quinta-feira, 29 de março de 2012

PROGRAMA 25




Afogou o filho de 2 anos, em Rio de Mouro, Sintra.
Mas que caso... mas que caso tão triste!
Diga lá, diga lá você que está aí em sua casa...
Uma mãe afogar o seu próprio filho de 2 anos...?
É muito triste!
A Sandra Monteiro tinha 24 anos. A Sandra Monteiro era uma mulher perfeitamente normal... perfeitamente normal. Mas, a Sandra Monteiro, nos últimos tempos (dizem agora os amigos), andava com uma mania na cabeça: queria ser uma autêntica modelo... queria ser uma autêntica modelo.
E, então, pensou: "Uma criança de 2 anos, está a estorvar-me a vida"!
Imagine no que é que uma mãe pensa... a pensar que uma criança de 2 anos estava a ser um estorvo para a sua própria vida... Mas, como é que alguém... como é que alguém pode pensar desta maneira? Como é que uma mãe pode pensar assim?
Mas, a Sandra pensava... a Sandra pensava...
Dizem uns: "Ela já andava doente"! Dizem outros: "Ela é uma tola"!
Mas, reparem...
A Sandra era inteligente, porque a Sandra não disse que foi ela que afogou a criança no rio, em Rio de Mouro, Sintra... Ela arranjou uma estória muito bem articulada... Ela disse:
- Eu fui surpreendida por um grupo... um grupo de pessoas encapuzadas. Eles queriam violar-me... eles queriam violar-me! Não conseguiram. Eu fugi... eu fugi. Mas, eles pensaram que eu reconheci alguns... eles pensaram que eu reconheci alguns... Roubaram-me a criança! Roubaram-me a criança! E, depois, vingaram-se nele e deitaram-no ao rio... e deitaram-no ao rio!
Esta tese começou... começou a criar dificuldades nas entidades investigadoras...
Mas, a Polícia Judiciária disse:
- Não acreditamos nesta tese! Não acreditamos nesta tese que você está a contar! Onde é que você tem os arranhões?
Não tinha arranhões! O corpo da criança estava intacto! Não tinha sinais de violência, de ter caído, de nada, de nada, de nada...! Ele também não tinha, ele também não tinha sinais de violência!
O pai da criança dizia que ela era uma boa mãe... A mãe do pai também dizia... A sua própria dizia...
Mas, a bota não estava a dizer com a perdigota...
Diz a Polícia Judiciária:
- Não! Não! Isto não está a bater certo! Isto não está a bater certo!
Ela nomeou testemunhas... Disse que houve pessoas que viram o grupo de encapuzados. As testemunhas foram chamadas a depor e disseram: "Nós não vimos ninguém... nós não vimos ninguém"!
A Polícia Judiciária disse:
- Foi você! Foi você! Foi você que matou o Tiago de 2 anos!
- Não fui!
- Foi você!
Exames vieram a provar isso... Foi a Sandra Monteiro que afogou... Teve a coragem de afogar o seu próprio filho... Deitá-lo ao rio... Uma criança linda de 2 anos, como são todas as crianças, mas aquela era mesmo muito linda.
Ela não teve pejo! Ela não teve nenhum arrependimento, mesmo depois, quando acabou por confessar tudo... mesmo depois de confessar tudo em tribunal (porque este caso já foi julgado no tribunal de Sintra)!
A Sandra está a cumprir pena de prisão: 18 anos... Dezoito anos foi a sentença decretada!
A Sandra está a cumprir pena de prisão em Sintra.
A Sandra só tem ainda 24 anos...
A Sandra ainda vai a tempo de recuperar... ainda vai a tempo de recuperar... Façamos votos de que recupere!
Mas, conseguir matar uma criança de 2 anos... o seu próprio filho e não ter nenhum arrependimento é muito, muito, muito condenável, é muito, mesmo muito condenável!
Qualquer pessoa fica sensível a isto! Ninguém consegue deixar de ser sensível a um caso destes!
Mas, sobre este caso, Xerife Penas falou, tá falado!





