sexta-feira, 30 de março de 2012

PROGRAMA 28



Mulher foi escravizada sexualmente pelo marido


"Vivia prisioneira na minha própria casa"!

Vocês sabem o quem é que disse isto?

Aquela mulher que foi obrigada pelo marido a entrar em orgias com pessoas desconhecidas...

Esta mulher foi, durante 23 anos, violentada e prisioneira dentro e fora da sua casa.

É exatamente essa mulher... é a mulher daquele empresário de Famalicão. Um homem que, quando nasceu, tinha tudo, tudo, tudo. Carros de luxo. Dinheiro não faltava. Filho de pais ricos.








É exatamente essa mulher que entrou em orgias esforçadas, onde também esteve uma pessoa conhecida, o Castelo Branco...







Mas repare.

Já viu o que é uma mulher dizer que conhece um deus, aos 17 anos, e, passados meia dúzia de meses, ele já era um monstro!

Imagine o que este homem fazia...

Este homem pegava em pistolas... andava com pistolas por todo o sítio. Punha pistolas nos tornozelos, nos cotovelos. Tinha todas essas licenças e mais algumas.

Ferraris, BMWs, Mercedes... tinha tudo. Este homem era rico, rico, rico.

Mas, este homem enfernizou a vida desta mulher. Agora, toda a gente sabe o que esta mulher passava...

Este João Ferreira era tremendo!

Imagine que às vezes, o João Ferreira dizia assim para a mulher: "Eu só sou feliz quando matar 1, 2, 3, 4 ou 5 ou 6 pessoas"! E vinha outro dia ele dizia: "Eu só sou feliz quando matar 1, 2, 3, 4 ou 5 ou 6 pessoas"!

Mas, agora, imagine...

Ela dizia:

- Eu hoje, vou ter de ir ao cabeleireiro.

- Espera aí que eu vou telefonar à tua mãe a ver se ela vai. E se a tua mãe não for, vai a minha mãe! Mas, espera aí que eu vou-te meter gasóleo no carro!

E ela ia a sair e ele:

- Menina! Menina, anda cá! Mostra-me a carteira! Qual é o dinheiro que tens aí? Os meninos precisam de dinheiro para a escola! Vais ter que lhes dar desse dinheiro. Tu, hoje, não levas mais nenhum!

Imagine o que é isto durante 23 anos... 23 anos...

Mas, agora, imagine...

Este homem gastava tudo, tudo, tudo para ele, tudo. E, de vez em quando, lá dava uma jóia à mulher, mas que ela só podia usar quando tivesse com ele e quando ele dissesse para usar...

Imagine...

Esta mulher era escrava todos os dias... 365 dias a ser escrava...

Esta mulher disse: "A única felicidade que eu tenho na minha vida são os meus filhos! São a minha primeira felicidade. E a segunda é agora, quando o vejo na cadeia"!

Já viu? Uma mulher dizer isto... Já viu? Um mulher ter... ter que ser sacrificada aos instintos sexuais do marido? Ser filmada e ser violentada por um, por dois, por três, um pouco por todos os hotéis de Portugal...? Hotéis de luxo, mas que ele não deixava que ele pudesse utilizar convenientemente... Era só luxo no quarto, o resto era luxo para ele... mas, era só para ele... que ela era uma autêntica escrava.

Imagine o que é isto...

Quem é que não dá valor a esta mulher? Quem é que não pode dar valor a esta mulher? Esta mulher sempre conseguiu... sempre conseguiu até ao limite, encapotar o marido. Os filhos nunca se percebiam... nunca se aperceberam desta mau-estar. Esta mulher é uma grande mulher, com toda a certeza... é uma grande mulher.

Este homem é um vagabundo, é um tremendo vagabundo!

Eu imagino o que foi a vida desta mulher... 23 anos humilhada... humilhada e espezinhada... Ele batia-lhe, ele agredia-a sexualmente... era com tudo, era com tudo... Fazia-lhe trinta por uma linha...

