pegavam no telemóvel... Faziam tudo...
Enviavam mensagens: "Não vais dizer nada a ninguém! Não vais dizer o que te aconteceu! Não vais dizer o que te aconteceu! Não vais fazer queixa às autoridades! Nós sabemos onde é que tu moras! Nós dizemos ao teu marido! Nós dizemos aos teus filhos"! Toda, toda a cocão possível e imaginável que estes homens faziam...
Estes meliantes viviam à grande e à francesa. Conseguiam extorquir tudo às suas vítimas.
Imaginem que estes homens já depois de violarem algumas delas, conseguiam, através de coação, continuar a extorqui-las.
É verdade!
Este Paulo Batista, o Ferreira, o Fábio Melo eram uns demónios autênticos.
Pois é...
Mas, houve uma mulher... hum... hum... daquelas de pêlo na benta, como se costuma dizer. Aquela mulher conseguiu reagir... conseguiu reagir.. conseguiu apanhar o bilhete de identidade de um deles... conseguiu apanhar o bilhete de identidade de um deles. Fugiu. Foi à PSP. Fez queixa: "Fizeram-me isto... fizeram-me isto: abarroaram-me o carro por trás. Obrigaram-me a entrar no carro deles. Obrigaram-me a fazer sexo oral. Mas, está aqui, está aqui o bilhete de identidade de um... está aqui o bilhete de identidade de um"!
A Polícia Judiciária já andava por todos os lados. A Polícia Judiciária não estava a conseguir chegar a estes demónios autênticos. Mas, esta mulher conseguiu, conseguiu quase o impossível.
Estes homens estão hoje presos e bem presos! Todos em prisão preventiva. O tribunal de Aveiro, o tribunal de Aveiro vai dar a sentença. 
Mas, o Xerife Penas continua a alertar as mulheres: cuidado quando andam sozinhas nos carros! Cuidado quando andam sozinhas nos carros! Fechem as portas todas! Cuidado!
Xerife Penas, sobre este caso, falou, tá falado!



Algumas consequências graves da crise económica

O Xerife Penas vai mostrar aqui um caso, uma série de casos que indignam, indignam o mais puro português... nem precisará, aliás, de ser muito puro, basta que seja português...
Vejam estes números!
Vejam bem qual é o caminho que o nosso país está a trilhar!
Vejam bem! Vejam bem!
Sabia que 25 000 alunos não conseguem pagar as propinas? Já viu bem o que é esse número? 25 000 alunos do ensino superior estão em risco de não poderem continuar a estudar porque não conseguem pagar as propinas do ensino superior público... Eu não estou a falar do privado... é do ensino público! As famílias não estão a conseguir...
Estes jovens perderam as regalias nos transportes... acabou-se, acabou-se... as regalias que eles tinham nos transportes que eles tinham mais baratos.
Até nas cantinas... até nas cantinas... Universidades a dizer: "Nós não podemos praticar estes preços nas cantinas, não podemos praticar os preços que o Estado nos está a obrigar. Para isso, temos de retirar a sopa e a fruta".
Olhem, retirem também o pão! Retirem a água! Retirem tudo! Mais vale!

Dezenas de milhares de famílias não conseguem pagar a casa! Dezenas de milhares de famílias não conseguem pagar a casa!
Mas, que tristeza é esta? Mas, que tristeza é esta? Um casal chega a casa e vê uma carta do banco: "... vai ser vendido em hasta pública"! Outro casal chega a casa e vê a carta do banco: "... vai ser vendido em hasta pública"! E mais outro... e outro...
Pessoas de todos os estratos sociais...
É por causa disto, meus amigos, que estamos a assistir a pessoas que, sem mais nem menos, põem a corda ao pescoço... suicidam-se, dão um tiro na cabeça... suicidam-se, metem-se debaixo do comboio...

As Universidades ameaçam.... é uma notícia de certeza... as Universidades ameaçam fechar...
Mas, o que é isto, meus senhores? Mas, o que é isto? Isto é repugnante! Repugnante!

Uma mulher morre em Chaves. Andou de hospital em hospital: "Aqui não é porque não pertence à área dela"! "Aqui não é porque temos o serviço encerrado, há um mês"!
A senhora morre!
Mas, o que é este Portugal? Mas, o que é este Portugal? Meus amigos, o que é isto?
Bem... estaríamos aqui uma infinidade de tempo...
O Xerife Penas está aqui revoltado! REVOLTADO! REVOLTADO!
Mas, Xerife Penas falou, tá falado!

 

PROGRAMA 26


 

Homem mata amigo e atira-o para uma fogueira.


É isso mesmo.

Crime hediondo em Tondela!

Eram dois seres completamente desprovidos de amor... Eram dois homens ex presidiários. Eram toxicodependentes. Eram dois alcoólicos. Mas - contam os vizinhos -, que não agrediam ninguém.

A prisão serviu-lhes de exemplo. Eles deixaram de roubar... também porque eles tinham sido presos por roubar... Mas, estes homens não conseguiam arranjar emprego... Na pequena povoação no concelho de Tondela, ninguém lhes dava emprego. Mas, toda a gente, curiosamente, gostava deles... toda a gente, curiosamente, gostava deles.

Agora, vejam bem... vejam bem as contradições que existiam na vida destes homens...

É que eles tão depressa eram amigos, como, no momento seguinte, andavam à pancada. Eles tão depressa iam pedir os dois, como iam separados. O álcool toldava-os... Alguém até disse que eles tinham relações homossexuais. Nunca se conseguiu provar isso... nunca se conseguiu provar isso...

Mas, a família... a família, senhores, a família tinha que... havia pessoas boas na família... as pessoas nunca... os amigos, os familiares deles nunca se interessaram pelo destino que estas duas vidas estavam a tomar.

O Pedro Mendes,,, o Pedro Mendes era dos dois o que tinha... era mais... tinha um físico mais forte... resistia mais às contrariedades que a vida lhes tinha proporcionado.

O Paulo Santos era um débil, coitadinho, era um débil... Muita gente até dizia: "Sem vem um bocado de vento mais forte, tu levantas voo"! E logo dizia o Paulo Mendes: "Não! Eu estou aqui para o proteger... o meu grande amigo! Eu estou aqui para o proteger sempre, sempre, sempre"!

Pois é...

Mas, houve um momento... houve um momento que tudo se virou ao contrário.

E sabem porquê?

Porque o mais débil, o Paulo Santos, começou a perceber que o outro tinha clientes que lhe davam mais dinheiro e, então, ia lá antes. E davam-lhe dinheiro, davam-lhe cinco, davam-lhe dez euros e davam-lhe de comer e davam-lhe de beber...

E o outro, mais forte, o Pedro, o Pedro Mendes, disse: "Eh pá, tu andas a estragar-me a vida... tu andas a estragar-me a vida! Ouve lá tu... Sou eu que te digo onde havemos de dormir, onde é que havemos de comer, eu é que te ajudo, eu é que te aqueço, eu é que te faço as fogueiras, eu é que, às vezes, te faço de comer e tu andas-me a pedir dinheiro aos meus amigos...? E dizes que não tens dinheiro e estás cheio de dinheiro...? Mas como é que é isso..."?

Uma noite... numa noite, algo aconteceu naquele casebre onde eles estavam naquele dia a dormir.






Havia uma fogueira.

Zangaram-se. Eles zangaram-se. Deve ter havido uma forte discussão.




O Pedro Mendes pegou numa faca, esfaqueou o amigo.

Ele tava a esvair-se em sangue. Empurrou-o para cima da fogueira a arder. O homem começa a arder como uma tocha.

Mas, há gritos... houve gritos!

Um homem passava por aquele sítio ermo. Ouviu barulho. Já sabia que eram eles os dois que estavam lá dentro. Mas, naquela noite, houve gritos de mais... houve gritos de mais... Esse homem que não quis identificar-se chamou a GNR. A GNR apareceu e o que é que vê?

Uma tocha humana!

Um, a arder completamente, o outro sentado, ao lado dele a dormir...

Como dizem os vizinhos e toda a gente lá de Tondela: "Estava bêbado com um cacho"!

Pois é... pois é...

