terça-feira, 2 de julho de 2013

Carta de demissão de Vítor Gaspar

 
"Água de Julho, no rio faz barulho" - Borda de Água.
 
Ou será demissão de julho faz barulho...?!
 

É impossível ficarmos silenciosos depois da demissão do Ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
A tecnicidade e o Excel (e os erros de funções e variantes escolhidas) cederam perante a Constituição da República Portuguesa e os valores e princípios que a mesma encerra, essencialmente os valores e princípios do progresso social, do desenvolvimento, do respeito pelos direitos adquiriridos, da legalidade, da proporcionalidade, da prossecução do interesse público...
 
A austeridade sempre nos foi apresentada como um mal necessário para construir as bases para um novo desenvolvimento, mas quais foram os resultados dessa mesma austeridade?
 
Pois...
 
Falência de empresas, de pessoais e de famílias, taxa de desemprego incomportável, défice de 10,6% no primeiro trimestre deste ano, recessão recrudesceste...
 
Enfim, um rol de males que projetaram a nossa economia para um patamar de desgraça do qual dificilmente vamos sair nos próximos tempos.
 
Mas, o que diz o Vítor Gaspar relativamente à sua própria demissão?
 
O Xerife Penas teve acesso à carta de demissão do então Ministro das Finanças, mas, desde já, faz um reparo: esta carta não faz jus da capacidade que lhe era reconhecida... É uma carta de conteúdo muito simples, sem qualquer sentido de Estado, sem apresentar nenhuma explicação válida e sem apontar um caminho para sairmos da situação em que nos colocou...
 
Até na sua demissão, ficamos desiludidos...
 
Leiam e digam de vossa justiça.
 
 
 
 
 
 
Xerife Penas falou, está falado!
 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário