Médico dentista expulso pela Ordem dos Médicos Dentista continua a exercer
Dentista expulso pela Ordem dos Médicos Dentista continua a trabalhar...
É Verdade!
Este homem está a conseguir ludibriar tudo e todos...
Tomem nota... tomem nota...
Armindo Lívio Castro (é este o nome).
Este homem possui um clínica... ou possuía uma clínica em Lisboa... várias clínicas, até... eram várias clínicas, até...
Esta cadeia de clínicas, através de várias inspeções, foram, depois, acusadas de que não cumpriam quase nenhuns dos preceitos para estarem a funcionar.
Imaginem...
Medicamentos fora de prazo, produtos mal esterilizados, as pessoas não eram devidamente atendidas, a falta de higiene era o mais nornal...
Este grupo chamava-se DENTAL GROUP. É isso... Cadeia de clínicas DENTAL GROUP.
Mas, agora, como é que é possível, pergunta o Xerife Penas e perguntam todas as pessoas, como é que é possível que este médico dentista continue a trabalhar?
O Armindo Lívio Castro continua a trabalhar, continua a exercer e foi expulso pela Ordem dos Médicos Dentistas de Portugal...!
Mas, isto não é um caso de pasmar? Mas, isto não é um caso de pasmar?
Sabe-se que, muitas das doenças que as pessoas têm advêm do mau tratamento dos dentes e, agora, como é que um médico que está proibido, que geria um grupo dentário, este grupo de clínicas... eu vou voltar a dizer o nome... DENTAL GROUP, que praticava todas as irregularidades e mais algumas, que a Ordem dos Médicos Dentista suspendeu, expulsou-o, melhor dizendo, e ele... continua a trabalhar!
Pois é!
Sabe qual foi a artimanha que este médico dentista, este Armindo Castro fez?
Criou uma offshore... criou uma offshore.
É verdade! É verdade!
E mudou o nome das clínicas, exatamente no mesmo sítio. Agora, chamam-se SMILE DENTAL. Sorriso... Ah, ah, ah... Mas, que nome pomposo! Agora, chamam-se SMILE DENTAL...
Esta tramóia toda foi possível fazer-se em Portugal!
Uma offshore cria uma nova marca, a SMILE DENTAL... O médico dentista continua a trabalhar, agora, com o nome de outra clínica e nada se passa!
Olhe, você que esta aí em casa, eu até lhe vou dizer...
A of hore tem um nome: SECUR PROPOSAL... SECUR PROPOSAL.
Imagine a tramóia que foi feita, a vigarice que está a ser feita...
Este médico não tem condições nenhumas, que tem um histórico lamentável, é proibido de trabalhar pela sua respetiva Ordem, mas, muda de nome de clínica, e continua tudo bem!
Agora, temos um problema...
Utentes da nova clínica que começaram a ver o que está a acontecer, agora, estão todos preocupados... agora, estão todos preocupados.
Pois é...
Este caso está na Justiça. Este caso está a ser investigado.
Diz o Xerife Penas que é uma tramóia gigantesca. É é... e é mesmo!
Mas, a denúncia deste caso termina aqui.
O Xerife Penas sobre este caso falou, tá falado!
Doentes oncológicos sem dinheiro para o tratamento
Agora, mais um caso que tem muito a ver com a crise social que Portugal está a viver. E digo crise social e não crise económica porque, pelo facto de haver uma crise económica, se os nossos governantes não olhassem para as pessoas como simples números, a crise social podia ser muito, muito mais leve.
O caso que eu, aqui, hoje vos trago é um caso para pôr toda a gente a pensar, a pensar, mas a pensar profundamente!
Há doentes de cancro que não conseguem fazer tratamento por dificuldades económicas. Há doentes com cancro, em Portugal, que já não se conseguem tratar por dificuldades económicas!
É verdade! É verdade!
Vos-vos contar um caso real, real, real.
Luís Cardona, um homem de 46 anos, natural da Covilhã.
Qual é a infelicidade deste homem? Que mal fez este homem?
A infelicidade bateu-lhe à porta. Tem um cancro. Este homem está a tratar-se em Coimbra... duzentos quilómetros de distância da sua terra natal onde vive, na Covilhã.
Agora, imaginem...
Já não bastava este homem ter um cancro, toda a dor que ele e a sua família têm que suportar com uma doença destas...! Eu sei bem que já tive pessoas da família... eu sei bem o que custa receber uma notícia destas...!
Mas, agora, o Luis Cardona, quando estava a ser tratado em Coimbra, há uma médica que lhe diz: "Senhor Luís, o senhor vai ter que ir embora. Mas, nós não lhe vamos ter dinheiro para lhe pagar o transporte para o senhor ir para casa".
Agora, imaginem...
Um homem com dez euros no bolso, sem mais dinheiro, sem possibilidades de recorrer a quem quer que seja, um homem pobre, receber uma notícia, quando está a ser tratado de um cancro, que o Estado não lhe pode pagar a viagem de volta a casa...
Digam lá se isto é ou não é um caso lamentável... digam se é ou não é... digam!
- Senhora Dra., eu não tenho dinheiro!
- Pois é... Mas, nós também não temos dinheiro para lhe pagar uma ambulância!
- Mas, então, agora, o que é que eu vou fazer?
- Olhe, não sei!
Mas, alguém que ouviu isto, lembrou-se de ajudar este homem. Então, chegou ao conhecimento da Liga Portuguesa contra o Cancro. A Liga Portuguesa contra o Cancro disponibilizou-lhe o dinheiro para o homem ir, de autocarro, de volta à terra onde vivia, na Covilhã.
Mas, reparem...
É uma viagem, é uma viagem de quatro horas de autocarro... Ele fazia isto, normalmente, em duas horas, de ambulância...
O nosso Estado, o nosso país deixou de poder pagar a ambulância para este homem vir a ser tratado em Coimbra do cancro de que sofre.
Mas, que país é este? Mas, que país é este?
O homem já a sofrer, sofrer, sofrer e ainda vai ter que levar com quatro horas de autocarro...
Vocês acham isto humano? Vocês acham isto humano?
É um caso muito, muito triste!
Mas, há mais... há muitos mais casos destes!
Mas, por agora, o Xerife Penas falou, tá falado!
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