Mas, onde é que entra aqui a família? Onde é que entra aqui a família? Estas pessoas, estes dois homens tinham familiares na aldeia... Podiam tê-los ajudado... Mas, onde é que entra aqui a família?

É isto que é repugnante! É isto que é repugnante!

Meus amigos, o homem, o Pedro Mendes, se calhar, pelo que dizem advogados de defesa, se calhar, vai ser considerado inimputável...

Ficou a aguardar julgamento numa casa que o acolheu, numa casa de uma instituição.

Ele vai ter que ser tratado. Ele tinha fortes problemas psíquicos...

O outro foi para a sepultura.

No momento do funeral, aparece a mãe, aparece o pai, aparecem irmãos. Todos ali a lembrarem a triste sina do Paulo Santos... Tivessem agido com mais tempo... tivessem agido com mais tempo... tivessem agido há mais tempo e, provavelmente, isto nunca teria acontecido...

Sobre este caso, o Xerife Penas falou, tá falado!

quinta-feira, 29 de março de 2012

PROGRAMA 25




Afogou o filho de 2 anos, em Rio de Mouro, Sintra.
Mas que caso... mas que caso tão triste!
Diga lá, diga lá você que está aí em sua casa...
Uma mãe afogar o seu próprio filho de 2 anos...?
É muito triste!
A Sandra Monteiro tinha 24 anos. A Sandra Monteiro era uma mulher perfeitamente normal... perfeitamente normal. Mas, a Sandra Monteiro, nos últimos tempos (dizem agora os amigos), andava com uma mania na cabeça: queria ser uma autêntica modelo... queria ser uma autêntica modelo.
E, então, pensou: "Uma criança de 2 anos, está a estorvar-me a vida"!
Imagine no que é que uma mãe pensa... a pensar que uma criança de 2 anos estava a ser um estorvo para a sua própria vida... Mas, como é que alguém... como é que alguém pode pensar desta maneira? Como é que uma mãe pode pensar assim?
Mas, a Sandra pensava... a Sandra pensava...
Dizem uns: "Ela já andava doente"! Dizem outros: "Ela é uma tola"!
Mas, reparem...
A Sandra era inteligente, porque a Sandra não disse que foi ela que afogou a criança no rio, em Rio de Mouro, Sintra... Ela arranjou uma estória muito bem articulada... Ela disse:
- Eu fui surpreendida por um grupo... um grupo de pessoas encapuzadas. Eles queriam violar-me... eles queriam violar-me! Não conseguiram. Eu fugi... eu fugi. Mas, eles pensaram que eu reconheci alguns... eles pensaram que eu reconheci alguns... Roubaram-me a criança! Roubaram-me a criança! E, depois, vingaram-se nele e deitaram-no ao rio... e deitaram-no ao rio!
Esta tese começou... começou a criar dificuldades nas entidades investigadoras...
Mas, a Polícia Judiciária disse:
- Não acreditamos nesta tese! Não acreditamos nesta tese que você está a contar! Onde é que você tem os arranhões?
Não tinha arranhões! O corpo da criança estava intacto! Não tinha sinais de violência, de ter caído, de nada, de nada, de nada...! Ele também não tinha, ele também não tinha sinais de violência!
O pai da criança dizia que ela era uma boa mãe... A mãe do pai também dizia... A sua própria dizia...
Mas, a bota não estava a dizer com a perdigota...
Diz a Polícia Judiciária:
- Não! Não! Isto não está a bater certo! Isto não está a bater certo!
Ela nomeou testemunhas... Disse que houve pessoas que viram o grupo de encapuzados. As testemunhas foram chamadas a depor e disseram: "Nós não vimos ninguém... nós não vimos ninguém"!
A Polícia Judiciária disse:
- Foi você! Foi você! Foi você que matou o Tiago de 2 anos!
- Não fui!
- Foi você!
Exames vieram a provar isso... Foi a Sandra Monteiro que afogou... Teve a coragem de afogar o seu próprio filho... Deitá-lo ao rio... Uma criança linda de 2 anos, como são todas as crianças, mas aquela era mesmo muito linda.
Ela não teve pejo! Ela não teve nenhum arrependimento, mesmo depois, quando acabou por confessar tudo... mesmo depois de confessar tudo em tribunal (porque este caso já foi julgado no tribunal de Sintra)!
A Sandra está a cumprir pena de prisão: 18 anos... Dezoito anos foi a sentença decretada!
A Sandra está a cumprir pena de prisão em Sintra.
A Sandra só tem ainda 24 anos...
A Sandra ainda vai a tempo de recuperar... ainda vai a tempo de recuperar... Façamos votos de que recupere!
Mas, conseguir matar uma criança de 2 anos... o seu próprio filho e não ter nenhum arrependimento é muito, muito, muito condenável, é muito, mesmo muito condenável!
Qualquer pessoa fica sensível a isto! Ninguém consegue deixar de ser sensível a um caso destes!
Mas, sobre este caso, Xerife Penas falou, tá falado!





