terça-feira, 13 de março de 2012

PROGRAMA 13

Diretor geral da ACT usa cartão de crédito público para pagar o próprio jantar e garrafa de vinho de € 200


    José Luís Forte... é mesmo esse o nome... este senhor, José Luís Forte, diretor geral da Autoridade para as Condições de Trabalho...
      Este é mais um caso que me custa... este é mais um caso que me custa a engolir. Sabe porquê? Sabe porquê?
      É que este caso mexe no meu bolso... este caso mexe no meu bolso. E mexe porquê? E mexerá porquê? Mas, por que é que me vai mexer?
      Eu já lhe vou explicar...
      Haverá algum contribuinte... haverá algum contribuinte em Portugal que possa admitir que uma autoridade, um organismo estatal desperdice, desperdice (é o termo) dinheiro... muito, muito, muito dinheiro?
       A Autoridade para as Condições de Trabalho tem uma função. A função da Autoridade para as Condições de Trabalho é fiscalizar. Fiscalizar se há vigarices... se há vigarices, se há condições de higiene, se há condições de saúde e salubridade.
      Pois é...
      E se eu vos disser que a Autoridade para as Condições de Trabalho está acusada de corrupção... E se eu vos disser que a Autoridade para as Condições de Trabalho está acusada de corrupção?
      E, agora, vejam... vejam o desplante das pessoas que dirigem alguns organismos do Estado... E, aqui... digo diretamente...
      José Luís Forte, diretor geral da Autoridade para as Condições de Trabalho é um destes senhores que está sob suspeita.
      O Ministério da Economia, quando soube o que se estava a passar, neste organismo do Estado, mandou investigar, mandou auditores do seu próprio ministério, investigar.
      E sabem o que eles viram, entre outras coisas... Sabem o que eles viram, ente outras coisas? 
      Isto é o que me vai revoltar... aquilo que eu vou dizer... isto é o que me revolta!
      Este senhor tem o desplante de, num restaurante, em Lisboa, num momento destes em que o nosso país atravessa, este senhor teve o desplante de pagar, com o cartão de crédito desta instituição, um jantar onde...(imaginem o seguinte) pagou, por uma garrafa de vinho, 200 euros! Pagou, por uma garrafa de vinho, 200 euros.
      Esta documentação foi apreendida. Esta documentação existe. Este jantar existiu. Está comprovado. Os auditores têm essa fatura.
      Agora, eu estou na legitimidade de desconfiar... Deve haver mais... deve haver mais...! Tenho essa legitimidade!
      Duzentos euros! Duzentos euros, pagou José Luís Forte. diretor geral da Autoridade para as Condições de Trabalho, por uma garrafa de vinho...!
      "Ó José Luís Forte, você beber a garrafa de vinho de 200 euros, não tenho nada contra... Agora, pagá-la também com o meu dinheiro, isto é que eu tenho contra! Isto é o que tenho que dizer!"
      Pois é!
      O Xerife Penas, sobre este caso, já falou tudo.

      Xerife Penas falou, tá falado!

 

Mãe mata recém-nascido na presença da filha de 13 anos

    Mais um caso tremendo... Mais um caso hediondo!
      Em Lousada... em Lousada! É a localidade onde onde este caso se passou.
      E, agora, vejam por que é que isto é hediondo... vejam por que é que eu digo que isto é hediondo!
      Uma mãe, Maria José Vilela, matou o próprio filho, recém-nascido, na presença de uma outra filha com 13 anos!
      Imaginem...
- Ó mãe, o que é que estás a fazer?!
- Está calada, filha!
- Ó mãe, olha o que estás a fazer!
- Está calada, filha!
      A Maria José a todos enganou. A Maria José enganou a sua própria patroa. A sua patroa trouxe-a a casa quando ela sentiu as dores do parto. Ficou algo desconfiada... ficou algo desconfiada. Mas, ela conseguiu enganar bem a gravidez.
- Ó mãe, não faças isso!
- Está calada, filha, está calada, filha! Está calada! Está calada!
      Mas que tristeza...!
      O que é que pode levar uma mãe a cometer um crime destes? O que é que pode levar uma mãe a cometer um crime destes?
      Mas, este caso... este caso não acaba aqui... este caso não acaba aqui...
      Esta senhora estrangulou o recém-nascido.
      Tentou metê-lo na sanita. Não conseguiu.
      A filha a puxar pelas saias...
      Ela a largar ainda sangue...
- Está quieta filha!
      O que é que esta mulher fez? O que é que esta mulher fez?!
      Pega num balde de água... 
      Pegou num balde de água, que até era de uma vizinha, e...
      Pumba!
      Meteu lá o recém-nascido.
      Matou-o!
      Afogou o recém-nascido num balde com água.
      Entretanto, a patroa desconfiou. Chamou a GNR. A GNR veio e detetou o balde com a criança lá dentro... detetou o balde com a criança lá dentro.
      Interrogou a mulher.
      Ela disse que não... que não era ela... que não era dela...
      Interrogou... interrogou.
      A filha disse, com 13 anos: "Senhor Guarda, foi a minha mãe que matou o meu irmão! Foi a minha mãe que matou o meu irmão!"
      "Mas, por que é que esta mulher fez isto? Por que é que esta mulher fez isto?" - perguntam os vizinhos.
      Por que é que esta mulher enganou toda a gente? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê?
      Sabem porquê...?
      O namorado desta mulher era tetraplégico...o namorado desta mulher era tetraplégico... não podia ter filhos... não podia ter filhos!
      Quem era o pai?
      Isto ainda não se sabe. Quem é o pai ainda não se sabe.
      Esta mulher foi julgada no tribunal de Penafiel. Esta mulher já sofreu uma sentença.
      Mas, agora...? E a criança de 13 anos? E a criança de 13 anos que ficou...? E a criança de 13 anos que viu este crime hediondo, tremendo...?
      É bom, é bom que as autoridades competentes... é bom que as autoridades competentes façam uma intervenção junto desta criança. O pai adotivo é tetraplégico, não tem grandes condições...
É bom que as autoridades estejam atentas a isso!
      Mas, este caso revoltante... esta caso revoltante... espero eu, espero eu, seja exemplo para os vizinhos que vejam casais que tenham comportamentos de risco que os denunciem às autoridades competentes! Que os denunciem às autoridades competentes! É essa a minha esperança!

      Xerife Penas falou, tá falado!
     









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