quinta-feira, 15 de março de 2012

PROGRAMA 15

Padrasto viola menina de 9 anos

    Em Braga, padrasto, bêbado, viola menina de 9 anos.
      É verdade! Você leu bem...
      Padrasto bêbado, em Braga, viola menina de 9 anos.
      Mais um cenário de horror, numa casa em Portugal... mais um cenário de horror, horror...
      Imaginem o que se passava nesta casa...
      Um homem que vivia do rendimento mínimo conseguia gastar todo aquele dinheiro em álcool. A mulher, o que ganhava era para sustentar a casa. A menina de 9 anos,, inteligente, boa aluna na escola, era uma menina triste (não podia deixar de o ser, não podia deixar de o ser...). Mas, mesmo assim com todas estas limitações... mesmo assim, com todas estas limitações, a mulher, a dona de casa (era mesmo o chefe da casa), lá conseguia, lá conseguia fazer com que a menina continuasse a estudar, fosse boa aluna... E, neste momento, com 9 naos, já estava a entrar no quinto ano.
      Mas, agora, reparem... agora, reparem o que é que acontecia com esta menina... o que é que acontecia com esta menina...
      O padrasto, desde há quatro anos... Começou a violar a menina aos cinco anos...
      Quando a mãe via televisão e cansada, muito cansada adormecia a ver televisão, este homem bruto, este homem bruto... Sabem o que é que ele fazia?
      Levava a menina para uma arrecadação, despia a menina...
      Começou por pequenos avanços, por pequenas carícias, mas, depois, violava-a constantemente. Violava-a constantemente! Chegou ao ponto de obrigá-la a masturbá-lo... chegou ao ponto de obrigá-la a masturbá-lo!
      Mas, agora, repare como é que um animal... como é que um animal pode despertar a consciência dos vizinhos e levar a que este filme, todo este filme de terror, que este crime fosse desvendado pelas autoridades...
      Num determinado momento da noite, quando a mãe dormia profundamente e o padrasto se entregava aos prazeres sexuais desta menina de 9 anos (que não podia dizer nada porque ele a ameaçava de morte), um cão que ele tinha lá em casa começou a ladrar, ladrar, ladrar muito... não se calava...
      Os vizinhos, alertados, alertados pelo latido do cão, investiram, investiram e... O que é que viram?
      Viram este bruto este bruto que estava a violar a menina, a filha da sua própria mulher, a filha da sua própria mulher...
      Abençoado cão! Abençoado cão que conseguiu fazer o que nenhum humano conseguisse! Ele deu o alerta... o cão deu o alerta!
      Esta menina, esta menina que sofreu durante quatro anos...
      Mais um caso de horror praticado no ser de uma criança... mais um caso de horror praticado com uma criança... mais um...
      Mas, o "amigo do homem", desta vez, amigo da menina, lá estava ele... ladrou, ladrou, ladrou!
      Chegou o vizinho e viu.
      E esta mulher que nunca desconfiou de nada... Mas, também, como é possível nunca ter desconfiado... como é possível nunca ter desconfiado?
      Chegaram as autoridades. Chegaram as autoridades. As autoridades intervieram. As autoridades intervieram. O juiz ouviu. O juiz ouviu. O juiz foi pedir exames periciais. E estava lá, preto no branco: "violação".
      Não era brincadeira do vizinho... não era brincadeira da menina...
      "Violação confirmada".
      Este caso está, agora, a ser julgado. Este caso está, agora, a ser julgado.
     "Prisão preventiva", decretou o juiz. "Prisão preventiva", decretou o juiz.
      Ainda bem... ainda bem que esta casa tinha um cão... ainda bem que esta mulher ainda conseguiu dar de comer a um cão... ainda bem!
      É um caso... mais um caso tremendo, tremendo, tremendo!

      Mas, o Xerife Penas falou, tá falado!



Bancário mata a filha por não conseguir viver separado dela e tenta suicidar-se

    Agora, você que está aí em casa, mais uma vez, vai ficar a pensar...
      Como é que as pessoas conseguem ter procedimentos afetuosos, bonitos, amorosos e, depois, num instante, transformam-se, são violentos e... matam... matam... matam aqueles de quem mais gostam?
      Mais um caso triste que eu conheci... Mais um caso triste que eu conheci...
      São Mamede de Infesta...
      Um gestor. Um homem das finanças. Um homem culto, Um homem muito inteligente. Mas, este homem não conseguiu lidar... não conseguiu lidar com um momento da sua vida... um momento triste para ele... um momento muito, muito, muito triste para ele! Esse momento foi a separação. Não conseguiu entender a sua separação. Mas, mais do que a separação da mulher, este homem nunca conseguiu entender a separação da sua filha! Ele não conseguiu viver sem a sua filha!
      Nos dias em que estava com ela, o homem era outro, o homem era um homem alegre, era um homem divertido... Todo o tempo era para a filha, uma filha de sete anos... Todas as crianças são lindas, esta também, certamente, seria linda...
      Mas, o que é que terá feito este homem? O que é que terá feito o João Pinto de 45 anos, gestor? O que é que este homem terá feito? O que é que se terá passado na cabeça deste homem?
      Este homem não conseguia lidar com a ausência da filha... este homem não conseguia lidar com a ausência da filha. Era... era o inferno, para ele, os dias em que ela estava com a mãe! Ele telefonava-lhe, ele ia buscá-la à escola (muitas vezes, sem a mãe saber)... Ele fazia tudo para estar com a filha. Disseram-me que ele até comprou uns binóculos para ver a filha ao longe... ele até comprou uns binóculos para ver a filha ao longe...!
      Imaginem o sofrimento deste homem...
      Ele que pediu a guarda da filha e não a conseguiu...
      Pois é...
      Este homem, um dia, passou-se completamente... passou-se completamente!
      E sabem o que ele fez? Sabem o que este homem fez?
      Pegou num cinto e estrangulou a filha! Pegou num cinto e estrangulou a filha antes de a entregar à mãe! Não conseguiu resistir!
      Este homem estava a precisar que alguém o ajudasse psicologicamente. Ninguém conseguiu perceber aquilo que este homem estava a precisar! No seu emprego, com os seus vizinhos, com os seus amigos, ninguém conseguiu perceber o sofrimento deste homem.
      Ele pegou no cinto... "Já não te vou entregar, hoje... já não te vou entregar, hoje! Já nunca mais te vou entregar e vais morrer! Eu amo-te, mas vais morrer!"
      Asfixiou a filha! Asfixiou a filha!
      A seguir, ligou para a mulher e disse: "Matei a nossa filha! Matei o meu grande, grande amor e, agora, vou-me suicidar, eu! Agora, vou-me suicidar eu!"
      Este homem sofria... sofria... sofria... sofria... sofria!
      Não conseguiu suicidar-se. A polícia detetou-o a tempo... a polícia detetou-o a tempo! O homem, às cinco da manhã, deitou-se ao mar... deitou-se ao mar, mas alguém conseguiu salvá-lo.
      Ele queria morrer... ele queria morrer... ele queria morrer com a sua filha! 
      Este homem sofreu, sofreu, sofreu!
      Um caso triste... É um caso, muito, muito, muito triste!
      Não tenho palavras para ele...
      A decisão fica tomada. A decisão ficou tomada... prisão preventiva,
      O caso está a ser julgado...
      Mas, este homem sofre...
      Espero que, agora, na cadeia, tenha o acompanhamento necessário... tenha o acompanhamento necessário!

      Mas, o Xerife Penas falou, tá falado! 

      



  

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