Agora, mais um caso de violação de mulheres, cujo princípio é usar as novas tecnologias. Começa tudo pela Internet...

Um homem, através de mensagens, era um homem meigo, muito sedutor... punha muito perfume nas palavras. As pessoas sentiam o coração a saltar. As mulheres sentiam o coração a saltar quando ele lhes enviava algumas mensagens... "Ai que homem deve ser este! Ai que homem deve ser este! Eu tenho, aqui, o principe encantado"! - pensavam algumas - "Eu vou ter, aqui, o meu principe encantado! Mas que homem"!
Pois é...

Este homem não era nada disso! Ele era exatamente o contrário disto! Este homem era um homem violento. Este homem era um criminoso. Este homem tinha tudo, tudo de mau. Ele usava a sua sensualidade, ele usava a sua sensualidade, ele usava a sua boa imagem para conseguir tudo o que queria das vítimas.

Ele sabia onde é que elas trabalhavam. Ele sabia o número de telemóvel delas. Ele sabia onde é que elas moravam. Ele sabia se elas eram casadas, se tinham filhos, a idade, onde passavam os fins-de-semana, a que horas iam para o emprego, a que horas saiam do emprego,onde iam almoçar, onde iam jantar... Ele sabia tudo, tudo, tudo, tudo.

Este homem, depois, conseguia chegar... chegar ao contacto com elas... ao contacto físico. Marcava reuniões. Marcava encontros. Levava-as para o carro...

E este homem o que é que fazia?

Violava-as! Violava-as depois! Violava-as!

Levava-as para uma casa que tinha no Alentejo.

Violava-as no carro.

Violava-as em casa.

Violava-as no hotel.

Violava-as em vários sítios...

Este homem era um violador.

Utilizava a internet, especialmente o hi5... era ali que ele ia buscar as suas vítimas. E elas acreditavam em tudo!

"Ai que homem bom! Ai que homem lindo! Este é que é o meu deus! Mas que homem"!
Pois era...

Mas, depois, é que vinha o reverso da medalha. E ele já tinha o telemóvel delas... ela já tinha o telemóvel delas. Sms. Pressão em cima: "Não digas nada! Mato o teu marido! Sei onde é que ele trabalha... Mato os teus filhos... sei onde é a escola onde eles andam"!

Pressão. Pressão. Pressão.

Este homem tremendo... este homem tremendo.

Este homem merece ser castigado... fortemente castigado. Não tenho dúvidas nenhumas nisso.

Temos que alertar sempre, principalmente os seres que são mais sensíveis a isto: as crianças, as mulheres e até os homens... Já tenho contado, aqui, casos de homens que são presseguidos, que vêem a sua vida invadida por pessoas que conhecem na internet...

Este homem pensou que ia ficar impune... este homem pensou que ia ficar impune.

Mas, não ficou. Mas, não ficou.

Houve uma mulher que o denunciou. Houve uma mulher que teve coragem... houve uma mulher que teve coragem. Denunciou-o! Denunciou-o!

A Polícia Judiciária começou a fazer-lhe marcação... começou a investigá-lo...

E reparem...

Quando chega à casa dele, o que vê a Polícia Judiciária?

Um autêntico arsenal. Este homem é um traficante de droga. Era traficante de armas. Ele tinha toda a espécie de armas em casa. Era um autêntico arsenal.

