quinta-feira, 12 de abril de 2012

PROGRAMA 35







Compressa fica 25 dias no corpo de uma doente



Este é mais um caso de negligência médica que aconteceu num hospital em Portugal.
A Elisabete sofria de pedra na vesícula. A Elisabete recorreu aos serviços do Hospital de São José, em Lisboa.
Este hospital facilmente chegou à conclusão que a doença da Elisabete era pedra na vesícula. Até aqui, tudo normal... Fizeram-lhe ecografias, fizeram-lhe os exames necessários, fizeram-lhe todos os testes necessários e a equipa médica decidiu:
- Vamos ter que a operar. Elisabete, a senhora tem, de facto, pedra na vesícula - disse-lhe o doutor Manuel Vasconcelos -, mas, acalme-se que isto é facilmente tratável. É uma pequena cirurgia e a senhora nem sequer precisa de ficar internada.
Pois bem... até aqui, tudo, tudo, tudo normal...
Mas, se este fosse um caso normal, uma operação cirúrgica normal, eu não traria este caso. O problema é que aconteceu aqui um grande problema mesmo, um grande problema…
A Elisabete foi operada.
O doutor Manuel Vasconcelos com o seu colega. José Matos, foram os responsáveis por estas operações cirúrgicas. Mas, havia também uma enfermeira… Esta enfermeira, responsável por dar toda a assistência a esta equipa médica, terá falhado…
A Marina Rocha - é nome desta enfermeira -, Marina Rocha não cumpriu com todos os preceitos… Marina Rocha errou.
Dizem as normas da Direção Geral de Saúde e as normas de uma operação cirúrgica que, quando são necessários - e são sempre necessários - utensílios médicos, tem que haver três pessoas, três pessoas a conferir tudo, tudo, tudo. As três pessoas têm que verificar tudo, tudo, tudo, tudo: compressas, utensílios médicos - aquelas ferramentas que são utilizadas no início da operação e no fim da operação.
Mas, então, como é que o erro foi possível?
Pois é…
A Marina Rocha conferiu tudo. Os médicos acreditaram nela. Mas, ela esqueceu-se de conferir, no final da operação, o número de compressas que foram utilizadas naquela operação cirúrgica. Os médicos confiaram nela… Erraram… Quando terminou a operação, há uma compressa que ficou lá dentro.
A Elisabete, passados alguns dias, começou a sentir-se mal… Vai novamente ao hospital.
- Mas, senhor doutor, o que é que eu tenho? Eu não estou bem! Eu não estou bem!
Estiveram a vê-la novamente.
- Não, não! Isto está tudo dentro da normalidade.
Mas, passou um dia, passaram dois, passaram dez, quinze, vinte e, aos vinte e cinco dias, ela vai novamente ao hospital e diz:
- Eu não estou bem! Eu tenho fortes dores! Eu não estou bem, senhor doutor! Eu não estou bem, senhor doutor!
E, então, resolveram e, através de uma radiografia, perceberam que tinha ficado lá uma compressa.
Felizmente, para a Elisabete, isto não trouxe danos para a saúde! Mas, fica o aviso… mas, fica o aviso! Cumpram, cumpram sempre as normas! Cumpram sempre as normas! Cumpram sempre as normas! Eu sei que ser médico é uma profissão à parte. Há profissões em que se se errar, pode não ser tão mau, mas errar, errar numa operação cirúrgica pode ser a morte daquela pessoa.
Este caso está a ser investigado pelas autoridades competentes…

 

E, sobre ele, o Xerife falou, tá falado!


A sala do andar de cima vem parar ao andar de baixo


Mais um caso de negligência pura, pura, pura.

Uma festa de anos termina com várias pessoas no hospital.

É verdade!

Uma festa de anos terminou com várias pessoas no hospital.

E sabem porquê?

A casa ruiu.

É isso mesmo. A casa caiu... uma parte da casa caiu: o soalho da sala onde estavam todos os convivas a saltar, a dançar, a brincar todos uns com os outros, a conviverem. Era uma festa de anos que lá acontecia e, de um momento para o outro, dá-se a derrocada e toda a gente vem parar à casa de baixo.

Seriam pessoas a mais que estavam a exercer pressão na placa de sustentação do prédio? Será que estavam todos a saltar ao mesmo tempo e a placa não aguentou?

Como é que a sala do terceiro andar veio parar ao segundo?

Sabem por que é que estou a dizer que, mais uma vez foi negligência? Sabem porquê?

É que o dono do segundo andar fez obras... fez obras e não chamou os técnicos competentes. Fez obras ela sua livre vontade, o seu livre arbítrio... Não sabia o erro que estava a fazer...

Sabe o que é que ele fez, o dono do segundo andar?

Aumentou um compartimento da sua casa e retirou-lhe uma parte da parede que sustenta o prédio.

Pois é...

Por acaso, foi só aquela sala que veio abaixo, mas, podia ter vindo o prédio todo... podia ter vindo o prédio todo! 

Retiraram a parede de sustentação do prédio e a sala do terceiro andar veio abaixo...

Por que é que as pessoas fazem isto? Por que é que as pessoas fazem isto?

Pois é...

Não pensam! Não pensam e, se calhar, houve técnicos que os ajudaram a fazer...

Como é que um técnico - tiveram de serrar o ferro da placa -, como é que um técnico diz e ousa fazer uma coisa daquelas sabendo que estava a pôr em causa a segurança toda do prédio?

Como é que isto foi possível fazer-se?

Pois é...

As autoridades competentes foram fazer uma inspeção e facilmente perceberam o que é que tinha acontecido.



Espera, espera, agora, o Xerife Penas que o caso que vá ser resolvido em tribunal, que as pessoas que foram hospitalizadas - que, felizmente, não morreram por mero acaso... que, felizmente não morreram por mero acaso - não sofram sequelas. Aliás, as pessoas qe estavam a dormir no rés-do-chão, também não morreram por mero acaso...



Mas, espera o Xerife Penas que este caso sirva de exemplo a quem quer às vezes fazer umas obras em casa! Cuidado com as obras que se fazem assim! Cuidado! Chamem, chamem... consultem, consultem os técnicos, chamem engenheiros, vejam bem se estão a pôr o prédio em perigo e as pessoas que moram por cima, nos andares superiores.

Este caso aconteceu em Peniche.

Espero que sirva de exemplo a todas as pessoas que moram em apartamentos!  Espero que sirva de exemplo a todas as pessoas que moram em apartamentos! Não façam obras assim, por amor de Deus!


Sobre este caso, o Xerife Penas falou, tá falado!







 

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