Agora, mais um caso de violação de mulheres, cujo princípio é usar as novas tecnologias. Começa tudo pela Internet...

Um homem, através de mensagens, era um homem meigo, muito sedutor... punha muito perfume nas palavras. As pessoas sentiam o coração a saltar. As mulheres sentiam o coração a saltar quando ele lhes enviava algumas mensagens... "Ai que homem deve ser este! Ai que homem deve ser este! Eu tenho, aqui, o principe encantado"! - pensavam algumas - "Eu vou ter, aqui, o meu principe encantado! Mas que homem"!
Pois é...

Este homem não era nada disso! Ele era exatamente o contrário disto! Este homem era um homem violento. Este homem era um criminoso. Este homem tinha tudo, tudo de mau. Ele usava a sua sensualidade, ele usava a sua sensualidade, ele usava a sua boa imagem para conseguir tudo o que queria das vítimas.

Ele sabia onde é que elas trabalhavam. Ele sabia o número de telemóvel delas. Ele sabia onde é que elas moravam. Ele sabia se elas eram casadas, se tinham filhos, a idade, onde passavam os fins-de-semana, a que horas iam para o emprego, a que horas saiam do emprego,onde iam almoçar, onde iam jantar... Ele sabia tudo, tudo, tudo, tudo.

Este homem, depois, conseguia chegar... chegar ao contacto com elas... ao contacto físico. Marcava reuniões. Marcava encontros. Levava-as para o carro...

E este homem o que é que fazia?

Violava-as! Violava-as depois! Violava-as!

Levava-as para uma casa que tinha no Alentejo.

Violava-as no carro.

Violava-as em casa.

Violava-as no hotel.

Violava-as em vários sítios...

Este homem era um violador.

Utilizava a internet, especialmente o hi5... era ali que ele ia buscar as suas vítimas. E elas acreditavam em tudo!

"Ai que homem bom! Ai que homem lindo! Este é que é o meu deus! Mas que homem"!
Pois era...

Mas, depois, é que vinha o reverso da medalha. E ele já tinha o telemóvel delas... ela já tinha o telemóvel delas. Sms. Pressão em cima: "Não digas nada! Mato o teu marido! Sei onde é que ele trabalha... Mato os teus filhos... sei onde é a escola onde eles andam"!

Pressão. Pressão. Pressão.

Este homem tremendo... este homem tremendo.

Este homem merece ser castigado... fortemente castigado. Não tenho dúvidas nenhumas nisso.

Temos que alertar sempre, principalmente os seres que são mais sensíveis a isto: as crianças, as mulheres e até os homens... Já tenho contado, aqui, casos de homens que são presseguidos, que vêem a sua vida invadida por pessoas que conhecem na internet...

Este homem pensou que ia ficar impune... este homem pensou que ia ficar impune.

Mas, não ficou. Mas, não ficou.

Houve uma mulher que o denunciou. Houve uma mulher que teve coragem... houve uma mulher que teve coragem. Denunciou-o! Denunciou-o!

A Polícia Judiciária começou a fazer-lhe marcação... começou a investigá-lo...

E reparem...

Quando chega à casa dele, o que vê a Polícia Judiciária?

Um autêntico arsenal. Este homem é um traficante de droga. Era traficante de armas. Ele tinha toda a espécie de armas em casa. Era um autêntico arsenal.

Confiscaram-lhe o computador. Teve acesso àquilo que ele tinha gravado no computador. Viu tudo... mensagens... tudo, tudo, tudo.

Este homem, este homem vai ser julgado por um tribunal competente. Este homem tem que ser julgado e tem que levar uma sentença e está em prisão preventiva. Este homem já está em prisão preventiva. Este António... este António bruto que não tinha nada de santo, mas que as mulheres pensavam que era.

Mulheres, crianças e quem usa as redes sociais tenham cuidado porque isso é uma coisa boa, quando bem utilizada. Percebam bem primeiro... Vejam bem com quem estão a trocar mensagens... Vejam bem!

Sobre este caso, o Xerife Penas falou, tá falado!

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