Confiscaram-lhe o computador. Teve acesso àquilo que ele tinha gravado no computador. Viu tudo... mensagens... tudo, tudo, tudo.

Este homem, este homem vai ser julgado por um tribunal competente. Este homem tem que ser julgado e tem que levar uma sentença e está em prisão preventiva. Este homem já está em prisão preventiva. Este António... este António bruto que não tinha nada de santo, mas que as mulheres pensavam que era.

Mulheres, crianças e quem usa as redes sociais tenham cuidado porque isso é uma coisa boa, quando bem utilizada. Percebam bem primeiro... Vejam bem com quem estão a trocar mensagens... Vejam bem!

Sobre este caso, o Xerife Penas falou, tá falado!

PROGRAMA 24



Três irmãos menores violados pelo pai e pelo tio

    Três irmãos, todos menores, violados pelo próprio pai e pelo tio.
      É verdade!
      Isto é uma estória macabra que aconteceu a estes três irmãos, todos eles menores.
      Mas, reparem... reparem... Esta triste sina vem acompanhada de mais alguns problemas.
      Um rapaz e duas meninas, como vos disse, todos menores, estavam no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Regengos de Monsarraz. Mas, estes três jovens em que, para já, a sorte não quis nada com eles, dois deles são deficientes mentais. O rapaz e uma das meninas são deficientes mentais.
      Mas, o que é que acontecia a estes três irmãos?
      Os pais moravam em Salvaterra de Magos. De quinze em quinze dias, iam buscá-los ao lar de acolhimeno em Regengos de Monsarraz, como vos disse, no lar da Santa Casa da Misericórdia.
      Mas, o que é que acontecia a estes três jovens? Porque, quando eles se apresentavam no início da semana no lar onde estavam a viver, eles não eram os mesmos...
      O pai, um homem de 44 anos, violava... violava as suas próprias filhas... violava as suas duas filhas!
      Mas, mais... mais ainda... e bem pior... bem pior... ainda mais...!
      Um tio, irmão do próprio pai, que também tinha alguma deficiência violava o rapaz... violava o seu sobrinho... violava o seu sobrinho!
      Mas, que triste sorte! Mas, que triste sorte estas três crianças, todas menores!
      A mais velha, de 14 anos, era a única, era a única que era perfeitamente normal. Esta criança, às segundas-feiras, quando vinha de casa dos pais, chorava, chorava, chorava... Fechava-se no quarto. Não queria falar com ninguém, nem com os próprios irmãos... com os funcinarios... não queria falar com ninguém.
      Mas, um dia, um dia, esta menina começou a desabafar com as pessoas do lar... começou a desabafar... Começou a fazer perguntas sobre a gravidez... começou a fazer perguntas sobre os sintomas da gravidez...
      Alguém desconfiou... alguém desconfiou... alguém desconfiou...
      Alguém começou a fazer mais e mais e mais perguntas...
      E a menina contou tudo... a menina contou tudo: "Eu e os meus irmãos somos violados pelo nosso próprio pai e pelo nosso tio"!
      Ninguém acreitava... ninguém queria acreditar!
      Mas, a verdade é que ela estava a falar verdade: "É verdade o que me está a acontecer, a mim, e aos meus irmãos! Isto é verdade! O meu pai faz-nos isto e isto e isto... O meu tio faz isto e tudo ao meu irmão. Ele chora, ele grita, ele faz tudo e nós fazemos igual. Mas, nós estamos com medo! Eles dizem que nos matam se contamos a alguém"!
      Pois é...
      A autoridade foi chamada a intervir... foi chamada a intervir. A Polícia Judiciária atuou. A Polícia Judiciária prendeu estes dois monstros... prendeu estes dois monstros!
      Este é um caso que, agora, está a ser tratado pelo tribunal de Benavente. Estes homens, estes homens já estão em prisão preventiva. As autoridades atuaram muito, muito bem!
      É um caso lamentável!
      Mas, sobre este caso o Xerife Penas falou.

      Xerife Penas falou, tá falado!