Meus senhores, este caso foi recentemente julgado no tribunal, em Famalicão. Este homem teve a sentença devida! Este homem teve a sentença devida!


E, sobre o caso, o Xerife Penas falou, tá falado!





Tentou matar a mulher com um martelo

Agora, o que é que pode levar um casal exemplar, trinta anos em comum, os próprios filhos bem educados, a família também sempre com boas referências... e o que é que pode levar a um homem cometer o crime que agora vou contar?

Marido martelou a cabeça da mulher até lhe provocar o estado de coma.

É verdade... é verdade!

Mas, o mais engraçado que não tem nada de engraçado, é que o homem não tinha martelo em casa... o homem não tinha martelo em casa. Ele pediu o martelo a um irmão que morava no andar de cima.



Este homem, num dia para a noite, transformou-se num monstro...  Este homem, num dia para a noite, transformou-se num monstro... 

Numa pequena altercação de palavras, pega no martelo que pediu emprestado e...

Pumba!

Pumba!

Pumba na cabeça da mulher até ao momento em que ela caiu desfalecida!

Este homem, o João Pinto de 53 anos, de Avintes, sai como se nada fosse.

Foi à esquadra de Avintes dizer o que tinha acontecido. Mas, antes, também telefonou para o irmão e disse: "Eu matei a tua cunhada com o martelo que hoje me emprestaste... Eu matei a tua cunhada com o martelo que hoje me emprestaste"!

Toda a gente entrou em pânico. Chegaram os bombeiros. Chegou a GNR.

Os vizinhos:
- O que é que foi?
- O que é que foi?
- O que é que foi?

O filho começou a gritar (o filho mais velho). O mais novo começa a gritar...

A Fátima... a Fátima, coitada estava... jazia no chão da cozinha numa poça de sangue.

Mas, como é que isto é possível? Como é que isto é possível? Como é que isto é possível? Como é que o João Pinto conseguiu ter coragem para martelar a mulher... a cabeça da mulher? Uma, duas, três vezes, ali. Como é que isto é possível? Como é que isto é possível?

Pergunta o filho mais velho, pergunta o filho mais novo, perguntam os sogros, perguntam os irmãos... perguntam: "Mas o que é que terá acontecido aqui"?

O João Pinto, nos últimos dias não andava muito bem.

A polícia começou a investigar.

O homem não andava bem...

O homem estava desempregado e ainda quase ninguém sabia... O homem estava desempregado e ainda quase ninguém sabia. Mas, isso transformou-o... isso transformou-o... isso transformou o homem que sempre foi um homem bom... Estava psicologicamente abatido.

Mas, agora... terá sido só isto...? Mas, terá sido só essa a causa? Terá sido só essa a causa?

Pois...

Ao que tudo leva a pensar, não foi... Ao que tudo leva a pensar, não foi... Ao que tudo leva a pensar, não foi!

É que o homem, naquela tarde descobriu que a mulher lhe era infiel! O homem naquela tarde descobriu que a mulher lhe era infiel! E, aí, não conseguiu ter outra reação... Pediu um martelo, porque não tinha coragem, segundo ele, de esfaquear a mulher... Pediu o martelo ao irmão e disse: "Com o martelo... com o martelo não sai logo o sangue... vai ser com o martelo que vou matar esta mulher que me anda a enganar"!

E foi.

Pegou no martelo e...

Pumba!

Pumba!

Pumba!

Mata a mulher... Mas, matou a mulher...?

Pensava ele que a tinha matado! Porque ela ainda não estava morta... ela ainda não estava morta!

Este é um caso tremendo. Isto é mesmo um caso tremendo de alteração do comportamento humano!

Como é que um ser humano, de um momento para o outro, pode cometer um crime?

Mas, cometeu! Mas, cometeu!

Este homem está preso preventivamente.

Este homem nem mostrou sequer também arrependimento no ato em que confessou o crime.

O Tribunal de Vila Nova de Gaia vai decidir...


O Xerife Penas, sobre este caso, falou, tá falado!  



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