Mais um caso horrível! Infelizmente, nos últimos casos, cada vez mais, cada vez mais, dou a conhecer casos idênticos a este que vos vou contar...
Isto já não está só a acontecer com famílias pobres, em famílias pobres de espírito, em famílias onde não há união, ondo não há o amor...onde falta tudo.
O caso que vos vou contar passa-se numa família perfeitamente normal... perfeitamente normal.
Numa freguesia de Penafiel, um tio violou a sua sobrinha de doze anos... um tio violou a sua sobrinha de doze anos,
É verdade!
Em Penafiel... em Penafiel... ninguém pensava tal coisa. Não passava pela cabeça de ninguém que este homem fosse capaz de fazer isto...
Ele era irmão do pai da menina. Eram quase vizinhos, viviam muito perto um do outro. Este homem era casado. Este homem tinha filhos da idade da sua sobrinha. Mas, este homem que parecia ser um deus, era um bruto... era um bruto. 
Quando a sua mulher estava em casa, ele atraía a sua sobrinha... A primeira vez, arrastou-a para um anexo da casa e violou-a. Essa foi uma das vezes... a primeira vez... foi numa altura em que havia uma festa lá em casa e ele, aproveitando as outras pessoas que estavam todas entretidas lá naquela festa, arrastou a sobrinha para um anexo e violou-a.

O homem ficou a gostar cada vez mais da miúda... Este monstro ficou a gostar cada vez mais dela...
Este monstro usava o telemóvel da sua sobrinha, enviava-lhe mensagens: "Não digas a ninguém porque se não eu mato-te! Mato-te a ti, a tua mãe e o teu pai! Eu desfaço a família por completo! Eu mato toda a gente! Não digas nada"!
Mais uma oportunidade em que a mulher não estava em casa, mais uma violação! 
Esta miúda passou a ser uma destroçada! Esta miúda deixou de ter alegria!

Repare... Tinha só doze anos...
Esta miúda começou a dizer aos pais: "Não me mandem mensagens para o telemóvel que eu tenho horror a mensagens! Não me mandem mensagens para o telemóvel que eu tenho horror a mensagens"!
Esta miúda começou a desligar-se dos colegas! Esta miúda parece que já estava a viver num mundo à parte, tais os efeitos psicológicos que as sucessivas violações por parte do tio estavam a ter no espírito daquela jovem menina de doze anos que deveria ter alegria, que deveria ter tudo de bom, tudo de bom de uma criança de doze anos. Aquela menina era triste... falava na morte muitas vezes... muitas vezes, ela falava na morte!

Um dia, este canalha foi pedir à mãe da menina, a sua cunhada, para que ela a deixasse ir com ele. A menina não queria ir ...
"Não, vais com o teu tio, vais com a tua tia, vais com os teus primos... Vai, que vais passear. Vais até ao Porto"!

Pois é... pois é...

O homem, como era vizinho dos pais da menina, tentou chegar sossegadamente a casa... tentou chegar sossegadamente a casa. Deixou a mulher. Deixou os seus próprios filhos em casa. Desviou para o monte, por meio do monte. Violou uma vez mais a menina. Ela a gritar, ela a violá-la... ela a gritar, ela a violá-la!
"Não digas a ninguém, se não mato toda a gente... não digas a ninguém, se não mato toda a gente"!

Mas, a miúda naquele dia não aguentou. A mãe percebeu... o instinto maternal... o instinto maternal percebeu:
- O que é que se passa contigo? O que é que se passa contigo? Tu devias estar contente... foste ao Porto... devias estar contente! O que é que se passa contigo"?
E a confissão surgiu:
- Mãe, o meu tio anda a violar-me!
- O quê?
- É verdade, mãe! O meu tio anda a violar-me! Ele anda a violar-me há vários meses! Eu já fui violada dezenas de vezes, por esse monstro que ele é"!
- O quê?
- Não digas nada! Não digas nada que ele mata-nos a todos! Não digas nada! digas nada!

Mas, a mãe atuou! A mãe atuou!

A Polícia Judiciária foi chamada a intervir. A Polícia Judiciária prendeu este monstro! Mas, este monstro vai ter uma sentença... o tribunal competente vai dar uma sentença...

Mas, o Xerife Penas sobre este caso falou, tá falado!

quarta-feira, 28 de março de 2012

XERIFE PENAS, A OUTRA FACE


O Xerife Penas cedeu uma entrevista, no Dia do Pai, a Manuela Pereira, do canal de televisão MVM, em que mostra outra face da sua personalidade.


http://www.youtube.com/watch?v=eB6oh7mNSUo&feature=youtu.be

terça-feira, 27 de março de 2012

PROGRAMA 23



Enfermeiro do exército mata por ciúme

      Este caso é um caso complicado por duas ordens de razão. Eu, eu recuso-me a aceitar a Justiça que temos em Portugal... eu recuso-me a aceitar às vezes a Justiça que temos em Portugal! Estou a falar a sério... estou a falar a sério.
      Repare...
      Jorge Enes. Era um enfermeiro, um enfermeiro das Forças Armadas. Jorge Enes era casado om uma psicóloga. Um casal que tinha tudo para dar certo e deu certo durante muitos anos. Mas, Jorge Enes era muito, muito ciumento. Este homem era tremendamente ciumento. As relações entre o casal estavam más. Cada dia que passava, pior ficavam. Desavenças. Telefonemas com injúrias. Sms a tratarem-se, mutuamente, do pior e do piorio.
      Mas, o que provavelmente ninguém imaginava é que este caso viesse  ter o desfeche que veio a ter.
      Jorge Enes, um dia, telefonou à sua mulher. Esta atende a chamada. Estava a almoçar com um diretor do CTT, o Maurício Levi, o Maurício Levi de 67 anos.
      Mas, o que é que esta chamada teve de diferente? A mulher, a mulher do enfermeiro do exército esqueceu-se... não desligou o telemóvel... quarenta e tal minutos teve a chamada ativa... O telemóvel provavelmente em cima da mesa do restaurante onde estavam a almoçar... E o João Enes ouviu uns barulhos que, segundo ele, eram beijos que estavam a ser dados... que segundo ele eram beijos que estavam a ser dados...
      O homem perdeu a cabeça! O homem, logo ali, disse: "Eu vou matar este homem! Eu vou matar este homem"! E disse na sua cabeça... No seu subconsciente, ficou logo marcado: "Eu vou matar este homem"!
      Fez mesmo... e fez mesmo.
      O Jorge Enes esperou o Levi à saída, ainda, da garagem, já à saída da sua casa. E, para não utilizar uma arma que fizesse barulho, esfaqueou-o. Várias facadas. Vinte e uma facadas, foi quantos golpes o Levi recebeu. Facadas com raiva.
      O Jorge Enes fugiu no próprio carro da vítima. Andou com ele por vários sítios. Foi para a zona de Sintra. Abandonou-o numa ribanceira com o corpo dentro do carro. Atirou o carro com o homem lá dentro por uma ribanceira a baixo e o homem para lá ficou. Se não estava morto, acabou por morrer...
      Mas, agora, repare por que é que eu disse que recuso-me a aceitar algumas decisões dos nossos tribunais...
      O homem foi descoberto. A Polícia Judiciária entrou em ação. Prendeu o Jorge Enes. Levou-o a tribunal. O juiz de instrução criminal decretou a prisão preventiva. Aqui, tudo bem... aqui, tudo bem! Mas, o problema é que a prisão preventiva esgotou-se... o prazo para a prisão preventiva esgotou-se! Veio para prisão domiciliaria. O prazo também se esgotou. O assassino tinha dinheiro... o assassino tinha dinheiro... O assassino teve dinheiro para pagar um advogado... Recorreu. Está em liberdade!
       Reparem... Ele está em liberdade!
      O primeiro julgamento foi anulado. Ele apanhou 18 anos de cadeia... ele apanhou 18 anos de cadeia.Este assassino que confessou o crime está m liberdade.
      E sabe há quantos anos já se encontra em liberdade?
      Há quatro anos... já está em liberdade há quatro anos!
      Mas, agora, agora, o que é que nós vamos fazer aos tribunais...?
     Vai haver novo julgamento. Aliás, já houve novo julgamento... já houve novo julgamento. Falta... falta decretar a sentença. Porque, entretanto, o advogado volta a recorrer. Volta a não concordar com a acusação. Vamos andar nisto mais um tempo...
       O homem já praticou há um bom par de anos este crime e continua cá fora?! E continua cá fora!
      Dizem alguns técnicos que ele tem uns instintos assassinos...
      Mas, onde é que estamos?
      Pois é!
      Esperemos que haja uma decisão definitiva sobre este caso... esperemos que haja uma decisão definitiva sobre este caso.
      O Xerife Penas, sobre este caso, já falou, que , tá falado!

Reformas milionárias dos políticos

    Agora, senhor bloguista, vou contar um caso que são uma série de casos, na realidade... são uma série de casos em que eu me sinto tremendamente injustiçado... tremendamente injustiçado! Eu e a esmagadora maioria dos dez milhões de portugueses... Você já pensou... você já pensou... você que está aí em casa já pensou neste pormenor? Já pensou que num momento de crise, no momento em que todos os políticos apelam aos portugueses para apertarmos o cinto... alguns até têm a desfaçatez de dizer que nós somos piegas... E até não é que o Xerife Penas descobre que há mais de 400 ex políticos que estão a usufruir de reformas que se podem considerar milionárias.
      É verdade!
      Mais de 400 ex políticos que estão a usufruir de reformas que podem considerar milionárias!     
      Repare...
      Esta pessoa que vos escreve e, como ele, muitos milhões, cerca de 25%, 1/4 do seu ordenado vai para o IRS e para a Segurança Social...
      Como é que eu posso admitir que estas pessoas cujos alguns nomes, eu vou agora escrever, consigam ter uma reforma para toda a vida. Como é...?
      Olhe... Carlos Melancia, 9 150 euros por mês, por ter sido governador de Macau, Álvaro Barreto, 3 000 euros...
       Mas, o que é isto?
      Dias Loureiro, 2 400 euros, José Coelho, 2 400 euros, Carlos Carvalhas... Sabem quem era o Carlos Carvalhas? Era o secretário-geral do Partido Comunista... Vocês sabem qual é a reforma dele eternamente? 2 800 euros! Duarte Lima... o homem... sim, aquele que agora está preso... há vários anos, que o homem já recebe 2 200 euros do Estado para toda a vida!  
      Mas, o que é isto? Mas, o que é isto?
      Quem é que não pode estar indignado com isto? Quem é que não pode estar indignado com isto?
      António Vitorino, a Zita Seabra... sim aquela que andou do PC para o PSD... sim, a editora, 3 000 euros por mês também.eternamente, vezes 12 meses... eternamente! A Presidente da Assembleia da República, já disse, 8 000 euros, reformada desde o 42 anos!
      Mas, estamos a brincar... mas, estamos a brincar?
      Mas, vá lá... vá lá, vá lá... houve um politico, José Sócrates, em 2005, acabou com essas benesses. Mas, só para o vindouros, só para aqueles que chegaram depois de 2005. Porque estes todos já lá estavam antes. Estes continuam todos a receber o seu dinheirinho! Mais de 400!
      Portugueses que me estão a ler, sabem quanto isto é por ano? Sabem quanto isto é por ano?
      Vinte milhões! Vinte milhões!
      Mas, como é que eu posso aceitar... como é que eu posso aceitar isto? Como é que eu posso aceitar notícias que dizem: "PSP do Porto, cento e tal viaturas, não há dinheiro para as reparar", "GNR, jipes sem condições", "Guardas sem possibilidades de combater o grande crime", "Coletes à prova de bala, não há"? Mas, há vinte milhões por ano para pagar a estas pessoas... Mas, há vinte milhões por ano para pagar a estas pessoas!
      Como é que eu posso estar contente com isto? Como é que eu posso estar contente com isto?
      Revolta! Revolta! Revolta!
      Mas, o Xerife Penas vai continuar a olhar para as injustiças que se praticam neste país!
      Funcionário público que entrou há vinte aos para a carreira, foram-lhe retirados, agora, todos os direitos que eles tinham.
      Por que é que não tiram também a essas pessoas? Por que é que não tiram também a essas pessoas? Deviam baixar também essas reformas!
        Mas, o Xerife Penas é um defensor do povo!

      Xerife Penas falou, tá falado!